Segundo dia de Laurus, expectativas já de um maior número de pessoas presentes por ser sexta-feira, mas com a certeza que o dia cheio seria apenas sábado.

Foto: Rita Mota – @ritafmota.photo | Cape Torment

No dia 21 a abertura das hostilidades esteve a cargo do Death Metal dos portuenses Cape Torment, deram um concerto bem coeso, baseado no seu EP de 2016 e também abordando temas do novo álbum que deverá ser editado ainda este ano.

Foto: Rita Mota – @ritafmota.photo | Junkbreed

Junkbreed, surgiram durante a pandemia, uma formação de caras que já nos são conhecidas, vindas de Switchtense, Primal Atack e Seven Stitches. Deram um concerto energético, que merecia mais público, mas devido à hora a que tocaram, durante a semana, era expectável que assim fosse.

Foto: Rita Mota – @ritafmota.photo | Horus

Depois de uma pausa entre concertos, Hórus iniciam no palco ECOS, infelizmente com a falta do guitarrista Diogo Ferreira. Com um membro a menos, mesmo assim, não desiludiram e deram tudo apresentando o álbum Broken Bounds quase na totalidade.

Setlist:
Okami Kari
Rebel Awakening
Broken Mirror
Disturbed Silhouette
Painted in Black
The Path
Sold the Truth
Haunted by Faith

Foto: Tatiana Pinto – @_thepennylane | Attick Demons

Os portugueses Attick Demons apresentam, de seguida, uma performance sólida e bem conseguida, demonstrando a vasta experiência que detêm desde a sua formação em 1996. Um verdadeiro throwback ao heavy metal dos anos 80 com um toque de modernidade. O público acompanhou vários temas como “Let’s Raise Hell” e testemunhámos várias dedicatórias – nomeadamente ao governo português, e em apoio ao Stop e aos músicos que por lá passaram.

Foto: Rita Mota – @ritafmota.photo | Anzv

Se por ventura alguém pensa que os portugueses não tem muito para dar no Black Metal, estão redondamente enganados, Anzv trazem-nos música de alto esplendor, os seus concertos tem sempre um ambiente intimista, meio às escuras, como uma espécie de ritual, que vale a pena experienciar ao vivo.

Foto: Rita Mota – @ritafmota.photo | Suicidal Angels

Thrash metal old school puro é o que se pode esperar de Suicidal Angels, os gregos contam já com 21 anos de carreira, e são sem dúvida uma das melhores bandas da New Wave of Thrash Metal, formados por Nick Melissourgos (voz e guitarra), Orfeas Tzortzopoulos (bateria), Aggelos Lelikakis (baixo) e o virtuoso Gus Drax (guitarra).
Eram uma das actuações mais esperadas da noite, provocaram o caos expectável em frente ao palco, com circle pits do inicio ao fim da sua actuação, uma actuação bem coesa, os únicos pontos negativos a apontar é que a sua actuação podia ter sido mais longa (mas isso é só a mera opinião de uma grande fã, eheh), e mereciam mais público ainda que a casa estivesse bem mais composta na sexta-feira do que no dia anterior.

Setlist
Jaws (Intro)
Endless War
Bloodbath
Apokathilosys
Bloody Ground
D.I.V.A
Bleeding Holocaust
Years of Aggression
The Sacred Dance With Chaos
Born of Hate
Capital of War
Sharp Dressed Man (outro)

Foto: Tatiana Pinto – @_thepennylane | Synlakross

Os espanhóis Synlakross deram cor ao palco ECOS, depois de um início de tour atribulada pela Europa, que continuará nas próximas semanas. Explosivos, energéticos e incansáveis, os músicos valencianos apresentaram o EP “Ideas are Bulletproof”, para além de outros temas mais conhecidos. Tocavam, ao mesmo tempo, no palco CEVE, Oceans of Apathy.

Foto: Tatiana Pinto – @_thepennylane | Batushka

Talvez a banda mais esperada da noite, os polacos Batushka abriram, cerimonialmente, vestindo hábitos com inscrições e imagens de índole religioso. A banda de black metal entregou uma performance de acordo com o esperado e foi bastante aclamada pelo público português.

 

A noite terminou com o Dj António Freitas e estendeu-se madrugada adentro.

Bandas no palco CEVE: Nada Ético, Inn Cult, Ashes Reborn, Oceans of Apathy.

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