O Xapada Fest abriu a edição de 2024 com concertos a começar pelas 18h e que se prolongaram até de madrugada. Os primeiros nomes a subir ao palco foram os portugueses Resurge, os checos Anime Torment e os alemães Diaroe, com três concertos de rajada até uma primeira pausa mais alargada durante a hora de jantar.
No palco, no entanto, o descanso foi pouco, dados os preparativos necessários para os concertos que se seguiam a partir das 21h.
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A essa hora, os Downfall of Mankind tomaram o palco de assalto, com um concerto arrebatador. Muito acarinhada pelo público, a banda utilizou o seu deathcore sinfónico para apresentar as suas visões e inquietações sobre a existência (ou decadência humana), com (provavelmente) o concerto mais apaixonante da noite.
Seguiu-se o goregrind dos Guineapig. O trio italiano subiu ao palco determinado a fazer suar todos os presentes na plateia, e cumpriu, com o público a ter uma participação ativa no caos em que se tornou a sala.
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À boleia vieram os Devangelic, que, com dificuldade em igualar a interação com o público alcançada pelas duas bandas anteriores, trouxeram um concerto competente de death metal, focado principalmente na apresentação de “Xul”, o seu mais recente álbum, lançado em abril de 2023.
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Surgiu uma pausa maior do que o esperado, com os Epicardiectomy a subirem ao palco com um ligeiro atraso face à programação. No entanto, a espera foi mais do que aceite por todos os presentes, com um potentíssimo concerto de brutal death metal a servir de redenção.
Após a 1h da manhã, numa altura em que se começou a notar mais espaço na plateia, com o natural regresso a casa, para quem por lá ficou houve ainda energia para um concerto de martelos ao alto, com o slamming brutal death metal dos noruegueses Kraanium.
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Para fechar a noite, veio bondage, disciplina e latex envoltos no grind dos Grunt, com uma atuação única, num ambiente diferente.
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