Resenha do álbum de black metal sinfônico australis incarnata da banda Southern Rising

A través de grandes arreglos orquestales, Southern Rising impresiona con fuertes sonidos de black metal sinfónico trayendo en este nuevo disco “Australis Incarnata” temas como la debilidad del ser humano, el miedo irracional, la búsqueda de la transcendencia de la muerte y sueños visionarios.

Southern Rising desde a sua formação demonstrou uma influência definitiva no black metal sinfônico. Southern Rising foi formado em 2020 em Montevidéu, Uruguai, levando elementos característicos do black metal em suas composições, e acrescentando sons de black metal sinfônicos, combinados com passagens orquestrais e arranjos de música coral.

Atualmente é formado por CruX (Aldo A. Fierro) na voz e guitarra; Centauri (Fabian Redondo) na bateria; Corvus (Sebastian Cobas) no baixo e Sculptor (Mateo Reinoso) na guitarra; São músicos experientes na cena metal uruguaia; integrantes de bandas da década de 90 como: Requiem Aeternam, Zenith, Angkor-Vat, entre outras.

Os primórdios do Southern Rising e sua discografia

A banda começa com um primeiro single, intitulado “Somniphobia”, que foi apresentado em fevereiro de 2020, e serviu como música promocional da banda; Segue-se um primeiro álbum de estreia intitulado “Epic Tales of Evil”, lançado a 31 de outubro de 2020, com claros elementos de black metal sinfónico, mas só em fevereiro de 2022 é que tiveram a sua primeira apresentação ao vivo, no “Carnival Fest Metal Camp”, no Uruguai. Para fevereiro de 2023 lançam um novo single, intitulado “Sic Sempre Mortis”; que inicia seu novo álbum.

O álbum de estreia da banda, “Epic Tales of Evil” (2020), mostrou seu domínio nessa fusão, estabelecendo-os como uma estrela em ascensão no reino do black metal sinfônico. As nove faixas do álbum tecem perfeitamente o som característico da banda, levando os ouvintes a uma jornada por paisagens sombrias e atmosféricas e batalhas épicas e triunfantes.

O novo álbum “Australis Incarnata”, apresentado com a sonoridade característica do black metal e ótimos arranjos orquestrais

O som do Southern Rising é uma fusão entre elementos tradicionais do black metal clássico, black metal sinfônico e orquestração clássica. Sua música é caracterizada por riffs implacáveis ​​escolhidos em tremolo, melodias sombrias e vocais corais, que se harmonizam perfeitamente e dão ao ouvinte a sensação de estar no meio de um ambiente sombrio. A orquestração está presente durante todas as músicas, e a vocalização é apresentada através de fortes guturais, que são intercalados em cada música. A bateria tem grande potência, representando o poderoso blast beat, acompanhado de riffs decisivos que caracterizam e dão forma a cada composição.

Este novo álbum intitulado “Australis Incarnata” foi criado entre janeiro de 2023 e janeiro de 2024. Foi quase inteiramente gravado no Fe26 Audio Production Studio, com exceção da bateria, que foi gravada no Sala13 Studio. A mixagem e masterização também foram feitas na Fe26 Audio Production. Ambos os estúdios estão localizados em Montevidéu, Uruguai. CruX foi o principal responsável pelos arranjos musicais, orquestrais e corais, devido à sua formação em produção musical e orquestração na University of Berklee College of Music, em Boston – EUA.

O álbum é um lançamento independente, produzido por Aldo A.Fierro e Southern Rising. Apesar de ser um lançamento independente, no Uruguai existem 4 distros que possuem este material em seu catálogo, como: Rizoma Discos, Kissero Distro, Bastard Records e HDM Discos.

A arte da capa de Australis Incarnata foi feita por Gragoth (www.luciferiumwargraphics.com), que cria conteúdo original e próprio baseado em ideias que trocamos durante a criação do álbum.

O álbum está disponível em dois formatos:

Físico: Em CD Digipak (CD replicado, também chamado CD Pro, produzido nos Estados Unidos)

Digital: Tanto em plataformas de streaming quanto em sites de download digital, disponíveis em diversas plataformas, como: spotify, apple music, youtube music, amazon music, tidal, deezer, pandora, Claro music, bandcamp e muito mais.

 

track list. Análise de cada um dos temas de “Australis Incarnata

  1. inferus exurior (2:00): Essa primeira música é instrumental, e lembra uma marcha épica, levando o ouvinte a um clima tenso, como se quisesse nos contar uma história ou o início de algo.
  2. molothrus (7:23): Conta-nos sobre um local habitado por parasitas e sanguessugas, onde vivem mentiras e armadilhas. Existe um vigarista, que é um ser cruel e que consegue enganar os justos; Sendo esse ser onipotente aquele que faz com que quem ali entra entregue seus desejos, conseguindo assim se alimentar desses desejos, alcançando a imutabilidade. Essa música possui arranjos orquestrais e riffs melódicos com influência do black metal. O nome da canção vem dos pássaros chamados “lordos”, inspirado em uma conversa entre uma vítima e um agressor e como o ser humano (através da canção e metaforicamente) pode ser afetado por demônios, por pessoas e instituições.
  3. Tidal wave (7:09): A letra fala sobre o ser humano diante dos reflexos da criação, onde existem sons claros dentro da mente (pensamentos), que deixam a mente perplexa, pois os pensamentos costumam ser tolos, arrogantes, covardes e medrosos, tornando-se um maremoto. de ideias e loucura, quase perdendo a sanidade. Também nos fala sobre a falta de jeito e a ignorância que existe no mundo e como essas ondas de ignorância chegam em ondas às nossas mentes. A música mistura o black metal tradicional com o black metal melódico, além de adicionar riffs pesados. Começa com o som suave de uma orquestra, e uma voz gutural, dando lugar ao que será a melodia de um piano e um riff melancólico, que mais tarde se converterá em potência estrondosa, através da musicalização da orquestra e do claro e som alto de tambor.
  4. Sic Semper mortis (7:34): Essa música é a continuação do primeiro álbum da mesma banda, intitulado: “epic tales of evil”. Este tema pode ser descrito como uma oração dentro da própria igreja, onde a pessoa pede o exílio glorioso ou a fuga dos seus pecados e mentiras, mas não consegue escapar do abismo e da morte. Neste tema vê-se claramente como o ser humano tenta salvar-se da morte ou transcender, mas é impossível. Quanto à instrumentação, é possível encontrar um black metal claro com riffs trêmulos, levando o ouvinte quase no final da música, através de uma voz angelical, a uma passagem tranquila em direção à busca pela fuga impossível da morte.
  5. The sojourners (6:59): Essa música fala sobre os pesadelos que o ser humano tem em um mundo de loucura sem limites. Onde aparecem antepassados ​​e pessoas que já não habitam esta terra, tornando-se figuras, palavras e experiências através do próprio ser. Esta música mergulha o ouvinte num eco de pensamentos, onde o som é acompanhado por arranjos orquestrais e black metal melódico e triste.
  6. monochromatic void (7:21): A letra leva o ouvinte à solidão e à tristeza que o ser humano vivencia, até mesmo se vendo refletido em seu corpo; sentindo uma dor desafiadora, cavando fundo, trazendo desespero. Ao mesmo tempo, ele busca ajuda espiritual e não a consegue, só há medo, tempo passado no nada, vazio e tortura. O som que pode ser experimentado nesta música é geralmente o característico black metal sinfônico, com partes lentas e atmosféricas. Os interlúdios e pontes criam sons épicos e a orquestra assume um papel de liderança nestes interlúdios. Existem sons semelhantes à tristeza e à escuridão.
  7. dusk & dawn (2:08): Este álbum termina com esta música, sendo uma música instrumental, que remete à música instrumental do início do álbum “inferus exurior”, referindo-se à escuridão até o amanhecer.

Podem escutar todo o disco através de Spotify:

También está disponível no Youtube:

Nota del editor: 8.5/10

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