A chegada ate o local do festival foi complicada para muita gente, mas enfim chegando ao fest fui dar uma caminhada e conhecer a estrutura.
Banheiros para tomar banho, banheiros químicos separados para uso normal.
Área para almoço, venda de cachorros quentes, bar estruturado, tenda para palco, camarins, campo de futebol e área devida para acampar e montar as devidas barracas.
O lugar é de primeira, o som estava muito bom, o palco muito bem montado, estrutura do ambiente aprovada!
O ponto negativo foi a passagem de som das principais bandas , Claustrofobia e Projetc 46 que demorou muito e acabou atrasando o festival em quase 3 horas. Sabemos que queriam deixar a melhor estrutura para os fãns, mas acabou prejudicando o fest.
As bandas …
16:25 a primeira banda ainda passava o som para começar , e as 16:40 Iron Killers é uma banda muito boa, mas como já me conhecem banda cover para mim é desperdício de talento.
Em seguida apreciamos a Texas Funeral Blues de Tubarão – SC, representando a velha guarda do rock n roll com muita ironia e cafagestice nas letras eles misturam tudo isso ao blues e sai uma mistura mágica que aos poucos foi ganhando o publico que aparentava estar mais sedento por violência sonora.
Fortrees é o nome da terceira banda a se apresentar, e iniciaram a apresentação com um trecho muito interessante: “solte a America”, com certas influências dethrash metal e melódico com vocais limpos e líricos conseguiu levantar algumas cabeças que ainda estavam nas barracas.
WarHell foi a quarta banda a subir ao palco, e a galera já abriu mais rodas e foi mais presente a frente do palco, com um som muito bem feito e que teve ate uma homenagem ao jogo ” doom “ . Com Pegadas de death e thrash metal a coisa começou a esquentar fazendo jus ao nome da banda , fizeram um show curto de 12 musicas mais ou menos se não me engano contando com 9 próprias e 3 covers, um deles do Mutilator “Raisethe strange”.
Abeastnence fez as vezes e tocou vários clássicos do metal, outra banda boa.
Diemortinate foi a sexta banda a se apresentar, mesclou músicas próprias ao covers , porém covers em excesso, seguem uma linha de um velho e bom rock n roll , em muitos momentos se percebem influencias de bandas como Black Label Society, se focarem somente em material autoral terão futuro.
Don Capone foi a sétima banda da noite, puro rock N roll, e colocou todo mundo pra se mexer, excelente banda, bastante profissionalismo no palco e muita qualidade, pura demonstração que eles não estão ali pra brincadeira.
Project 46, apenas confirmaram o que todos sabiam, o chão ia tremer, hardcore , metal violência, brutalidade joga tudo isso no chão de longe e depois olha pra baixo pra ver o buraco La vai estar escrito Projetc 46. A banda dispensa descrições e nem tem como fazer tamanha qualidade. Eles só tem 5 anos de idade como banda e já alcançaram muitos degraus, e devem seguir subindo muito mais. Teve participação especial do Diijy Rodrigues da Ponto Nulo no Céu que fez todo mundo ia a loucura .
Então já entrando na madrugada veio Claustrofobia, que todo mundo esperava, quem tava dormindo levantou das barracas sem saber o que estava acontecendo. Era a loucura do metal maloka no palco. Quem já não tinha energias , conseguiu se mexer sem saber como, e as rodas tiveram seu ápice do dia. Com muita humildade eles fizeram um show brutal e inesquecível focando mais no ultimo cd “Peste”, fazendo um cover do Raimundos e satisfazendo a loucura de todos os presentes. Vale ressaltar que o publico foi praticamente a metade do esperado, e mesmo assim as bandas se mataram no palco, e como o próprio claustrofobia disse, não adianta reclamar quem não veio, quem não veio perdeu, temos que agradecer quem veio aqui!
Alcoholic Trendkill começou a tocar eu já tinha perdido a hora, mas os fieis são fieis e estavam La na frente do palco curtindo o som dos caras, que por sinal é excelente. Eu que não conhecia a banda fiquei surpreso com a qualidade, e por sinal nem sabia que o André era um bom baterista, na verdade não sabia mesmo que ele era baterista hahaha. Ótima banda quem não ouviu, corra atrás.
Battalion foi a penúltima banda do sábado. Alias Domingo? Não importa, a tempos não ouvia uma banda tão boa e com tanta violência no palco, destaque pro baterista que destruiu.
Fuzilador foi a última banda,e tinham apenas 5 pessoas a frente do palco, fatos que acontecem com todas as bandas, mas se engana que isso foi desmotivação, a banda fez uma excelente apresentação e incomodou quem estava dormindo com toda certeza, fez o chão tremer.
Domingo ….
A banda Frenezi foi quem abriu o dia, com apenas uma hora de atraso, todo mundo de ressaca e cansado da longa jornada do dia anterior, não conseguiram agitar muito o publico. E no show deles tivemos a desagradável e lamentável noticia que cervejas foram roubadas do bar durante a noite (pausa do evento), não obtivemos muitas informações, mas sabe-se que pelo menos um dos indivíduos foi identificado, porem INFELIZMENTE não foi punido nem retirado do evento, mostrando que ele poderá voltar a fazer isso tranquilamente novamente. Na opinião do CULTURA EM PESO, deveria ter sido retirado do festival e ter pago pelo que fez.
Estima-se que houve um prejuízo de mais ou menos 600 reais para o bar.
Stigmatta foi a segunda banda do dia, e confesso que fique muito surpreso com a banda, impecável no palco fizeram um ótimo show, lembrando In This Moment e The Agonist a vocalista mostrou todo o poder da sua voz e chamou muita gente para a frente, faltou um pouco de presença de palco por parte dela, mas experiência se ganha com o tempo, e talento ela tem. Se você busca ouvir um bom metalcore no sul, procure essa banda.
Krucipha de Curitiba mostrou como se faz um bom som colocando as raízes das origens de seu país sem perder o peso, usando percussão bumbo gaucho leguero, porém com duas baquetas ( o original usa-se somente uma)e sem bagulhão, e mais um latão destruíram tudo no palco, infelizmente todo mundo estava ultra cansado e somente umas almas agitaram a frente do palco, porém conseguiram aglomerar muita gente a frente do palco. Somente um desavisado confunde a banda com Slipknot, a coincidência para na percussão, com uma clara influência de sepultura eles expressão a cultura do Brasil. O som varia de Thrash a death, impecável !
R & R Doctors mandou o bom e velho rock n roll que em momentos lembrava Black Sabath, Led Zeppelin e bandas do gênero, muito boa.
Feel Alive é uma banda que faz bastante covers e desperdiça seu talento, porém as musicas próprias não deixa a desejar, e centraliza a atenção de qualquer um que esteja perto. Para mim tem muitas influências de New Metal e thrash metal tradicional.
Faltavam os shows de Khrophus , Symbolica e Distressed, porém houve imprevistos e com os atrasos tive que deixar o festival antes do fim.
Com a Khrophus a entrevista será lançada logo em Breve, já as bandas Symbolica e Distressed serão procuradas para entrevista!
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