SHADOW OF SADNESS de Itapema, foi a primeira banda a tocar, não pude ver muito do show pois cheguei um tanto atrasado.
Do pouco que vi posso dizer que é um death metal melódico executado com maestria, mas o público se manteve quase que em sua totalidade inerte, lembrando o publico americano que é difícil de se conquistar, do tipo analítico, bem observador.
Um problema recorrente para todas as bandas foi um dos microfones que esteve baixo a noite toda,e atrapalhou os agudos e grunidos dos vocalistas.
STEEL WARRIOR de Itajaí, trouxe na bagagem nada menos que 18 anos dedicados ao heavy metal, com uma pegada bem oitentista, tocando músicas de toda a sua carreira, inclusive de sua primeira demo tape. Um retorno quase 10 anos depois a Criciúma, com guitarra e baixo bem alinhavados fizeram uma boa apresentação, porém em alguns momentos a bateria se mostrava um pouco desconexa, principalmente nas viradas, mas depois o motor voltava a funcionar.
Chegou a vez da Semblant de Curitiba, e nesta hora a casa já estava cheia.
Demora excessiva na troca de palco, segundo informações da banda , estavam aguardando chegar um amplificador para começarem a apresentação.Mais uma vez o microfone voltou a ser destaque negativo, e quem sofreu na ocasião foi Mizuho Lin, quem em várias partes do show, não se ouvia quase nada da voz dela, ainda levando em consideração que a bela voz de Sergio Mazul estava quase que literalmente tampando a de Mizuho, neste dia mesa de som e bandas não falaram o mesmo idioma.
Outro fator que atrapalhou a qualidade da apresentação da Semblat, que ja tive oportunidade de ver no Otacílio Rock, foi a microfonia, os vocalistas da banda sofriam em se posicionar para conseguir conter os ruídos. Tirando os percalços foi uma boa apresentação.
As 2:30 da manha chegou a vez da Imperious Malevolence, ja conhecida nacionalmente por executar com destreza ímpeto e violência um brutal death metal de enorme qualidade.
Porém durante o show não vimos metade do publico que permaneceu durante o show da Semblat, muitos ficaram do lado de fora, mas mesmo assim, o trio curitibano trouxe o chaos e a destruição no palco criciumense, e levou a um inicio de delírio durante arquiteto da destruição.
Eximindo a produção da condução da mesa de som, foi mais um festival bem produzido com boas atrações ao público local, que nos ultimos 2 anos quase não tem tido opções de eventos do gênero na cidade, e que agora vê o metal se levantar das chamas embaixo da terra.
Link do evento:
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Em breve as fotos estarão na pagina oficial do facebook do Cultura em peso, acesse clicando aqui.