Rev raptor é uma banda de Heavy metal, com uma pegada de Thrash que teve seu início no ano de 2014 em brasília. Após algumas revira voltas pela banda, e um tempo sem apresentações, em 2019 a banda está de volta com nova formação, novas músicas, e todos dispostos a espalhar o caos e fortalecer nossa cena com o mais puro aço!

O Cultura em peso (CEP), foi atrás  e trocou uma ideia com o vocalista da banda, Felipe Roadkill. Se liguem!!

 

CEP: Como surgiu a banda? Por qual motivo resolveram se separar e onde costumam ensaiar?

Roadkill: A banda surgiu  com esse nome no fim de 2014, e a ideia era uma banda de Heavy tradicional mesmo. Eu chamei ex companheiros de outras bandas que tive, no caso a Sangue Verde (Zenom), o Draculea (Stainer) e Hudo,  e nós começamos a ensaiar numa biblioteca que havia na casa dos dois últimos. Logo rolaram desentendimentos causados pela visão diferente de vida e aspirações dos membros, e a banda entrou num hiato de quase um ano. Agora a formação se estabiliza com RoadKill (Vocal), P.P (WarSide, Deathrazer) e  Rodrigueira(Vigor, Ex Acid Speech) nas Guitarras; Lucas Guerra (Transtorno Nuclear) no Baixo, e  Zenön (Evil Corpse) na bateria. Atualmente a banda se reúne no P.sul para ensaiar, onde residem o vocalista e o baterista.

Foto: Lethicia Sulz.

CEP: Sobre os integrantes, como são cada um e o que fazem? Tem algum integrante que mais “aparece”?

Roadkill:  A gente gosta de Metal antes de tudo e é isso que nos uniu em torno de um proposito.Acredito que eu seja o cara que dá mais trabalho na banda, mas normalmente a galera é bem responsável. Os caras trabalham, estudam e tocam em outras bandas, a gente é uma galera bem centrada com a vida e em fazer esse corre pra continuar tocando. Nós temos um galã na banda, que é o Rodrigueira e todas as meninas ficam loucas com ele. Tem um menor de idade que a gente já corrompeu, um pai de família que teoricamente é a pessoa mais responsável da banda, um guitarrista shreder com uma leve tendência ao alcoolismo, e eu, que só canta mesmo.

CEP: Fale sobre as músicas, letras e ideais.

Roadkill: Eu comecei a compor essas músicas em meados de 2014, e o objetivo era ser uma banda de Heavy mesmo, mas como a gente veio da escola Thrash, é quase natural que nossas musicas soem mais aceleradas, porém com mais melodias nas guitarras e vocal, com uma pegada que as vezes remete ao punk e um quê de Hard Rock. O objetivo é soar como uma banda de Metal da primeira metade da década de 80, e todos os integrantes que estão e passaram pela banda são compositores ativos.

CEP: Ja passaram por algum vexame, roles zoados, shows e eventos que deram errados, e afins?

Roadkill: Se você é um frequentador aivo do underground brasiliense provavelmente ja viu muitos vexames nossos, eu mesmo sou frequentemente encontrdo dormindo nos lugares mais aleatórios depois de um pt daqueles, não é algo que eu me orgulhe mas vida que segue. Tem uma galera meio pirada que segue a gente, e todo show tem essas pessoas que vaiam a gente e xingam a banda, mas eles sempre tão lá e sempre agitam pra caramba com os sons, vai entender. Eu penso que se vc curte nosso som e se identifica com o que a gente faz vc no mínimo tem um parafuso a menos, pq é uma banda de cara que ta foda se pra tudo isso que ta ai, a gente só quer tocar. Todos os nossos rolês são zoados até certo ponto, mas o maior vexame foi nosso guitarrista e baixista antigos não terem ido pra um show simplesmente porque não quiseram e a galera e a organização cobrando a gente… é claro que depois disso a formação teve que mudar

CEP: Qual a dificuldade de ter uma banda, baseado nos problemas que já chegaram a passar?

Roadkill: Essa pegunta é resposta padrão entre todas as bandas underground: DINHEIRO!! A gente vai se virando como pode pras coisas acontecerem, mas gravar uma parada legal, com uma produção foda é algo que consome bastante tempo e dinheiro, e só manter a banda funcionando, em relação de manutenção de instrumentos e ensaios, já é algo bem custoso. Mesmo assim a gente já tá na fase de pré produção da nossa demo, que vai se chamar Deathless as evil, e não pretendemos parar tão cedo.

CEP: Música favorita dos integrantes, show favorito?

Roadkill:A musica favorita minha e do Zenön é a Deathless as evil não é a toa que vai ser o nome da demo. o PP já prefere a Promisse of Sanity. Já o Lucas e o Rodrigueira ainda não se pronunciaram. Meu show favorito foi com o VELHO na profana cia anciã, pela interação com o público e também por abrir o show da lenda do Black Metal nacional.

 

CEP: Quais as Inspirações e objetivos da banda daqui pra frente?

Roadkill: O Objetivo é gravar, depois fazer um monte de show, depois gravar de novo, depois fazer mais show, depois gravar de novo… até a gente não aguentar mais. As minhas inspirações vem das bandas old school, como Metal Church, Living Death e Exciter, da erva do diabo e das vivencias boas e ruins do underground. Os caras são assim também, um bando de saudosista que querem fazer um som old school agudo, rápido e livre de groove e modernidade!!

CEP: Quer deixer uma mensagem pra galera que curte?

Roadkill: PRATIQUEM O METAL EM SUA VIDAS! Não é só sobre musicas e Visu, vocês tem que viver isso no dia a dia e manter a chama acesa. O Metal é mágico, poderoso, e pode te levar onde você quiser chegar!! Respirem o undergound e façam algo pela sua cena local, a união em torno de um objetivo em comum faz coias incríveis acontecerem! STAY METAL!

Agradecimentos: Gostaria de agradecer às bandas Evil Corpse e Transtorno Nuclear, por dividir os perrengues e o espaço de ensaio com a gente,  todas as pessoas que estão envolvidas no underground em todos os seus aspectos..  A Lethícia e o Cultura em peso pelo espaço disponibilizado! Abraços!

Entrevistado: Philty RoadKill.

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