Previsto para ser lançado em 14 de abril de 2023 pela MDD Records, a mais nova obra prima da banda alemã possui uma pequena amostra do que está por vir com o single “Feeding the Decline”, faixa de estreia do novo álbum já disponível nas plataformas digitais.
Serão 12 músicas que irão literalmente explodir a mente dos que duvidam do que a nova onda de thrash metal é capaz de criar, escritas pelo ex-guitarrista do Sodom Andy Brings e produzida por Corny Rambadt (Sodom, Disbelief, Darkness).
A explicação para isso? As maiores inspirações para este trabalho impecável que está por vir baseiam-se simplesmente em bandas como Kreator, Slayer, Sodom e o nosso Sepultura, mostrando mais uma vez o poder de alcance e de alta referência instituída pelo metal brasileiro.
Os fundadores da banda Andy Doé (guitarra), Matthias Lange (baixo) e Mathias Schmidt (bateria) não economizaram detalhes para deixar cada nota e melodia mais viciante possível durante todo o álbum.
Um thrash metal que supera expectativas e surpreende a vanguarda do metal extremo só podia ter os vocais liderados agora pelo então Marc Grewe (ex-Morgoth e Insidious Disease), resgatando que o clássico sempre é uma ótima pedida aos amantes de som imponente.
Inaugurando o álbum com um belíssimo violino que logo transita para a guitarra rápida, Feeding The Decline chega com os dois pés no peito carregado de uma força abissal original do vocal matador de Marc Grewe, trazendo toda sua fúria sanguinária. Tudo o que o Thrash metal precisava!
Em seguida, a faixa Walking Out On You possui uma pegada forte, técnica, com predomínio dos riffs pesados e bateria marcante nos trechos que antecedem o refrão da música, que também possui sua marcante característica dos graves.
The Final Illusion começa com um mistério, escondendo o poder que está por vir nos vocais de Grewe. Guitarra pesada nos graves. Um pouco mais lenta das outras
Iniciando com uma bateria de peso, Over Your Dead Body possui rápidos riffs de guitarra, caracterizada também com uma boa presença dos backing vocals.
Unholy Water cria uma atmosfera de ansiedade para ouvir logo os riffs iniciais, com predominância de notas graves, bateria acompanhando no mesmo feeling e com um refrão matador, perfeita para ouvir descontando toda a nossa raiva em um treino ou na roda punk.
Too Much Pain is Not Enough é uma faixa que inicia com o som característico do baixo de Matthias Lange, barulhos de entulhos, faca, líquido… o preparo que antecede a entrada triunfal de todo o peso da guitarra e dos vocais. Os pedais duplos de Mathias Schmidt reforçam a personalidade da banda, tornando essa música definitivamente digna de mosh brutal.
Deathstar Spangled Banner inicia com um início muito característico carregado de velocidade e peso do riff imbatível das guitarras e vocal poderoso, tornando impossível não ouvir essa música sem querer sair empurrando tudo e todos no meio de um glorioso mosh.
The 4th Wall possui uma sonoridade marcada com um pouco mais de lentidão, dando a oportunidade de sentirmos cada peso das notas, sem deixar de conter os pedais duplos que trazem a velocidade e força nos momentos certos.
Com uma pegada mais descontraída e leve das outras faixas, When In Doubt: Kill! não desaponta os fãs do thrash e os presenteia com um refrão forte, digno de ser cantado em coro.
Os agudos da guitarra dão start na faixa Put Down That Weapon, seguida do peso inconfundível que já se tornou característica da banda, com um refrão potente, rápido e intenso.
Two Handed Game possui uma introdução de emocionar qualquer headbanger fã de thrash: vocais e instrumental que se misturam em uma unidade potente e única.
Fechando com chave de ouro, a última faixa Terrorvision Quest entrega o mais puro néctar do thrash do início ao fim, riffs iniciais com muito peso da bateria, guitarra dominando toda a sonoridade e um vocal marcante com notas mais agudas que entram na nossa mente.
Essa é uma obra de arte para ser degustada em alto e bom som, seja pelos amantes da vanguarda do Thrash, seja para quem tem curiosidade em descobrir outros gêneros do metal e deseja ser surpreendido logo de cara.
Nota da editora: 10/10.