Capiroto Fest

 

Com um nome nada usual, mas que chama a atenção de qualquer headbanguer, e com Brujeria sendo a headline desta festa, Brasília ficou ansiosa por este festival, que não somente supriu as expectativas como deu condições aceitáveis no preço daquela gelada que a galera curte.

E ainda nos apresentou um fato curioso, churrasco de graça, na faixa, o famoso 0800 para todo o público antes da festa começar, não fosse o diluvio (Seria Deus tentando impedir el Satanismo começar?) teríamos mais gente.

Foi um festival pegado do inicio ao fim, com um palco nos velhos moldes do underground, praticamente no chão. O que levou a “capirotagem” toda a loucura quando o som explodia nos ouvidos.

As bandas ….

A banda Caligo foi a encarregada de abrir o evento, Felipe CDC concentra suas energias em sua nova banda, um guerreiro que sempre lutou e permanece lutando pela cena candanga , cantou vorazmente ecoando o caos na capital federal, era só o começo ….

Se a noite vai ser de desgraceira não pode faltar RM. Ressonância Mórfica, um dos maiores expoentes do underground goiano de todos os tempos, foi a responsável de vários pescoços deslocados e hematomas  com seu repertório insano voando do grind core ao death metal, destacando “Teratismo” o mais novo soco do grupo.

Na sequência tivemos a banda Kamura com um som bem pesado e levando a galera a esquentar mais ainda com um som bem consistente e agressivo segurando a peteca para a subida da banda Nervo Chaos de São Paulo.

Nervochaos como sempre fez jus ao seu nome, no palco eles destruíam tudo, obrigando a galera a abrir o pit circle e o tempo fecho, muitos speeds e bate estaca na bateria um vocal muito distinto e agressivo.

Em seguida vem o Bruto com 15 anos de carreira, muito thrash pancada, com o Kbeça outro grande guerreiro que incendiou o lugar com a banda e um público muito fiel e ativo que volta e meia cantava com eles e ao mesmo tempo a porrada comia no pit circle voraz deixando o público nervoso (hehe no ótimo sentido) e mais agitado ainda para a entrada dos maníacos do DFC que como sempre chegaram com seu set list de 40 músicas e tocaram quase todas as 40 hehe com muita knela e sangue no pit cirle deixando o local em fúria com suas músicas rápidas e letras fortes que retratam a realidade de Brasília na sua forma mais sanguinolenta e crua.

Infelizmente tivemos a baixa da banda Valhalla que era muito esperada pelos seus fãs, provocada por  um atraso de 30 minutos em que o  Brujeria  não abriu mão, e então infelizmente não vimos essa banda Feminina muito foda tocar e devido a isso eu digo que o show não foi perfeito.

Enfim sobe ao palco a banda da noite Brujeria incendiando o público sem nem sequer terem aberto a boca para cantar, só tenho uma palavra pra descrever: Brutalidade , o clima realmente pesou, tocaram todos os seus clássicos e quando Juan Brujo sacou su machete “o facão do mal” A galera entrou em desespero total, a roda ficou muito mais quente e com eles veio a Marcha del Ódio , Matando Gueros ,La migra e division del norte , deixou a capirotem inclusive eu em êxtase ,fizera um show agressivo muito mais que o esperado definindo excelente apresentação.

Resumindo o show foi excelente, só não foi perfeito devida a falta de uma banda subir no palco, mais a organização foi ótima o local não poderia ter sido outro, só dificultou um pouco para as fotos (Não tive o acesso devido ao palco para melhores fotos), alguns problemas com falta de cerveja, mais nada que diminuísse a qualidade da produção do show feita pelo KBEÇA, um puta show com direito a churrasco ,aparelhagem de som impecável e somente bandas fudidas que arrebentaram e todas suas apresentações.

 

Texto: Thiago Chaminé (Facebook)

Revisão de redação: Cremogema (Facebook)

 

Fotos: Thiago Chaminé

Tratamento de imagens: Cremogema

 

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Cremo
Sejam bem-vindos ao meu mundo onde a música é pesada, a arte visual é uma paixão e a tecnologia é uma busca incessante pela excelência. Sou um aficionado por Death, Thrash, Grind, Hardcore e Punk Rock, trilhando os ritmos intensos enquanto mergulho no universo da fotografia. Mas minha jornada não para por aí; como programador e analista de segurança cibernética, navego pelas correntes digitais, sempre sedento por conhecimento e habilidades aprimoradas em um campo em constante mutação. Fora do reino virtual, vibro intensamente com as cores do Boca Juniors, e meu tempo livre é uma mistura de leitura voraz, exploração de novos lugares e uma pitada de humor. Seja nas areias da praia, nas trilhas das montanhas, acampando sob as estrelas ou viajando para terras desconhecidas, estou sempre pronto para a próxima aventura. E claro, não há nada que eu ame mais do que arrancar um sorriso do rosto das pessoas com minhas piadas e brincadeiras. Junte-se a mim nesta jornada onde a música, a tecnologia, o esporte e o entretenimento se entrelaçam em uma sinfonia de diversão e descobertas. E lembrem-se: Hail Odin e um firme 'foda-se' ao fascismo e ao nazismo!