O festival foi variado, incluindo bandas de “trves gêneros” e bandas com diferentes influências. A maioria eram grupos mexicanos, mas o Chile mandou representantes muito bons, além do convidado especial Exist Immortal, do Reino Unido. Os 2 dias do festival foram diferentes um do outro, mas ambos foram muito bons. Aqui está o que eu achei mais notável sobre cada banda:

Archai Porta. O festival de metal começou com uma banda de rock progressivo. Foi bom começar não apenas com algo mais leve, mas algo em que os instrumentos são montados de maneira diferente. Archai tem boas batidas, com algum trabalho vocal que certamente se alinha com a instrumentação. O baterista me disse que o próximo material que eles lançarem será mais voltado para o metal; Com as bases que eles têm, é um trabalho que eu gostaria de ver.
Obs: Algo aconteceu com as primeiras fotos desse dia e só tenho uma dessa banda :/.
Ulthar. Não costumo ouvir Power, mesmo assim, gosto de encontrar uma boa banda. Ulthar tem uma voz e riffs bem típicos do gênero, ocasionalmente alternando com riffs um pouco mais pesados. Mesmo que você normalmente não ouça gritos altos e limpos, você pode experimentar esta banda. A apresentação deles foi dinâmica e divertida, pois a banda mostra conexão e se diverte no palco.
Putresence. Entre Archai e Ulthar foi do rock ao metal, mas não foi um passo tão grande. Não foi assim entre Ulthar e Putresence, a 3ª gangue. Com tambores perfurantes e guturais agressivos, Putresence deu um salto ao extremo neste festival (Grind/Death). Todas as suas músicas são enérgicas, mas uma que se destacou foi seu último single, Liquefied Brain Methods.
Seguiu-se Velomic, autodefinido como metal Mexhica (Mexica é um nome mais correto para a cultura que fundou Tenochtitlán, comumente chamada de asteca). Sua apresentação começou com um ritual, o vocalista usando uma máscara de caveira, com um joelho no chão, no centro do palco, e com uma chama acesa na frente. Enquanto isso, a bateria tocando bateria de forma tribal, e a guitarra distorcida seguindo o ritmo da bateria. Entre as músicas, o vocal faz apelos para não esquecermos nossas raízes, não esquecermos nossas origens, pois essa é a mensagem geral das letras e da banda como tal. Uma banda que sem dúvida é melhor apreciada ao vivo.
Fxck the monster. Que prazer essa banda está te fazendo soar. Letras críticas e sinceras, uma batera bacana, uma guitarra que faz o que quer e um baixo que marca presença. A banda toca principalmente Hardcore/Nu-Metal, mas você pode dizer que eles têm influências diferentes. E se você gosta Brujería o Thell barrio, seria bom se eles os ouvissem.
Nexus (metal progresivo). Muitas cordas, algumas músicas são tocadas por 3 violões, um deles com 8 cordas. Honestamente, eu não “vibrei” com essa banda, exceto na última música. O baixista e o guitarrista tiraram os instrumentos, pensei em trocar por uns com afinação diferente, mas ele largou a guitarra e pegou o baixo; ela foi até um microfone, era uma música pra 2 vozes, “Tá chegando”, que eu achei muito bem construída.
 
Os británicos Exist Immortal (metal progresivo): Outro momento de honestidade. Eu não conhecia essa banda, e quando eu procurei antes do festival, eles soavam bem, mas não me chamaram a atenção. Vê-los ao vivo mudou minha opinião. Do início ao fim, eles colocaram toda a sua energia, interagiram com as pessoas e se divertiram uns com os outros. Esse dinamismo não é apenas divertido de assistir, mas alimenta as músicas. Em uma das últimas músicas outra pessoa pegou o microfone, para fazer guturais (senti falta de quem, mas um amigo da banda). Ele era um pouco tímido, era rápido dentro e fora do palco, mas gritava muito bem. Que divertido foi fotografar essa banda.
O primeiro dia do festival foi encerrado pelos Anima Tempo, que tocam death progressivo com influências de Hans Zimmer, o que lhes confere um toque épico. Exist Immortal ativou as pessoas, e a Anima manteve, a ponto de não saber quem na plateia eram seus amigos e quem eram seus fãs, porque a essa altura o clima era de festa, porque parecia que a Anima não era ele hesita em se divertir no palco.
Eles tocaram Deceitful Idols e Saeger Equation, seu último single, no entanto, a música com a qual fecharam foi uma surpresa. Gian (guitarra base e backing vocals) mencionou que teria que ler porque não conhecia muito bem a letra, mas tinha certeza que todos sabiam. A música era Everybody dos Backstreet Boys (claro, versão metal), que gerou risos e entusiasmo no público, que de fato a conhecia e cantava. O vídeo está disponível no Facebook deles, caso você queira vê-lo.

No final, Anima e Exist ficaram para tirar fotos e conversar com as pessoas. Falei com Gian e Pavel (da Anima) para uma futura entrevista do Anima Tempo para a Cultura Em Peso. E tiraram essa foto minha com o Exist e o baixista do Nexus, alguns posando, outros brincando e um olhando pro outro lado, haha.

Estas e outras fotos em alta resolução:

 

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