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Resenha e videos: Iúri Cremo
Fotos: Iúri Cremo e Soraia Antunes.
A sétima edição do festival pode ser considerada a melhor de todas, nem a chuva atrapalhou.
A união mineira viu o maior público de todas as edições comparecer, próximo das 500 pessoas, ainda no final da tarde nós tivemos um bate papo de quase meia hora com parte da produção e foram reveladas até novidades interessantes para as próximas edições.
Você pode conferir no vídeo abaixo:
Com uma mescla muito bem calculada o evento trouxe Motorcocks (Rock n Roll), Orquídea Negra (Heavy Metal), Simphony Draconis (Black Metal), Worst (Hardcore) e Torture Squad (Thrash/Death Metal), em uma busca pela união de cenas e amigos.
Worst e Torture chegaram na casa por volta das 18:30, reconheceram o local, deixaram equipamentos e seguiram para o hotel, nenhuma das headliners fez passagem de som.
A Motorcocks foi a responsável pela passagem de som, e claro abertura do evento.
O grupo que adotou Criciúma como sua cidade a alguns anos abriu o evento, com seu rock n roll rápido e irreverente, com influências de Chrome Division e
Motorhead.
Eles tocaram músicas de seu cd “Blood Drive”, destacando Speeding on the Road, Motorcocks e Blood Drive, também fizeram algumas homenagens a seus idolos, como Raul seixas com a música “Rock do diabo” em uma versão feita por eles mesmos.
Com a pontualidade seguida a risca a banda teve um público relativamente pequeno, já que pouca gente havia chegado a casa.
Confira a entrevista com a Motorcocks:
A segunda banda da noite veio de Porto Alegre, Symphony Draconis horda gaúcha de Black Metal, que foi um dos destaques do Otacílio Rock festival deste ano, apresentaram um show de muita fúria, violência sonora e renunciação a espiritualidades. A chama negra se apossou do palco na União Mineira.
Este ano eles completam 10 anos de estrada, e são uma referência no sul do país se tratando de metal extremo, seu show, foi baseado no cd “Supreme Art of Renunciation” de grande repercussão e feedbacks extraordinários.
Confira a entrevista com a horda logo abaixo:
Orquídea Negra de Lages – SC, completando 30 anos de dedicação ao heavy metal fizeram o show talvez com maior público ate o momento. Em uma magia contato direto com a galera, sintonia intima de banda e público. Eles que tocaram em Criciúma em 2006, demoraram 10 anos para retornar e fizeram um show magnifico iniciado com “Surrender” e “Christmas night”. Destacando “Blood of the Gods” música do cd de mesmo nome que tem feito bastante sucesso, inclusive chegando a Europa, seguida por “Raimbow in the Dark”, ficou claro que um retorno da banda era muito esperado pelo público local. A banda encerrou seu show com Heaven and hell com pedidos de “mais uma”.
Worst hardcore de São Paulo, era muito aguardando, pois a maior parte do público local era do metal, e não se sabia qual seria a resposta deles.
Formada por Fernando (Ex Korzus, Pavilhão 9, First Blood, Paura, Treta HC) e Monstrinho (Ex bateria do Presto?), a banda carrega um discurso de ódio, raiva e inconformismo. O Presto? até então era a banda que mais apresentava o ódio em suas letras no hardcore extremo paulista, Treta HC por si só já fala oque representa, e toda essa fúria muito bem multiplicada estava no palco do Inferno. Completando o time Ricardo Brigas e Thiago hospede fecham o quarteto.
Com três trabalhos lançados, “Te Desejo Todo O Mal Do Mundo”, “Cada Vez Pior” e “Instinto Ruim” Worst, já é considerada uma das grandes bandas nacionais de hardcore e por onde vai recebe carinho e respeito.
Super carismáticos e atendendo todos os fãs antes e depois do show, o Worst foi um exemplo de simpatia, desde Fernando no merch aos demais integrantes
interagindo com todos os presentes.
A resposta foi imediata, rodas , pogo, gritos, e identificação, a banda declarava raiva, e o público soltava ali as energias ruins que os dias trazem.
O show iniciou com Vencedores clássica música que tem a letra baseada na superação:
“Me disseram que eu não ia conseguir cuspi na cara deles
e gritei
eu nunca
vou desistir
nenhuma merda
vai me fazer cair ….
seguida por conquistar, veja video:
e “acreditar” que foi a música onde o público mais agitou, por sua letra muito coerente com o dia a dia de traições e falsidades, o refrão foi cantado quase em coro por todos em frente ao palco:
“(Eu) não vim aqui ser seu amigo
Nem agradar ninguém
Só vim pra trilhar o meu caminho
Não fico por ai, pagando simpatia
Só cuido do que é meu, cuido da minha vida”
e em “Enterrado”, Monstrinho fez a intro e o público logo correspondeu:
“Te conheci, de cara já não fui com a sua cara
Olhar de pau no cú, sorriso de arrombado
Sem falar no estilo de príncipe barato
Já veio com esse papinho, dizendo é tudo nosso
Aqui não tem nada seu
Eu disse aqui não tem nada seu
Não ”
Confira o vídeo de Enterrado:
Com a brutalidade estampada do inicio ao fim, a banda fez uma apresentação com grandes clássicos de sua recente, porém ascendente história, em que o público abraçou a banda, letras e música, dando destaque para Pesadelo, Vícios e sem dó, a banda encerrou sua passagem por Criciúma com “Te desejo todo mal”.
Então chegou o momento da banda principal da noite, Torture Squad, com o nome cravado na história do thrash/death brasileiro e mundial, subia ao palco pela primeira vez em Criciúma.
Com a principal novidade, May Puertas nos vocais, a banda aclamada pelo meio headbanger fez valer a espera, fez valer vir debaixo de chuva pro evento.
Return of evil foi o som de abertura, porrada seca e sem aviso prévio, já indicava que pescoços iriam amanhecer com dores no domingo.
Pull the trigger veio logo na sequência e em ritmo acelerado a banda não deu descanso, Inner strenght , swaloow your reality e horror and torture fizeram uma
sequência devastadora pra headbanger nenhuma colocar defeito.
May mostrou que tem talento, fúria e qualidades de sobra para agradar todos os fãs do Torture, inclusive aqueles que ainda não haviam digerido a saída de Vitor que claro deixou ótimas lembranças.
Como tem que ser um vocalista, May puxou a responsabilidade, provocou, chamou pra perto, buscou o público e junto com eles agitou.
Entre moshs e pogos teve gente do público abraçando o chão na queda, nada de grave aconteceu, mas o som não parou e destaco “Pandemonium” como o apse do show dos bangers paulistas. O show foi encerrado com a excelente “Chaos corporation”.
Confira a entrevista realizada com o Torture Squad:
O saldo do evento foi muito positivo, houve uma briga apenas que deve ser melhor apurada, mas estima-se segundo testemunhas que foi passional, porém nada que interfira o festival, pois foi fora das dependências do show, do lado de fora, e foi resolvido pela Policia Militar que prontamente atendeu o pedido de ajuda.
Fora isso foi a melhor edição do festival, casa cheia, mescla de bandas, público favorável ao cast, mais uma vez a produção do IMF acertou.
Confira alguns momentos do IMF:
Você ainda pode aguardar as matérias da A hora hard e O Sub Solo que estiveram presentes no festival também para cobrir o evento.
Resenha no O SubSolo, clique aqui.
Confira as fotos:
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.1698608360201940.1073741878.184867878242670&type=1&l=3840d23a7e