Na última quarta-feira 8 de Janeiro , o Gravador Pub foi palco de uma celebração inesquecível para os amantes do metal extremo. Com casa lotada, o público de Porto Alegre presenciou duas apresentações que sintetizaram a essência do death metal, em um evento que ficará marcado na memória dos fãs.

Human Plague: O Fervor da Cena Gaúcha

A noite começou com a brutalidade da banda Human Plague, de Santa Maria, que, desde sua formação em 2011, vem se destacando como um dos grandes nomes do death metal gaúcho.

Human Plague – Photo @gmaglia

A performance começou com “Uncreation”, seguida por petardos como “Lost” e “Black Death”. Cada riff e blast beat parecia alimentar a empolgação do público, que respondeu com rodas de mosh intensas e energia contagiante.

Human Plague – photo @gmaglia

O quinteto liderado por Cássio Lemos (vocal) mostrou uma química sólida com Carlos Armani (bateria), Rafael Leguas (guitarra), Portela (guitarra) e Emilliano Cassol (baixo), entregando um show coeso e técnico. O destaque vai para os vocais guturais precisos de Cássio e os solos agressivos das guitarras, que garantiram à banda uma recepção calorosa.

Left to Die: Uma Homenagem ao Legado do Death

Em seguida, foi a vez de Left to Die subir ao palco, trazendo uma carga histórica e emocional ao evento. Liderada por lendas como Terry Butler (ex-Death) e Matt Harvey (Exhumed), a banda ainda conta com Gus Rios (ex-Malevolent Creation) e Rick Rozz (ex-Death e Massacre), configurando um supergrupo que honra o legado de Chuck Schuldiner, o visionário fundador do Death.

Left to Die – Photos @gmaglia

 

O setlist foi uma verdadeira viagem no tempo, revisitando os clássicos dos icônicos álbuns Scream Bloody Gore e Leprosy. Faixas como “Leprosy”, “Infernal Death” e “Scream Bloody Gore” incendiaram o Gravador Pub, com o público cantando, headbangeando e reverenciando cada nota como se fossem hinos sagrados do metal extremo.

 

 

A banda conseguiu recriar a atmosfera visceral das gravações originais, adicionando uma dose de energia moderna que não deixou ninguém parado. Terry Butler, com sua presença de palco imponente, e Rick Rozz, com seus solos cortantes, mostraram porque são considerados pilares do gênero.

O show foi mais do que uma performance; foi uma celebração do death metal em sua forma mais pura. Mais do que uma homenagem, Left to Die trouxe um tributo vivo e pulsante a Chuck Schuldiner, emocionando antigos e novos fãs.

A noite em um Gravador Pub completamente, foi um testemunho do poder do death metal em unir gerações e emocionar. Enquanto a Human Plague reafirmou o vigor da cena local, Left to Die provou que o legado do Death continua mais vivo do que nunca. Para os presentes, foi uma experiência que transcendeu o simples ato de assistir a um show, tornando-se um rito de passagem para qualquer fã do metal extremo. Porto Alegre, mais uma vez, mostrou que sabe como receber o metal em toda a sua glória.

Mais uma vez vale destacar o Marlon da M.A.D Produtora e o Gabriel do Gravador Pub, pelo trabalho feito em favor do underground gaucho e brasileiro.

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