Salve Bangers, hoje a resenha é sobre o EP Feeding the Machine – Part 1 lançado em fevereiro de 2023 da bandaça belga de Death Metal MORDKAUL.

A faixa de abertura Crown Of Worms é uma tijolada pra deathbanger nenhum botar defeito, na intro uma excelente performance do batera e timbres atmosféricos muito interessantes (um baixo que me lembrou Alex Webster em algumas intros do Cannibal). Logo o som ganha velocidade com uma alucinante levada Skank Beat do excelente batera Tony Van den Eynde, intercalando com Blast Beats brutais como todo Death Metal deve ser, Skank Beat + Blast Beat é a combinação perfeita. O som segue com riffs fortes, sólidos e cadenciados com incríveis Bomb Blasts como base. Temos um groove muito bom no som, sem ser exagerado, lembra a boa escola Cannibal Corpse com a excelente base de batera de tirar o fôlego.

A segunda faixa In Dead Eyes entramos de cabeça no groove, bem cadenciado mesclando riffs violentos, bumbos contínuos com um solo alucinante e excelentes timbres de baixo e guitarra.

A terceira faixa “Welcome To the Sixth Stage Of Grief “é até agora o som mais brutal do EP, uma intro bem trabalhada e explosiva, porrada direta sem firula com uma Bomb Blast logo de cara seguida por Skank Beat de bumbo contínuo intercalando com mais Bomb Blasts e outras levadas de bumbo continuo. Riffs violentos alucinantes frenéticos por cima das levadas brutais da batera, uma maravilha. Uma Tijolada sem dó!

O EP segue com a faixa “For I Am Machine” com timbres interessantes que até agora não tinham aparecido, essa faixa volta para um som mais groovado. Vale destacar também a ótima performance do vocalista Tommy Goffin.

Chegamos na última faixa The Beast of Dread essa faixa mais cadenciada traz mais solos que as outras faixas num ritmo mais leve mas boas levadas de bumbo continuo e skank beats.

Na minha opinião o álbum mostra uma excelente qualidade técnica de todos integrantes a banda mostra sólida base no Death Metal Old School mas olhando para frente, trazendo novos timbres, vocais violentos e com uma batera brutal e diversificada como deve ser. Esse EP me lembra os shows do Cannibal Corpse com faixas explosivas e faixas mais no groove se intercalando. Foi uma ótima experiência, grande banda grande álbum.

 

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