Phalloplasty é uma banda solo de Death Metal/Goregrind originada em Las Vegas em 2009. Zack “Plasty” Shaw é a banda de um homem só, aquele que faz a parte instrumental, os vocais, os arranjos… TUDO!

O grupo primeiro assinou contrato com a FTA Recordz, depois mudou-se para a Gorehouse Productions, onde lançou seus dois primeiros LPs, ‘Necrophagic Funeral Ritual’ e ‘Systematic Mutilation’. Após esse período, assinou contrato com a produtora onde está atualmente, onde lançou seu terceiro LP ‘Smear’ e aquele que vamos falar aqui, ’27 Club’.

Já a partir da capa e do nome do álbum vemos que ele gosta de gerar polêmica. Nele vemos como um colecionador tem uma estante com as cabeças dos famosos que estão no clube dos 27. Artistas que morreram com apenas 27 anos, como Kurt Cobain (com uma espingarda na cabeça e balas ao lado ), Jimmy Hendrix, Jim Morrison, entre outros e, a título de sátira, o próprio Zack Shaw também está incluído.

“Embedded with buckshot” abre com um gutural bestial seguido por guinchos de porco e uma bateria ininterrupta de pedal duplo que deixa sua bunda arrebentando, deixando-nos saber qual será o tônico para o resto do álbum.

Continuamos com ‘Ventricular Collapse’, que poderá ser uma alusão ao que nos pode dar ao ouvir esta música. Uma maneira bestial de seguir este álbum. Tem riffs de death metal muito bons e bateria que parece estar atirando em você com uma metralhadora no peito. (sem dúvida um dos temas que mais gostei).

Avançamos para encontrar ‘Internal Liquefaction’, uma música que diminui o andamento às vezes para nos deixar pegar um pouco de ar, embora só se aplique às guitarras porque a bateria continua com seu andamento diabólico.

‘Pulmonary Chrystalization’, com a participação de Vaginal Morbidity, regressa à carga com uma canção muito rápida e alguns guinchos de porco dignos de serem ensinados na aula de música e canto.

Passamos a metade do álbum com ‘Violent Asphyxiation’, uma música que vomita um gutural em nossos rostos que parece um golpe na têmpora. Uma música curta, mas forte.

Continuamos com ‘Discoding Cartilage’, que nos dá alguns riffs de guitarra da marca house como um prelúdio para seu single ‘Severe Intestinal Rupture’. Pegue todos os qualificadores que usamos para descrever as músicas anteriores do álbum, misture-os em uma coqueteleira e essa música sai. Uma verdadeira bomba para aquela que pode ser a melhor música do LP.

‘Ocular Disjpointment’ abre-nos com um riff diferente e divertido e uma bateria que segue o ritmo sincopado, uma minisecção com a guitarra sem tanta distorção seguindo a palheta característica que nos tem acompanhado ao longo do CD. Um tópico diferente que é apreciado neste momento.

‘Arterial Corrosion’ tem Mariah Corcovelos como colaboradora, contribuindo com alguns guturais e alguns BLEGH que se encaixam nessa música como uma luva.

E terminamos com ‘Death By Misadventure’, uma música que foge um pouco do Grindcore para ir mais para o Death Metal mais banal.

Dizer que a escolha da ordem das músicas é muito importante e fechar o álbum com essas 4 últimas músicas é uma escolha muito acertada, tem um final acelerado que te deixa com vontade de quebrar as coisas e bater cabeça sem parar.

Vale ressaltar que para um álbum do Goregrind a produção é muito boa o que na minha opinião gosto que seja assim já que os CDs desse gênero costumam ter uma produção bem mais suja.

Apesar de não ser fã do gênero, gostei muito e recomendo a todos os fãs de Goregrind e Death metal que experimentem porque nesses 30 minutos que o álbum dura tem coisas muito boas, e sabendo que tem tudo pessoa solteira vale a pena admirar.

Nota: 7

TRACKLIST:
1 – Embedded With Buckshot
2 – Ventricular Collapse
3 – Internal Liquefaction
4 – Pulmonary Chrystalization (Ft. Vaginal Morbidity)
5 – Violent Asphyxiation
6 – Dissolving Cartilage
7 – Severe Intestinal Rupture
8 – Ocular Disjointment
9 – Arterial Corrosion (Ft. Mariah Corcovelos)
10 – Death by Misadventure

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