O último fim de semana rolou a 30ª edição do lendário Mangualde Hardmetalfest 2025, realizado no C.C. Santo André, em Mangualde, sob a organização da Rocha Produções.

Reconhecido como o festival de metal mais antigo de Portugal, o evento reuniu 12 bandas brutais em um line-up explosivo que começou na tarde de sábado e seguiu até as primeiras horas da manhã de domingo.

Confira os detalhes de cada apresentação!

RAGEFUL

Rageful | Cultura Em Peso - Photo By: Lanna Keifer
Rageful | Cultura Em Peso – Photo By: Lanna Keifer

Por volta das 15h, após um animado DJ Set, foi a vez dos RAGEFUL darem início à 30ª edição do Mangualde Hardmetalfest. Com um Death Metal brutal e técnico, a banda veio pronta para aquecer os motores e provar por que é um dos nomes em ascensão na cena portuguesa. Já conhecia o trabalho deles e, sinceramente, ao vivo não decepcionaram. Apenas devastador!

A sala já estava bem preenchida, com o público atento, e o setlist trouxe o melhor da banda, incluindo faixas do álbum “Ineptitude” (2020) e do mais recente EP “Misery” (2024). Entre as músicas executadas estavam potências como “Slavery Ways”, “Medical Chaos”, “Lacking Future”, “Pay to Breathe”, “Membership to Self-Existence” e “Feed the Pigs”. O grande final ficou com a destruidora “Portugal the Torch”, que deixou todos com a adrenalina nas alturas.

Com uma sonoridade feroz e técnica apurada, a banda entregou uma performance impecável, mostrando que dominam o palco com profissionalismo e energia. Enquanto o set progredia, o público, que começou mais contido, foi se soltando e tomando a frente do palco para bater cabeça e vibrar com o som intenso.

Muito aplaudidos ao final, os Rageful não apenas aqueceram a tarde, mas estabeleceram um alto nível para as bandas seguintes!

LORD OF CONFUSION

Lord Of Confusion | Cultura Em Peso - Photo By: Lanna Keifer
Lord Of Confusion | Cultura Em Peso – Photo By: Lanna Keifer

A segunda banda do dia, Lord of Confusion, subiu ao palco trazendo uma dose densa de Stoner/Doom Metal com elementos psicodélicos. A banda de Leiria apresentou um som coeso, onde os riffs pesados e distorcidos, se entrelaçavam com toques atmosféricos dos teclados, comandados pela talentosa Carlota Sousa. Sua voz emotiva e interpretação dramática evoluíram ao longo da apresentação, passando de uma performance inicial tímida para uma entrega espetacular.

O público em peso, inicialmente mais introspectivo, foi absorvido pela densidade do som, que começou carregado e evoluiu para composições cada vez mais pesadas. Tocaram ótimas faixas como “Dead Tree Poetry”, “Howling Void” e “All your Sins”, e não demorou para que as cabeças começassem a balançar em sincronia com o ritmo.

Carlota, além de brilhar nos vocais, também trouxe um espetáculo visual. Sua performance intensa, envolvendo gestos dramáticos, velas e uma conexão visceral com a música, capturou completamente a atenção. Em contraste, os vocais guturais do baixista adicionaram uma camada extra de agressividade.

Ao final, o show que começou de forma mais introspectiva terminou em alta, com uma banda que soube como construir intensidade e envolver a audiência.

NAGASAKI SUNRISE

Nagasaki Sunrise | Cultura Em Peso - Photo By: Lanna Keifer
Nagasaki Sunrise | Cultura Em Peso – Photo By: Lanna Keifer

Os Nagasaki Sunrise trouxeram o primeiro grande momento de destaque do dia, marcando o final da tarde com seu Thrash/Punk pesado, rápido e cheio de atitude. Já conhecidos e muito queridos pelo público, o show foi pura energia do início ao fim. Desde a primeira música, os fãs lotaram a frente do palco, prontos para uma apresentação memorável, com muito headbanging e coro nos refrões.

A banda aproveitou o festival para apresentar ao vivo o novo álbum, Distroyer, lançado em Dezembro do ano passado pelos selos Vortex Recs e Symphony Of Destruction, que representa um marco em sua trajetória. Abriram o set com a poderosa “Thunder in the East”, incendiando a plateia que imediatamente começou a cantar junto. Na sequência, vieram faixas como “Apocalypse Now!”, “Pacific Nightmare Ain’t Over”, e a própria “Distroyer”, demonstrando o vigor do novo trabalho.

No entanto, a performance não se limitou ao material recente. Eles também fizeram questão de revisitar clássicos de sua carreira, como “Turn On the Power”, que levou os fãs à loucura, cantando a plenos pulmões.

Além da sonoridade impecável e poderosa, a presença de palco da banda foi um espetáculo à parte. Com uma energia contagiante e aquela dose de metal inspirado nos anos 80, a banda nos transportou para outra era, reafirmando seu status como um dos grandes nomes do dia!

MEGGERA

Meggera | Cultura Em Peso - Photo By: Lanna Keifer
Meggera | Cultura Em Peso – Photo By: Lanna Keifer

A quarta banda a subir ao palco foi a brasileira Meggera, trazendo um mix de Metal Moderno e Groove. Os músicos mascarados despertaram a curiosidade do público enquanto se preparavam, atraindo mais pessoas para perto do palco. Após a intro, “Lethargy” entrou como um soco direto e imediatamente surgiram movimentos na plateia.

O setlist foi baseado no mais recente álbum da banda, Half an Hour of Butchering, lançado em março de 2024. Faixas como “Guillotine” intensificaram a entrega do público, enquanto “No One”, seu grande sucesso, destacou os fãs que cantavam junto, mostrando que a banda já conquistou admiradores. O ponto alto da apresentação veio com “Shiver”, quando a energia do público atingiu seu auge: as pessoas curtiam próximas à grade, completamente envolvidas pela performance.

Além do som poderoso, a presença de palco dos Meggera é um espetáculo à parte. As máscaras e roupas impactantes são apenas uma ponta. A verdadeira conexão vem da entrega visceral da banda, que cativa e mantém a atenção de todos do início ao fim.

O encerramento foi com a explosiva “Adoletra”, uma verdadeira porradaria que incendiou a pista com um mosh pit, fechando o set com chave de ouro. Um show curto, mas certeiro, onde a banda deixou uma impressão marcante, sendo ovacionada ao final.

LYZZÄRD

LYZZÄRD | Cultura Em Peso - Photo By: Lanna Keifer
LYZZÄRD | Cultura Em Peso – Photo By: Lanna Keifer

A quinta banda a subir ao palco foi a LYZZÄRD, trazendo um Heavy/Hard poderoso e cheio de energia, capaz de colocar o público para se movimentar novamente. Eles abriram com “Shackles Of Justice”, e já mostraram a que vieram: riffs marcantes, uma presença de palco enérgica e uma conexão natural com os fãs.

O setlist foi uma viagem pelos dois últimos álbuns da banda: o clássico Savage (2017), com faixas icônicas como “Queen Of Vengeance” e a própria “Savage”, e o aclamado The Abyss (2022). Mas o show também reservou novidades, como o recente single “Viper’s Bite”, lançado em dezembro de 2024, e a nova “Riders In The Dark”, que ainda não foi lançada oficialmente.

A performance da banda foi explosiva do começo ao fim. Com um entrosamento impecável, os músicos dominavam o palco, conduzindo o público com maestria. Os riffs vibrantes e cheios de energia foram um espetáculo à parte, enquanto a simpatia e carisma dos integrantes criavam um ambiente empolgante para todos os presentes, além de nos transportar para os queridos anos 80. Com muitos fãs na plateia, se via muita gente cantando à pelnos pulmões e bangeando.

Encerraram o show com “Yakuza”, levando o público ao delírio. Os fãs, colados à grade, cantavam o refrão em coro. Foi um final eletrizante, e os LYZZÄRD deixaram o palco ovacionados, mostrando por que são uma das banda mais representativas do Heavy Metal tradicional em Portugal!

SPEEDEMON

Speedemon | Cultura Em Peso - Photo By: Lanna Keifer
Speedemon | Cultura Em Peso – Photo By: Lanna Keifer

Os Blackened Thrashers SPEEDEMON foram a sexta banda a incendiar o palco, protagonizando um dos momentos mais caóticos e eletrizantes do dia! Com um público absolutamente insano, o show começou com “Atrocity Divine”, após sua intro envolvente, e a sala inteira já estava em puro frenesi, cantando em uníssono. Mas foi com “Wall Of Pain” que o verdadeiro caos começou: o primeiro moshpit da apresentação explodiu, e dali em diante a energia só aumentou e não parou mais.

O setlist foi recheado de clássicos da banda, incluindo “Thunderball” e o hino “Speedemon”, onde os fãs escalaram para intensos crowd surfings, enquanto outros batiam cabeça ou cantavam cada verso com muito entusiasmo. No entanto, foi em “World Madness” que o público perdeu completamente o controle, formando um circle pit tão impressionante que quase derrubou a grade de proteção, empurrando a malta da frente contra o palco. A intensidade chegou também ao ponto de fãs começarem a invadir o palco. LOUCURA TOTAL!

Para encerrar com chave de ouro, veio a novíssima “Speed On Fire”, apresentada oficialmente no início do mês e já acompanhada de videoclipe, lançado no dia anterior. Mesmo tão recente, a faixa já estava na ponta da língua dos fãs, que vibraram junto à banda. O vocalista Brutus aproveitou para compartilhar detalhes do aguardado novo álbum, que será lançado oficialmente no dia 31 de janeiro.

A expectativa para a chegada do disco está claramente nas alturas, e os Speedemon confirmaram que têm tudo para conquistar ainda mais fãs com o seu som avassalador. Estou ansiosa!

BUNKER 66

Bunker 66 | Cultura Em Peso - Photo By: Lanna Keifer
Bunker 66 | Cultura Em Peso – Photo By: Lanna Keifer

Chegou a vez dos italianos do Bunker 66 tomarem conta do palco com mais uma dose de Blackened Thrash Metal para manter o ritmo alucinante do festival. A banda foi recebida por uma sala lotada e cheia de energia, e logo se percebeu que o caos estava prestes a recomeçar. O público não demorou a se entregar totalmente, com muito canto, mosh pits, crowd surfings, e a grade, mais uma vez, sendo empurrada pela força da multidão.

O setlist foi uma jornada pelos álbuns da banda, começando com a faixa “Blasphemous Ignorance” do EP Out Of The Bunker (2014).  A banda também trouxe faixas do aclamado Beyond The Help Of Prayers (2021), como “To the Gates of Death – Lair of the Profaner” e a poderosa faixa título “Beyond The Help Of Prayers”, e também “Overnight Sacrifice” do Infernö Interceptörs (2012) todas executadas com uma precisão impecável e uma energia avassaladora.

O show foi pesado, denso, e mantinha o público na linha tênue entre o delírio e o caos total, agradando a todos com a qualidade da execução e a intensidade da performance. A presença de palco foi outro destaque, com muita interação com os fãs, que estavam completamente entregues à loucura da apresentação.

Sem dúvida, a banda entregou um dos pontos altíssimos do festival, deixando todos os presentes em êxtase e aguardando por ainda mais.

DESOLATION ANGELS

Desolation Angels | Cultura Em Peso - Photo By: Lanna Keifer
Desolation Angels | Cultura Em Peso – Photo By: Lanna Keifer

A vez dos ilustres Desolation Angels, representantes da New Wave Of British Heavy Metal (NWOBHM), chegou diretamente de Londres para trazer ao Mangualde Hardmetalfest 2025 um show cheio de nostalgia e classe. Após a intensidade das apresentações anteriores, o show dos Desolation Angels foi uma verdadeira pausa revigorante, repleta de técnica e respeito à história do Heavy Metal. Era uma honra para os fãs presenciar a performance de verdadeiros dinossauros do rock. E, spoiler: foi um show IMPECÁVEL em termos de execução e performance!

Apesar de um pequeno contratempo com uma das guitarras antes do show, a plateia demonstrou total apoio aos veteranos, que logo resolveram o problema e iniciaram a apresentação com “Doomsday” do álbum King (2018). A recepção calorosa da plateia foi instantânea, e a banda seguiu com faixas como “Unseen Enemy”, “Hydra”, e “Stand Your Ground” do álbum Burning Black (2022), além de “Valhalla”, um single clássico de 1984.

O show foi uma verdadeira viagem no tempo, e o público refletia essa diversidade, com fãs mais velhos, que talvez já acompanhavam a banda desde o início, e jovens que não puderam deixar de se impressionar com a energia e o legado da banda. Mesmo com uma plateia ligeiramente menor, a interação foi intensa, com muitos cantando todas as músicas e aproveitando a nostalgia oitentista com muito entusiasmo.

Com uma performance visualmente impactante e um som perfeitamente executado, a banda entregou não apenas uma apresentação musical, mas também uma verdadeira aula de rock and roll. Os Desolation Angels mostraram que a idade não impede a excelência, combinando simpatia e uma técnica inigualável. Sem dúvida, um dos momentos mais memoráveis do festival!

ASPHYX

Asphyx | Cultura Em Peso - Photo By: Lanna Keifer
Asphyx | Cultura Em Peso – Photo By: Lanna Keifer

Chegou o momento aguardado da noite, a atração principal do Mangualde Hardmetalfest 2025: ASPHYX, as lendas do Death Metal holandês. E posso garantir, este show foi um verdadeiro terremoto, um show que não deixou pedra sobre pedra.

Se o caos dos shows anteriores, como Speedemon e Bunker 66, foi devastador, o caos proporcionado pelos Asphyx foi algo indescritível. A sala estava lotada como nunca, e apesar do frio da noite a sala estava pegando fogo, e mesmo assim, a energia estava lá, vibrante e inabalável, com todos prontos para receber o impacto da verdadeira força do Death Metal Old School.

O repertório da noite foi uma verdadeira viagem pelas várias fases da banda, trazendo faixas de seu mais recente álbum e também dos clássicos que marcaram sua história. O setlist incluiu faixas brutais como “Vermin”, “Botox Implosion”, “Scorbutics”, “Wasteland Of Terror”, e os clássicos de sempre, como “The Rack” e “Last One On Earth”. A banda tocou por quase uma hora de pura brutalidade, com a sala sendo tomada por um circle pit insano e gigante, crowd surfing e toda a energia própria de um show de alto nível.

Destaques à parte para as faixas “Death The Brutal Way” e “Deathhammer”, que geraram uma resposta de loucura do público, com cantos em coro e uma energia indescritível que tomou conta da sala. A interação com os fãs foi constante, e a presença de palco da banda foi impecável, fazendo cada momento do show ainda mais fantástico.

Uma performance que mostrou toda a força e a brutalidade em sua mais pura essência, com uma entrega impressionante e uma conexão única com o público. Em suma, o show dos Asphyx foi DEVASTADOR!

CONAN

Conan | Cultura Em Peso - Photo By: Lanna Keifer
Conan | Cultura Em Peso – Photo By: Lanna Keifer

Chegou a vez dos britânicos mestres do Doom/Sludge Metal, CONAN, tomarem o palco do fest. Com um som esmagador e um peso que parece desafiar a gravidade, a banda entregou uma apresentação absolutamente devastadora, mantendo a intensidade em alta do começo ao fim. A sala, ainda lotada e quase sem espaço, foi palco de crowd surfings intermináveis, mosh pits implacáveis e muita energia, com cabeças rolando sem parar!

O setlist veio carregado de faixas icônicas, começando com “Equilibrium of Mankind”, do álbum Evidence of Immortality (2022). Entre os momentos mais marcantes da noite estavam os hits “Levitation Hoax” e “Volt Thrower”, que incendiaram o público. Durante esses sons, era impossível não notar a quantidade de pés passando pelo alto da plateia em um fluxo constante dos crowd surfings, enquanto o coro da malta tornava a atmosfera ainda mais intensa.

A reputação dos CONAN como gigantes da cena é tão grandiosa quanto o peso sonoro que entregam. Mesmo com o doom massivo e hipnótico que caracteriza seu som, ninguém ficou parado. A energia do público crescia a cada riff destruidor, mostrando que o caos também pode ser conduzido com precisão cirúrgica.

O vocal de Jon Davis é como um chamado irresistível ao caos, enquanto os guturais de David Ryley adicionam ainda mais peso, e quando se encontram, é realmente potente. Com riffs devastadores e uma presença de palco incrível, os CONAN entregaram um show verdadeiramente poderoso. Uma performance para ecoar nos ouvidos e na mente de quem teve a sorte de estar presente!

YOTH IRIA

Yoth Iria | Cultura Em Peso - Photo By: Lanna Keifer
Yoth Iria | Cultura Em Peso – Photo By: Lanna Keifer

O momento do culto obscuro chegou com os gregos do Yoth Iria, trazendo ao festival o puro e destruidor Black Metal, repleto de misticismo e energia visceral. Uma apresentação carregada de densidade e espiritualidade sombria, que foi uma verdadeira celebração para os amantes do estilo. Embora a sala tenha esvaziado um pouco após o caos das atrações anteriores, os que permaneceram estavam sedentos por mais, criando uma atmosfera especial.

O setlist foi baseado principalmente no álbum As The Flame Withers (2021), mas também contemplou singles de 2020. Abrindo com “Under His Sway”, a banda passou por faixas como “Yoth Iria”, “Unborn, Undead, Eternal”, “In the Tongue of Birds” e o épico “The Great Hunter”. Cada música era como um ritual, construindo uma narrativa intensa que envolvia o público completamente.

A apresentação foi muito mais que um show: foi um espetáculo teatral! O vocalista Orestis Oikonomopoulos é uma força tanto em vocais como em sua simpatia, com uma performance incrível que incluía momentos dramáticos e até cômicos – como no episódio em que Orestis mordeu o braço do guitarrista Naberius, quebrando a seriedade do momento sem comprometer a intensidade do espetáculo. Realmente e estranhamente divertido!

Apesar da música densa e do clima sombrio, a banda demonstrou uma simpatia surpreendente, interagindo calorosamente com os presentes e conquistando novos fãs. Mesmo para aqueles que os viam pela primeira vez, a conexão foi imediata. A execução foi impecável, e nos deixava presos, com um som poderoso e uma presença de palco que enriqueceu a experiência. Um espetáculo digno de todos os aplausos recebidos ao final!

LAWNMOWER DETH

LAWNMOWER DETH | Cultura Em Peso - Photo By: Lanna Keifer
LAWNMOWER DETH | Cultura Em Peso – Photo By: Lanna Keifer

Encerrando o festival de forma excelente, os britânicos do Lawnmower Deth entregaram um show feroz e carregado de energia, mesclando hardcore e thrash metal com uma dose de humor e carisma únicos. Mesmo começando após as 2h da manhã, a banda conseguiu manter o público firme e animado, provando que a noite ainda estava longe de acabar.

Embora o público tenha diminuído após tantas horas de festival, a sala permanecia surpreendentemente cheia e enérgica, com os fãs prontos para o último round. Desde os primeiros minutos, a banda contagiou todos os presentes, que se entregaram em mosh pits, danças frenéticas e até mesmo em crowd surfings inesperados para o horário – realmente o cansaço não abalava ninguém!

O setlist foi uma viagem no tempo, com destaque para faixas do álbum Blunt Cutters (2020), como “Into The Pit”, e clássicos dos anos 90, como “Betty Ford’s Clinic”. A performance manteve um ritmo rápido e intenso durante toda a apresentação, trazendo um contraste revigorante após as atmosferas mais densas de outros shows da noite.

A banda, com sua atitude irreverente e descontraída, conseguiu reenergizar a plateia, fazendo com que ninguém ficasse parado. O som estava impecável, e a interação entre banda e público era contagiante.

Foi, sem dúvida, um fechamento com chave de ouro para o festival. Uma apresentação que misturou técnica, energia e diversão, deixando todos com um sorriso no rosto e uma vontade imensa de voltar para a próxima edição!

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Mangualde Hardmetalfest 2025 surpreendeu positivamente, mostrando que é possível reunir 12 bandas em um único dia sem perder a qualidade. Apesar de alguns atrasos na programação, o público permaneceu animado, e a produção garantiu uma experiência memorável, com boas opções de bebidas e comidas, atendendo bem a todos os presentes.

Embora o espaço tenha ficado pequeno para o público numeroso, a energia e o clima festivo fizeram desta 30ª edição um verdadeiro sucesso. Agradecemos à Rocha Produções por tornar este dia possível e consolidar o evento como uma celebração grandiosa da cena!

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