No último domingo, 29/09/2024, os The Mission regressaram à Lisboa, trazendo uma apresentação impecável a uma legião de fãs fiéis no LAV – Lisboa Ao Vivo! Confira como foi essa noite maravilhosa!

WE KNOW A PLACE

A banda de rock local We Know A Place foi a responsável por aquecer a noite de forma impecável. Com o lançamento do seu primeiro EP, Lack of Sleep (2023), o grupo trouxe um clima de festa contagiante. Pontualmente às 21h, subiram ao palco do LAV, diante de uma sala cheia, prontos para conquistar o público!

Desde o início, o engajamento foi imediato, e a malta foi rapidamente cativada pela energia vibrante da banda. Destaques da apresentação incluíram “Lack Of Sleep”, uma faixa alto-astral que fez a plateia pular, cantar e dançar intensamente no refrão; “Piece Of Mind”, uma balada envolvente, que uniu as vozes de Tokki e do baterista Vicente de forma harmoniosa, criando um clima de transe e emoção; e para fechar com chave de ouro, o single mais recente, “Looking For Sex”, lançado em junho de 2024, que elevou ainda mais a energia do público, resultando em aplausos calorosos ao final. A performance deixou claro que a banda tem apelo para todas as gerações, desde os jovens até os veteranos presentes.

Encerraram o set às 21h35 com uma exibição de talento e carisma. We Know A Place é uma banda jovem e promissora, cujos integrantes não só cantam excelentemente bem, mas também são instrumentistas talentosos. O som deles é leve, relaxante e ao mesmo tempo contagiante, perfeito para quem gosta de pop rock vibrante. Se você é fã de bandas como The Killers, Kings of Leon ou até Foo Fighters, definitivamente precisa ouvir esses garotos! Eles têm um futuro brilhante pela frente e com certeza ainda ouviremos falar muito deles por aí.

THE MISSION

Com o relógio marcando 22h04 e o público em estado de pura expectativa, The Mission subiu ao palco sob uma ovação calorosa, mesmo antes da primeira nota ser tocada. A banda, uma das pioneiras do rock gótico britânico, abriu o setlist com o clássico “Wasteland” de 1986, e a multidão que lotava o LAV – Lisboa Ao Vivo imediatamente se uniu em um coro poderoso, cantando o refrão com paixão. Seguiram com as favoritas do público, “Beyond the Pale” e “Serpent’s Kiss” de 1987, mantendo a energia lá no alto.

O setlist foi uma viagem nostálgica pelos maiores sucessos da banda dos anos 80 e 90, com músicas como “Garden of Delight”, “Afterglow” e “Kingdom Come”, misturadas com canções mais recentes de 2016, como “Can’t See the Ocean for the Rain” e “Met-Amor-Phosis”. Cada música parecia ser um ponto alto, mas “Deliverance” foi realmente especial. Durante a execução desse clássico, uma brincadeira espontânea de “empurra-empurra” surgiu no meio da plateia, sugerindo um mini mosh pit, algo incomum para o gênero. O público, completamente engajado, entoou em uníssono o icônico refrão: “Give me, give me, give me deliverance. Brother, sister, give me, give me deliverance, deliver me!”. Foi um momento tão forte que Wayne Hussey, visivelmente emocionado, parou de cantar para ouvir o público repetindo o refrão. A banda saiu do palco se despedindo, mas os fãs mantiveram o coro por dois minutos ininterruptos, criando uma atmosfera de pura emoção para chamá-los de volta.

Retornando ao palco, continuaram com a esperada “Butterfly on a Wheel”, um dos momentos mais marcantes da noite. Uma bandeira de Portugal foi jogada ao palco, e Wayne, em um gesto simpático, prontamente a pegou e reverenciou mostrando à malta, depois a amarrou ao seu pescoço e, em seguida, ao pedestal de seu microfone, onde permaneceu até o fim do show. Outro destaque desse momento foi ver senhoras subindo nos ombros de homens na plateia, cantando e se divertindo, mostrando a devoção e amor pela banda. Mais uma vez, o público entoou os refrões com entusiasmo, e Wayne, sempre carismático e divertido, interagiu com todos, tentando falar algumas palavras em português como “Boa noite, bom dia, café da manhã”, arrancando sorrisos de todos.

Após “Sea of Love” e “Swan Song”, a banda se despediu novamente, mas os fãs, incansáveis, os trouxeram de volta com aplausos e gritos. O segundo encore incluiu “Wake (RSV)”, seguido dos grandes clássicos “Severina” e “Tower of Strength”. Durante a execução de “Tower of Strength”, uma senhora subiu nos ombros de um homem e ficou desta vez completamente de pé enquanto outras duas pessoas a seguravam também. Recriando movimentos de braços inspirados no videoclipe da música, em uma troca de olhares e gestos com Wayne, fez um final verdadeiramente lindo e emocionante, com o público e a banda em perfeita sintonia.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O show foi, sem dúvida, emocionante! O público mais velho, que acompanhou The Mission ao longo de sua carreira, dançou e cantou os clássicos com uma energia contagiante e uma boa dose de saudosismo. Ao mesmo tempo, os mais jovens também mostraram que a banda continua atemporal, cantando cada música e se entregando.

O som estava impecável, e a voz de Wayne segue impressionante, forte e precisa, como nos velhos tempos. A energia da banda no palco demonstrou que a idade não é um fator limitante quando se trata de paixão pela música. Foi, sem dúvida, um espetáculo majestoso, que permitiu a todos saírem do LAV – Lisboa Ao Vivo com o espírito renovado, prontos para encarar a semana com o coração leve e a mente feliz, mesmo após um show que se estendeu quase até a meia noite.

The Mission mais uma vez provou sua relevância e deixou um legado que ressoa tanto com os fãs de longa data quanto com as novas gerações. Um show que certamente ficará marcado na memória de todos!

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SETLIST: 

Wasteland
Beyond the Pale
Serpent’s Kiss
(Slave to) Lust
Garden of Delight
Can’t See the Ocean for the Rain
Kindness is a Weapon
Like a Child Again
Afterglow
Met-Amor-Phosis
Kingdom Come
Deliverance

Encore 1:
Butterfly on a Wheel
Sea of Love
Swan Song

Encore 2:
Wake (RSV)
Severina
Tower of Strength

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