O Palco Sunset do Rock in Rio 2024 foi repleto de momentos memoráveis. O show do Barão Vermelho ,foi um verdadeiro tributo à história do rock nacional.

A banda, que marcou presença na primeira edição do festival em 1985, mostrou que ainda carrega o espírito do rock brasileiro, emocionando o público com clássicos de várias fases de sua carreira.O setlist incluiu sucessos como “Pro Dia Nascer Feliz”, “Bete Balanço” e “Porque A Gente É Assim”, músicas que marcaram gerações e mantiveram a energia do público em alta. Também teve espaço para canções como “Por Você” e “Amor Pra Recomeçar”, que trouxeram momentos mais emocionantes, criando uma conexão nostálgica com os fãs. A formação atual do Barão Vermelho, liderada por Rodrigo Suricato nos vocais, manteve a essência da banda, mesmo após as várias mudanças ao longo dos anos. Além dos hits consagrados, o show contou com “Exagerado”, um clássico composto por Cazuza, que ainda emociona profundamente os presentes.

O show do Planet Hemp  com participação de Pitty , foi um dos momentos mais marcantes do festival. ” Eu quero ver as rodas! é show de rock ou não é , essa p0rr@“. Assim começa  Marcelo D2 colocando lenha na fogueira, a mistura de rap, rock e ativismo político, trouxe uma performance carregada de energia e protestos, mantendo seu tradicional posicionamento em favor da legalização da marijuana e a descriminalização total. Desde o início, a atmosfera já indicava o tom do show, com uma introdução que fazia alusão à permissão de “fumar a bordo”, logo seguida pela explosiva “Fazendo a Cabeça”. Durante o show, um inflável em forma de b@sed0 foi lançado ao público, refletindo o espírito provocador da banda. Na parte final do espetáculo, Pitty subiu ao palco para cantar junto com o grupo. A roqueira baiana trouxe seu estilo para a apresentação com músicas como “Admirável Chip Novo”, adicionando uma camada extra de peso ao já intenso setlist. A parceria entre o Planet Hemp e Pitty foi celebrada pelo público, que vibrou com a fusão do rap rock politizado com o rock visceral da cantora. E para acrescentar ainda mais ao show B Negão com sua voz potente e indescritível mandando a real em pleno Rock in Rio” Aos filhos da p8tA que estão colocando fogo no Brasil, trabalhador recebe ordem” fazendo alusão as queimadas que estão por toda parte do país. O show foi majestoso , a banda fez referencia a Marielle e Marcelo Yuka entre outros nomes de representatividade no país , figuras que fazem parte da banda e construíram o seu legado. O show rege uma enorme roda ao som de Deixa a gira girar dos Tincoãs , celebrando que a fusão do rap com o pop foi visceral para o show.

O show do Incubus no Palco Sunset do Rock in Rio 2024 foi marcado por uma forte carga nostálgica e uma seleção de sucessos clássicos, especialmente do álbum “Morning View”  que dominou o setlist. A banda californiana trouxe ao público músicas como “Nice to Know You”, “Circles” e a icônica “Wish You Were Here”(gritos histéricos), que empolgou o público e fez coro com a plateia. Outros grandes momentos incluíram “Anna Molly” e a experimental “Sick Sad Little World”. Apesar da ótima performance, o show foi prejudicado por um problema técnico com a guitarra de Mike Einziger, o que causou uma pausa no meio da apresentação. Isso quebrou um pouco o ritmo, mas a banda conseguiu manter o humor e retomar a energia logo depois. Brandon Boyd, o vocalista, foi discreto na interação com o público, limitando-se a alguns “Obrigado” , embora tenha levado os fãs à loucura ao tirar a camisa durante o show.
Um ponto de destaque foi a mistura de músicas próprias com covers bem escolhidos, como “In The Air Tonight” de Phil Collins, integrada à “Are You In?“, além de “Come Together” dos Beatles e “Glory Box” do Portishead. No entanto, essa escolha de covers foi criticada por ocupar espaço no setlist, deixando de fora alguns clássicos queridos pelos fãs, como “Megalomaniac” e “Dig”. O show terminou com “Pardon Me” e “Drive“, esta última criando um momento mais intimista, encerrando a apresentação de forma leve e com a sensação de que o show poderia ter sido mais longo.

O Deep Purple fechou o palco com um show nostálgico e eletrizante, começando com “Highway Star” que foi mais longa do que de costume porque devido a um problema técnico no microfone de Ian Gillian, o musico se esforça visivelmente para poder cantar, enquanto os musicos não param de tocar , Gillian corre para ajeitar o seu microfone. Mesmo com toda a turbulência ganhamos um solo de guitarra de Simon Mcbride de tirar o folego até que Gillian possa finalmente assumir os vocais. E passando por clássicos como “Into the Fire” e “Hard Lovin’ Man”, além de novas músicas. A presença de palco da banda surpreendeu, mostrando que, apesar dos anos, a energia ainda é forte, afinal a banda tem é estrada. Após um breve descanso para recuperar a voz de Gillian, o tecladista Don Airey agrada os fãs brasileiros com a introdução bem singela de Aquarela do Brasil , logo após Mcbride solta o pau em seus riffs de guitarra para chamar “Lazy”. Smoke on the water  chega para complementar e levar os fãs a loucura e no bis vem com “Hush e Black Night. Os veteranos ainda trouxeram musicas novas do seu novo trabalho =1 que deixram o publico ansioso para saber mais.

A noite se encerra na cidade do rock, mas estamos prontos para o dia 19. Esperamos todos vocês lá.

 

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