Rock/metal progressivo, suspense e enigmas: Charles Soulz Project lança disco conceitual com participações especiais

Com sete faixas e 20 músicos envolvidos, Split Mind narra a história de um menino que perdeu os pais em um incêndio

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Suspense, segredos e uma atmosfera que mistura momentos de melancolia e ação dão o tom do álbum Split Mind, do Charles Soulz Project. O segundo disco (1º full) do projeto de rock/metal progressivo liderado pelo tecladista, compositor, produtor e multi-instrumentista Charles Soulz estará disponível nas plataformas digitais a partir de hoje, 22 de outubro. 20 músicos, entre cantores, guitarristas, baixistas e bateristas, participam do álbum, em uma viagem musical que começa no rock progressivo da década de 1970 e vai até o prog metal dos dias atuais.

Split Mind promete agradar os apreciadores de uma boa história: trata-se de um álbum conceitual onde o personagem principal, Rhode, vê seus pais morrerem em um incêndio na própria casa. A cada faixa – sete no total –, o ouvinte conhece um pouco mais da personalidade do protagonista e os fatos que estão por trás da tragédia que tirou a vida de seus pais.O resultado é uma sonoridade que apresenta, em momentos distintos, os diversos sentimentos vividos pelo protagonista: tristeza, medo, solidão, alegria e raiva.

A faixa que dá título ao álbum, com quase 20 minutos de duração, é um épico dividido em seis atos. Split Mind narra todos os momentos da vida de Rhode pós-incêndio e os desafios que ele enfrenta sem a mãe e o pai por perto, tais como insegurança, dificuldade para encarar a nova realidade e as dúvidas que atormentam a cabeça do jovem. Tudo isso embalado por melodias instrumentais com ares cinematográficos e a participação de renomados cantores, de diversas vertentes do rock e do heavy metal, interpretando os personagens.

 

Stephen King musical

Segundo Charles Soulz, as músicas de Split Mind foram compostas antes do conceito do álbum. Por trabalhar criando arranjos para artistas de diversos estilos musicais, Charles aproveita os intervalos para escrever as melodias de seu projeto solo, sempre inspirado nos artistas que fazem parte de seu DNA, como Rush, Haken e Neal Morse Band. As letras vêm depois, de acordo com o estilo de cada música: “busco compor a partir do meu ponto de vista sobre assuntos universais com os quais outras pessoas podem se identificar”, comenta o tecladista.

Em Split Mind não foi diferente: Soulz se inspirou na natureza sombria do ser humano. “Escolhi abordar a influência da sombra no inconsciente. É algo que pode ser interpretado de várias formas. O ouvinte pode simplesmente se entreter e entender o álbum como um thriller, refletir sobre saúde mental, o seu próprio ego e a forma como se relaciona com o mundo”, explica o músico. Algumas músicas têm elementos escondidos (easter eggs) que só serão descobertos pelo público após muitas audições.

Produção e mixagem

A produção do álbum Split Mind ficou toda por conta do próprio Charles Soulz. A mixagem interage com o conceito do álbum: às vezes apresenta uma sonoridade mais escura, velada, já em outras situações um som mais claro e aberto. Momentos com mais reverb, dão a ideia de distância e esquecimento enquanto alguns glitches ajudam a reforçar questões da natureza mental de Rhode.

Participações especiais

Charles Soulz convidou vocalistas que pudessem interpretar os múltiplos estados de espírito de Rhode e de seus pais. Fábio Caldeira (Maestrick), Daísa Munhoz (Vandroya) e Alex Voorhees (Imago Mortis) estão entre os seis intérpretes vocais do disco, que conta também com outras cinco cantoras no coral. Seis guitarristas – entre eles Rafael Bianzeno, com guitarra de oito cordas –  e quatro baixistas revezam-se nas faixas. A bateria ficou sob responsabilidade de Guilherme Pinheiro.

Sobre a escolha dos músicos, Charles diz que foram dois os critérios fundamentais na hora de definir os convidados: admiração e versatilidade. “Convidei músicos de quem sou fã e que se adequam bem ao estilo de cada música e personagem, que ora pode ser mais agressivo, ora mais alegre ou melancólico”.

Fábio Caldeira, músico e vocalista da banda Maestrick, é um dos intérpretes de Rhode e cantou em quatro faixas. Para Caldeira, “foi uma honra participar de Split Mind. O Charles é a maior revelação dos teclados do Brasil nos últimos anos. É, também, um artista sensível, um grande arranjador e um versátil compositor. As diferentes cores que o Charles pintou nesse disco levam o ouvinte para diversas paisagens e despertam sentimentos distintos e intensos”.

Sobre Charles Soulz

Charles Soulz é produtor, compositor e multi-instrumentista com mais de 20 anos de carreira. Nasceu e vive em Macaé, na região serrana do Rio de Janeiro, e já acompanhou vários artistas, nacionais e internacionais, nos palcos e em estúdios. Desde 2005 é tecladista da banda de doom metal Imago Mortis. Sua participação no álbum LSD (2018) o colocou entre os melhores músicos do ano na revista RoadieCrew e no site Metal Na Lata (melhor tecladista do ano). Charles ouve e toca diversos estilos musicais, mas sua maior paixão é o rock progressivo, metal progressivo e o power metal, principais referências musicais encontradas no Charles Soulz Project.

 

Ficha técnica

Split Mind – Charles Soulz Project

Faixas

1 – Can I Save My Life Again?

2 – Digital Kingdom

3 – Waltz of Death (Digital Kingdom)

4 – Burn to Rise

5 – Borderline (Instrumental)

6 – Rhode

7 – Split Mind

I – Flames

II – Father

III – Son

IV – Mother

V – Carnival Of The Mind

VI – My New Home

8 – I Realize (Lockdown Live Sessions) (Bônus Track)

 

Teclados, orquestração, programação, composição e produção

Charles Soulz

 

Vocais

Fábio Caldeira (Maestrick)

Daísa Munhoz (Soulspell/Vandroya/Project Aegis)

Guilherme De Siervi (Vikram)

Kleber Ramalho (Sagittarion/Soulspell)

Daniel Pinho (Terra Prima)

Alex Voorhees (Imago Mortis)

 

Guitarras

Guilherme Henrique (Order of Destruction)

Gabriel Veloso (solo)

Rafael Bianzeno (solo – Canadá)

Luke Oliveira (Imago Mortis)

Marcos Paulo (solo)

Alex Palacín (Blue Vein – Spain)

 

Baixistas

Paulo Ricardo Silva (Imago Mortis)

Renato Montanha (Maestrick)

Jhonatan Souza (Cavalo de Guerra)

Ernani Júnior (Minero)

 

Baterista

Guilherme Pinheiro

 

Coral

Talita Quintano

Camila Souza

Maria Laura De Giorgio

 

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Gisele Turteltaub
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Cremo
Sejam bem-vindos ao meu mundo onde a música é pesada, a arte visual é uma paixão e a tecnologia é uma busca incessante pela excelência. Sou um aficionado por Death, Thrash, Grind, Hardcore e Punk Rock, trilhando os ritmos intensos enquanto mergulho no universo da fotografia. Mas minha jornada não para por aí; como programador e analista de segurança cibernética, navego pelas correntes digitais, sempre sedento por conhecimento e habilidades aprimoradas em um campo em constante mutação. Fora do reino virtual, vibro intensamente com as cores do Boca Juniors, e meu tempo livre é uma mistura de leitura voraz, exploração de novos lugares e uma pitada de humor. Seja nas areias da praia, nas trilhas das montanhas, acampando sob as estrelas ou viajando para terras desconhecidas, estou sempre pronto para a próxima aventura. E claro, não há nada que eu ame mais do que arrancar um sorriso do rosto das pessoas com minhas piadas e brincadeiras. Junte-se a mim nesta jornada onde a música, a tecnologia, o esporte e o entretenimento se entrelaçam em uma sinfonia de diversão e descobertas. E lembrem-se: Hail Odin e um firme 'foda-se' ao fascismo e ao nazismo!