O canal do YouTube HEAVY CULTURE recebeu em sua última live os responsáveis pela cozinha da lendária banda canadense SACRIFICE, o baixista Scott Watts e o baterista Gus Pynn. A dupla foi responsável pela gravação dos clássicos “Torment in Fire” (1986), “Forward to Termination” (1987) e “Soldiers of Misfortune” (1990), e desde o retorno da banda em 2006, lançaram o álbum “The Ones I Condemn” (2009) e diversos outros lançamentos ao lado de Rob Urbinati (guitarra/vocal) e Joe Rico (guitarra). O último registro do grupo é o ao vivo “Live – The Starwood, Toronto – Nov. 23 1985”, gravado em 1985 e lançado neste ano. Para falar mais sobre esta trajetória, o staff conduziu um animado bate-papo com os músicos, que já estão pensando em um novo álbum, conforme explicou Gus Pynn: “Rob e eu estivemos muito ocupados juntando músicas nos últimos três, quatro ou cinco anos. Eu diria que agora temos provavelmente cinco ou seis músicas completas que escrevemos e estamos prontos para gravar. Estou muito feliz, muito feliz, tivemos a sorte de fazer um single durante a pandemia, o que por si só parece ridículo, para dizer o mínimo, então o momento parece ser bom e estamos indo na direção certa. Nós temos um monte de covers que gostaríamos de tocar, então você nunca sabe, talvez possamos juntar alguns deles e colocá-los no próximo lançamento, mas vamos ver, ainda temos algum tempo, ainda estamos juntando as coisas, temos músicas e ainda estamos compondo”.
Questionados sobre a ausência de um “Big Four” do Thrash Metal canadense, ou pela menos uma definição “oficial”, assim como há nos EUA (Metallica, Slayer, Anthrax e Megadeth) e na Alemanha (Sodom, Kreator, Destruction e Tankard), os músicos comentaram: “Temos ótimas bandas e o Sacrifice é uma delas. Eu acho que o “Big Four” depende muito das pessoas, não depende muito das bandas”. Na década de 1990 o SACRIFICE incorporou elementos mais técnicos em sua sonoridade, o que chamou a atenção dos fãs. Para Scott Watts, há algumas diferenças entre a técnica empregada naquela década com a pegada atual das bandas: “Há uma grande diferença de agora para o que era naquela época, com certeza. Era apenas uma progressão musical, não é como se não quiséssemos tocar rápido. Ainda tocamos rápido, mas tínhamos outras ideias para as músicas, e é isso que acontece quando as bandas estão juntas, crescem e escrevem álbuns. A música cresce e nem sempre é um maravilhoso Thrash ou Speed, mas vai ter misturas, porque é assim que você cresce como músico e eu sei que algumas pessoas não entendem”.
Dentre os assuntos abordados na live os músicos ainda deram sua opinião sobre o fato de as bandas canadenses possuírem uma sonoridade diferente das cenas de outros países, além de contarem curiosidades sobre os álbuns antigos, influências musicais e muito mais.
Créditos da foto: Mark Coatsworth
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