Antes da banda começar sua apresentação, foram chamados ao palco os mestres cervejeiros responsáveis pela elaboração da cerveja “In my Blood” (nome de uma música da banda), que teve seu lançamento nessa data e que também foi esgotada (pelo menos esse lote) durante o próprio evento. Os dois explicaram um pouquinho sobre como surgiu essa ideia, que partiu do baterista – o Francis Cassol – em querer ter uma cerveja em homenagem a banda, falaram um pouco sobre os ingredientes (o mais curioso deles é a beterraba que da tom da cerveja) e o tipo de cerveja.
Scelerata subiu no palco às 00:10h para fazer um show surpreendente, repleto de participações e clássicos da banda e do metal. A banda fez um show com repertório longo e que da bastante ênfase ao seu último trabalho The Sniper sem esquecer de tocar clássicos dos outros dois discos da carreira deles Darkness and Light e Skeletons Domination.
O início do show já foi uma paulada, começando com Enemy Within (que tem um clipe lançado) e passando por músicas super aplaudidas pelo público como Rising Sun e In my Blood, ambas do CD mais recente. A primeira participação do show ficou a cargo do Victor Wichmann (Street Flash) que cantou Must be Dreaming fazendo um grande espetáculo e mostrando uma grande conexão com o Vocalista Pozo.
Holy Diver do Dio fez um coro em seu refrão e foi executada de maneira muito fiel, o mesmo podemos dizer de Twilight of the Gods do Helloween, que é uma música que foi gravada pelo Scelerata em uma coletânea anos atrás em forma de homenagem.
Uma sequência de participações ficou programada para o final da apresentação. Tom Zynski, vocalista do It’s All Red, fez as honras como segunda participação, cantando The Spell of Time do disco Darkeness and Light (2006) e contando com participações de Victor que ficou ao lado fazendo backing vocals e interagindo com os integrantes e o público.
Renato Osório (Hibria e ex integrante da Scelerata) foi chamado ao palco e muito bem recebido com palmas pela platéia e demonstrando afinidade total em cima do palco, que fez com que a música Unmasking Lies fosse executada de forma impecável. A participação de Luís Kalil (solo) foi cancelada por motivos pessoais, mas a Rising Force (música do Yngwie Malmsteen) foi mantida e a surpresa foi o Eduardo Baldo (Hibria) que tomou conta das baquetas e do guitarrista do Scelerata Leo Nunes que executou a música.
Holy Fire foi anunciada como última música do show, sendo uma das atrações da noite, com o público curtindo e cantando junto. Mas a banda retribuiu toda a participação do público e colocou mais um bônus na noite, Adonai do disco Darkness and Light fechou com chave de ouro o show no Divina Comédia.
A banda tem muito mérito em sua carreira e demonstrou carinho e dedicação durante toda a apresentação. O guitarrista Leo Nunes e o baterista Francis Cassol concederam algumas palavras para o Cultura em Peso, que você pode conferir vídeo abaixo:
O Cultura em Peso agradece a banda, público presente e até a próxima! Daleeeeeeeeee!
Fotos e texto por Isa Gomes
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