A banda foi criada em 2018, mas somente em 2019 começou a criar as próprias musicas, como foi este processo de se tornar autoral?
Nos reunímos, como amigos para fazer um som, tocando covers dos clássicos do Rock, com um repertório para tocar em festas e casas de show.
Em 2019 apareceu a oportunidade de participarmos de uma festival de música autoral, e já tinhamos conversado sobre gravar algumas letras que foram escritas nos meados dos anos 2010 e a participação nesse festival foi o combustível para a realização da parte autoral.
Como um dos compositores e vocalista da banda, confesso que ver agumas novas bandas, com som que remete ao passado, fazendo sucesso, me animou a publicar as músicas. Posso citar o Greta Van Fleet como uma das referências de ânimo para nossa parte autoral.
Durante a pandemia vocês trabalharam no álbum full, alem de videclipes, o alcance foi o esperado ?
Acredito que poderíamos ter trabalhado melhor este álbum, pois acreditamos muito na qualidade do som e na proposta que trouxemos nesse rock para a estrada. Fato é que durante a pandemia, todos os integrantes tiveram que focar em seus trabalhos, externos a música, por questão de sobrevivência financeira. Nos comprometemos a não esfriar a banda, então gravamos e lançamos dois clipes, sendo uma video clipe em estudio e uma webclip realizado 100% indepente, gravado com celular e afins. Além da realização de lives e participação em programas de incentivo a parte do rock autoral aqui no Brasil.
Como foi a ideia da live organizada pela marca Harley Davidson?
Nosso som tem uma relação muito forte com a vida na estrada, com motos do segmento custom e também com carros antigos. A proximidade com a marca Harley Davidson foi algo natural. Já havíamos feito alguns shows nos encontros do Harley Owners Group das concessionárias e nesta live específica, foi proposta uma ação beneficente para ajudar uma instituição de caridade de Sorocaba, São Paulo. Então nos oferecemos para a atração. Nós encontramos a estrutura e ajudamos na realização de toda a live, desde produção, cenário e idealização da live em si. Ficamos contentes pela confiança em nós depositada e pela qualidade do que conseguimos conquistar naquele evento.
Como vendo sendo o processo de divulgação do álbum “The Road” ?
Nós divulgamos na maneira do possível, em nosso network e também enviando os materiais para algumas midias especializadas. Neste ano fechamos uma parceria com a Rodie Metal, para nos auxiliar na parte de Press Midea, uma vez que nosso alcance era limitado.
No intagram, posicionamos alguns vídeos que tiveram bons reusltados e no facebook, temos vídeos bons com 25 a 40 mil vizualizações.
Acreditamos muito nesse trabalho e já estamos trabalhando em conteúdo novo, mas sentimos que ainda há trabalho para esse nosso álbum já lançado, uma vez que sua divulgação tambpem foi atrapalhada pelo covid-19
Jogo rápido:
4 bandas nacionais: Plebe Rude, Electric Mob, Engenheiros do Hawaii e Zeza Baleiro
4 bandas internacionais: Van Halen, Scorpions, Greta Van Fleet e Led Zeppelin
1 cd: From the Fires, Greta Van Fleet
1 livro: A sociedade do anel.
família: Quem está sempre ao seu lado.
rock: Um estilo de vida.
spine shiver: Um sonho que se tornou real.
Quais são as principais influencias da banda?
Cada integrante sempre coloca suas referências na composição, que em alguns momentos chegam a ser explícitos nas músicas. Somos bastante plurais, indo do Heavy Metal e Metal Core do baixista, até o samba, apreciado pelo baterista, e o Hard Rock das guitarras e vocais. Quando pensamos nas prinipais referências, podemos citar: Van Halen, The New Roses, ZZ Top e Whitesnake.
Ainda sobre o disco “The Road”, se vocês tivessem a dificil tarefa de separar os filhos, qual seria a musica preferida de cada um no disco?
Isso chega a ser engraçado. Cada um tem a sua.
Não conseguimos escolher qual a melhor faixa. O Michael (Baixo) fica na The Road, o Pacheco (Bateria) Deep inside your heart, o Leonardo (Guitarra) fica com a Steel Rider e eu (Elivelton, Vocal) fico com Bad Story.
Planos para o futuro?
Estamos alterando nossa forma de trabalho e buscando profissionalizar a banda, em todos os sentidos, para permitir o crescimento organizado. Investimos em um estúdio próprio e com a redução da pandemia, decidimos que 2022 será o ano de foco na banda e no crescimento rumo à notoriedade.
Onde conhecer a banda?
Estamos com nosso álbum publicado nas principais plataformas de streming e também nas redes sociais, como Instagram @spineshiveroficial e no Facebook como Spine Shiver.
Mensagem final:
Primeiramente agradecemos pelo espaço concedido e pela apreciação e força que se dá à música autoral. Sabemos que é difícil trabalhar nesse segmento, por isso ficamos muito gratos. Agradecemos também aos nossos amigos que nos ajudaram a chegar até aqui e também aos nossos fãs que acompanham nosso crescimento e que assim como nós, acreditam em nosso trabalho. Convido a todos para conhecerem esse rock feito com o coração e com a alma, e também convido a colocar o som no máximo, pegar uma estrada e ouvir o Álbum The Road do princípio ao fim e aproveitar bem a viagem.
Forte abraço e até a próxima.