Com um conceito de trazer experiências inéditas além da música, Summer Breeze Open Air desembarca em São Paulo nos dias 29 e 30 Abril de 2023 com megaestrutura e mais de 40 atrações (que se dividirão em 4 palcos). Serão dois dias de muita música, diversão e vivências para pessoas de todas as idades.

Com 25 anos de história, o megafestival Summer Breeze Open Air, conhecido por levar ao palco as principais bandas de rock do mundo terá sua primeira edição no Brasil, na cidade de São Paulo – SP, no Memorial da América Latina.

Uma das atrações confirmadas em seu Lineup são os Finlandeses do Apocalyptica, segue o release deles:

Diversidade musical é um dos elementos-chave do “Summer Breeze”. Assim, a presença do Apocalyptica mostra outro lado da moeda. Muitas bandas de heavy metal ficam famosas por adicionar elementos sinfônicos em sua musicalidade, enquanto os finlandeses fizeram o inverso. Moldaram a carreira adicionando o metal em seus violoncelos, além de trazer novas roupagens para clássicos do estilo.

“O Apocalyptica aconteceu por acaso. Fomos convidados para tocar Metallica em alguns festivais de verão que acontecem pela Europa. Isto ocorreu porque algumas pessoas sabiam que fazíamos versões do Metallica no violoncelo e somos fãs da banda”, recordou Eicca Toppinen certa vez à revista Roadie Crew. “Em 1995, começamos a tocar em alguns clubes de heavy metal pela Finlândia e, então, uma pessoa da gravadora Universal tinha nos visto e perguntou se não queríamos gravar um álbum. Em 1996, lançamos ‘Plays Metallica By Four Cellos’. Nem esperávamos vender mais do que mil cópias e vendemos mais milhões”, completou.

Após obter sucesso regravando clássicos de bandas como Metallica, Sepultura e Faith no More e outras em seus álbuns “Plays Metallica by Four Cellos” (1996) e “Inquisition Symphony” (1998), o quarteto de violoncelistas apresentou em seu terceiro trabalho, “Cult” (2000), onze faixas autorais e, para manter a tradição, três versões, sendo duas do Metallica. Este foi o último de Max Lilja ao lado de Eicca Toppinen, Paavo Lötjönen e Perttu Kivilaakso.

“Reflections” (2003) foi o primeiro dos finlandeses somente com músicas próprias, destacando as faixas “Faraway”, “Cortége” e “Somewhere Around Nothing”, as duas últimas com a presença do baterista Dave Lombardo (Testament, ex-Slayer, Grip Inc. e outros). “Conseguimos chegar numa dose de peso que gostaríamos com ‘Cult’, no qual buscamos ser pesados, mas acho que ultrapassamos o limite. Nesse álbum conseguimos ter Dave Lombardo e, mesmo assim, soamos pesados na medida certa”, avaliou Toppinen.

Já mais adaptados e coesos, soltaram “Apocalyptica” em 2005, acompanhados pelo baterista Mikko Siren. “Não escuto somente música clássica e heavy metal, tem muita coisa em casa de rock em geral e pop. Isso tudo ajuda muito e nossa música tem essa diversidade por causa de todas essas coisas que escuto”, apontou Toppinen sobre o álbum homônimo que trouxe convidados como Ville Valo (H.I.M.) e Lauri Ylönen (The Rasmus) e novamente Dave Lombardo.

Depois vieram os álbuns “Worlds Collide” (2007), “7th Symphony” (2010) e “Shadowmaker” (2015). Sempre com shows concorridos, inclusive no Brasil, onde se apresentaram três vezes, participações em festivais e grandes eventos, os finlandeses promovem “Cell-0” (2020), o primeiro totalmente instrumental desde “Reflections”. Você já se imaginou agitando, batendo cabeça ao som de violoncelos? Pois bem, a experiência de ver o Apocalyptica causa esse impacto.

 

 

 

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