Com um conceito de trazer experiências inéditas além da música, Summer Breeze Open Air desembarca em São Paulo nos dias 29 e 30 Abril de 2023 com megaestrutura e mais de 40 atrações (que se dividirão em 4 palcos). Serão dois dias de muita música, diversão e vivências para pessoas de todas as idades.
Com 25 anos de história, o megafestival Summer Breeze Open Air, conhecido por levar ao palco as principais bandas de rock do mundo terá sua primeira edição no Brasil, na cidade de São Paulo – SP, no Memorial da América Latina.
Uma das atrações confirmadas em seu Lineup são os Alemães do Grave Digger, segue o release deles:
A ligação da banda alemã de heavy metal Grave Digger com os fãs brasileiros data ainda da década de 80, quando seus dois primeiros álbuns, os hoje clássicos do heavy metal “Heavy Metal Breakdown” (1984) e “Witch Hunter” (1985), foram lançados em vinil pela Woodstock Discos. Caminhando para abril de 1997, enfim o vocalista e fundador Chris Boltendahl & Cia. aportaram para apresentações no Brasil. Desde então, realizam shows com frequência para os fãs brasileiros. A interação é tanta que a banda chegou a gravar um DVD/CD duplo ao vivo em São Paulo quando se apresentou, em 7 de maio de 2005, no extinto DirecTV Music Hall (Palace) durante a “The Last Supper World Tour”.
Com seu mais recente álbum, “Symbol of Eternity”, o grupo, formado atualmente por Chris Boltendahl (vocal), Axel Ritt (guitarra), Jens Becker (baixo e teclados) e Marcus Kniep (bateria), retornou ao mundo dos cavaleiros templários que bem retratou em “Knights of the Cross” (1988).
Chris Boltendahl recordou certa vez à revista Roadie Crew sobre o que o levou a querer entrar de cabeça no mundo da música sendo integrante de uma banda. Inicialmente, citou os compatriotas do Scorpions e do Accept: “Olhávamos e pensávamos: ‘Se esses caras são alemães e podem fazer isso, então também podermos’ (risos). Lembro especialmente de um show do Accept que assisti em 1983, e nunca saiu da minha cabeça. Não foi apenas um dos melhores que vi em toda a minha vida, mas foi uma das melhores aulas que assisti! Foi como se um sábio estivesse dando-me conselhos, pois ali estava tudo que eu precisava fazer. Era só prestar atenção.”
Aluno dedicado, Boltendahl hoje passando dos 40 anos de carreira tem uma teoria sobre a longevidade do seu trabalho com o Grave Digger: “Eu amo heavy metal e os meus fãs. Só isso bastaria para me motivar a continuar trabalhando. Adoro ser um vocalista de metal. Quando eu era criança e pensava no futuro, sonhava com isso o tempo todo. Eu sempre quis estar no palco com músicos de metal. Sou feliz no que faço porque realmente gosto da música que toco.”
O debut, “Heavy Metal Breakdown”, que ostenta o caráter de clássico vai de encontro com o depoimento do vocalista sobre a sua paixão pelo heavy metal. “Muitos fãs são apaixonados por esse disco, e acho que entendo o motivo. Ele foi construído sem planejamento, com amor puro e bruto pelo heavy metal. Se você ama heavy metal, como poderia ser melhor que isso?”, questiona.
Até o momento são 21 discos de estúdio e diversos outros clássicos, como os épicos “Tunes of War” (1996), “Knights of the Cross” (1998) e “Excalibur” (1999),por exemplo. No entanto, o grupo teve seus momentos de baixa na trajetória, especialmente após “Witch Hunter” (1985) e “War Games” (1986), quando adotou o nome Digger e partiu para o hard rock mais comercial com “Stronger Than Ever”. Isto ocasionou um hiato que foi quebrado em grande estilo com o retorno em “The Reaper” (1993), seguido por “Heart of Darkness” (1995).
Finalizando suas teorias, o vocalista não acredita que as constantes mudanças de formação tenham atrapalhado seus planos. “Algumas pessoas podem gostar mais dessa ou aquela formação, mas é normal que mudanças aconteçam na carreira de uma banda. Nunca paro de pensar no Grave Digger e na minha vida como músico.”