Com um conceito de trazer experiências inéditas além da música, Summer Breeze Open Air desembarca em São Paulo nos dias 29 e 30 Abril de 2023 com megaestrutura e mais de 40 atrações (que se dividirão em 4 palcos). Serão dois dias de muita música, diversão e vivências para pessoas de todas as idades.

Com 25 anos de história, o megafestival Summer Breeze Open Air, conhecido por levar ao palco as principais bandas de rock do mundo terá sua primeira edição no Brasil, na cidade de São Paulo – SP, no Memorial da América Latina.

Uma das atrações confirmadas em seu Lineup são os Brasileiros do Krisiun, segue o release deles:

O Krisiun, maior representante brasileiro do death metal no mundo, atualmente promove o seu 12º álbum de estúdio, “Mortem Solis”, lançado em julho de 2022 pela Century Media Records. Os irmãos Alex Camargo (vocal e baixo), Moyses Kolesne (guitarra) e Max Kolesne (bateria) já se apresentaram nos principais festivais pelo mundo, entre eles Rock in Rio, Wacken Open Air, Hellfest, Summer Breeze Open Air, Rock Castle, Rock Al Parque, Barge to Hell, Day of Decay, Milwaukee Metalfest, Rock Hard Festival, Metalfest, With Full Force, Obscene Extreme, entre muitos outros. O trio costuma rodar o mundo em suas extensas turnês e, com “Mortem Solis” (“Morte do Sol” em latim), não vem sendo diferente. Assim, uma das datas ocorrerá em abril de 2023, na primeira edição da versão brasileira do “Summer Breeze”.

O trio foi formado em 1990 na cidade de Porto Alegre (RS), adotando um nome que deriva de um mar lunar nomeado “Mare Crisium”. Porém, tudo na trajetória dos precursores do brutal death metal mundial foi conquistada com muita luta e perseverança. Após lançar diversas demo-tapes veio a estreia com o EP “Unmerciful Order” em 1994, época em que fixaram residência em São Paulo e depois soltou o álbum de estreia, “Black Force Domain” (1995). “Chegamos a São Paulo com a cara e a coragem e tivemos um impasse naquele primeiro ano, pois ainda estávamos tentando nos adaptar à cidade. Fora isso, quando lançamos ‘Black Force Domain’ não existia uma cena para o estilo que estávamos tocando e tudo ficava bem mais difícil”, declarou Alex Camargo à revista Roadie Crew. “Dois anos após ‘Black Force Domain’, as coisas começaram a rolar e o pessoal nos levou para o exterior para alguns shows.”

Promovendo “Apocalyptic Revelation” (1998), o trio passou pelos Estados Unidos, onde tocou no festival “Milwaukee Metalfest XIII” (1999). E foi então que veio o grande salto na carreira. “Após a nossa apresentação neste festival, o pessoal da gravadora Century Media nos ofereceu o contrato. Assinamos e, no mesmo ano, gravamos ‘Conquerors of Armageddon’”, recordou Max Kolesne.

Na sequência, somente na primeira década dos anos 2000 vieram “Ageless Venomous” (2001), “Works of Carnage” (2003), “Bloodshed” (2004), “Assassination” (2006) e “Southern Storm” (2008). Além disso, em 2006 foi lançado o DVD “Live Armageddon”que apresenta shows da banda no festival Metalmania (POL) em 2004, em São Paulo e um trecho do show no Wacken de 2001 de bônus.

Com “The Great Execution”, lançado em 2011, o trio mostrou evolução e um trabalho diferente com músicas longas e trabalhadas. “O clima épico de alguns sons ajudou nessa construção mais complexa e longa. Isso foi meio que uma maneira inconsciente de mudar um pouco a cara do death metal, mas sem deformá-lo. Uns vão mais na música eletrônica, outros no gótico, outros nos teclados. Nossa influência principal foi o heavy metal puro. Um pouco de influência do Iron Maiden, com aquelas músicas épicas e extensas”, detalhou Moyses Kolesne.

O título do álbum seguinte, “Forged in Fury” (2015), serve para traduzir a essência da trajetória do Krisiun. “Essa coisa de ‘forjado na fúria’ representa muito da história do Krisiun, que sempre foi de muita luta, muita briga, muito esforço para que alcançássemos nossos objetivos. Tudo o que o Krisiun conseguiu foi forjado em cima do death metal. Tudo pela música e pelos fãs”, observou o guitarrista.

Em 2018 veio “Scourge of the Enthroned”, em que a meta foi resgatar o começo de carreira e um pouco da sonoridade dos anos 90. “A intenção era fazer um disco com uma sonoridade bem crua e orgânica. Nós queríamos um álbum que remetesse aos anos dourados do death metal. O primeiro passo foi estabelecer que as músicas seriam mais diretas, mais curtas, e colocar aquela influência mais antiga que tínhamos, voltar a ouvir os discos antigos”, destacou Moyses.

Nem mesmo a pandemia foi capaz de barrar o ímpeto do trio, que retornou com “Mortem Solis” trazendo um som mais direto e visceral, soando, inclusive, mais sujo, bruto e agressivo. “A gente é ‘old school’, somos três irmãos latinos fazendo música feia e brutal, temos muita coisa que não se encaixa no padrão do sucesso e levamos isso tudo no peito”, sentenciou Moyses. É, talvez esse seja o segrego do trio, que promete mostrar toda a experiência de décadas de carreira no “Summer Breeze”.

 

Facebook - Comente, participe. Lembre-se você é responsável pelo que diz.