Após o sucesso da edição de 2023, o Summer Breeze Brasil chega em 2024 cheio de grandes atrações e promete fazer no próximo ano um Festival diferente ao de 2023, a disposição dos palcos, com dois principais (Hot e Ice Stage) de um lado e outros mais distantes (Sun) e Waves Stage que, diferente da edição anterior, agora também será na área externa, aberto ao público geral do evento, se manterá nos moldes dos eventos europeus, assim como o rigor no cumprimento do horário. A organização também apresentará mais diversidade na gastronomia, com a culinária alemã presente, além de opções veganas e vegetarianas.
Assim como em 2023, haverá as feiras de cultura Geek, Urbana, Tatuagens e a Horror Expo, estandes de merchandising, área de descanso e o espaço kids, com brinquedos, monitoria e iniciação musical. O espaço destinado para sessões de autógrafos com algumas bandas presentes no festival retornará em 2024.
Informações gerais:
Datas: 26, 27 e 28 de abril de 2024
Local: Memorial da América Latina (Av. Mário de Andrade, 664 – Barra Funda, São Paulo/SP)
Realização: Free Pass Entretenimento e Consulado do Rock
Assessoria de Imprensa: Agência Taga
Marketing e Publicidade: Hoffman & O’brian
Media partners: Roadie Crew, Rádio Kiss FM e Rádio Transamérica
Vendas online: Clube do Ingresso
Cobertura de vídeo: Leo Liberti – Libertà Films
Cobertura fotográfica: Marcos Hermes e Equipe MH Arts
Há 40 anos, o Mercyful Fate mudou os rumos do heavy metal ao lançar o álbum de estreia, “Melissa”, que se tornou um clássico do estilo. Àquela altura, a banda dinamarquesa já tinha lançado o EP homônimo, também conhecido como “Nuns Have No Fun”, em setembro de 1982. O som distintivo praticado por King Diamond (vocal), Hank Shermann e Michael Denner (guitarras), Timi “Grabber” Hansen (baixo) e Kim Ruzz (bateria) vinha com vocais versáteis, incluindo agudos e falsetes, guitarras bem trabalhadas e uma temática voltada ao ocultismo, satanismo e histórias de horror. O título “Melissa” era o apelido do crânio que o vocalista usava como parte do cenário e de suas performances. “Evil”, “Curse of the Pharaohs”, “Into the Coven” e a faixa-título caíram nas graças dos fãs, que começaram a discutir sobre a contribuição do grupo para o desenvolvimento do black metal.
O segundo álbum, “Don’t Break The Oath” (1984) também se tornou um clássico do heavy metal, amparado pelas faixas “A Dangerous Meeting”, “Come to the Sabbath”, “Gypsy”, “Desecration of Souls” e “The Oath”. Devido às letras e à estética satânica, o álbum gerou controvérsia e atraiu a atenção de grupos religiosos e conservadores na época. Então, o Mercyful Fate realizou, em 11 de abril de 1985, aquele que ficou marcado como seu último show com a formação original. King Diamond criou outra banda e partiu para a carreira solo, que obteve sucesso.
A banda retornou em julho de 1992 e, meses depois, assinou contrato com a Metal Blade, pela qual saiu “In the Shadows” (1993). O álbum seguinte, “Time” (1994), destacou “Nightmare Be Thy Name”, “Witches’ Dance” e “The Mad Arab”, que trata do personagem de H.P. Lovecraft, Abdul Alhazred, autor do livro Necronomicon. Já “Into the Unknown” (1996) destacou “The Uninvited Guest”, a faixa-título e “Kutulu (The Mad Arab Part 2)”. Depois vieram “Dead Again” (1998) e “9” (1999), ambos bem recebidos. Para promover “9”, o grupo fez uma turnê europeia com o Metallica e outras pelos EUA e América do Sul, marcando as últimas apresentações por mais de dez anos. O Mercyful Fate então entrou em um período de inatividade, mas fez uma breve participação quando os membros se uniram ao Metallica, que chegou a gravar covers do Mercyful Fate com o medley em “Garage Inc.” (1998), no show de 30º aniversário da banda em São Francisco, em 2011.
Em 2 de junho de 2022, o grupo realizou seu primeiro show desde 1999 em Hanôver (ALE), como parte de uma turnê europeia, onde estreou uma nova música, “The Jackal of Salzburg”. “Masquerade of Madness”, outra das novas, saiu como videoclipe e está disponível nas plataformas de streaming. A formação atual traz King Diamond, Hank Shermann e Mike Wead (guitarras) e Matt Thompson (bateria, substituindo Bjarne T. Holm), além de Pontus Egberg (baixo) no lugar do saudoso Timi Hansen – a baixista Becky Baldwin (Fury) e Joey Vera (baixo, Armored Saint) também chegaram a substituir Hansen.
Em seus shows, o Mercyful Fate apresenta um cenário de palco com uma atmosfera sombria e misteriosa, com altares de rituais, velas, tochas, pirotecnia, estátuas, cruzes invertidas, símbolos ocultos, como pentagramas, decorações góticas com arcos, vitrais e outros detalhes arquitetônicos. Além disso, King Diamond também é famoso por sua maquiagem e seus figurinos teatrais, além do “microfone de osso”. Sendo assim, a performance completa, visual e sonora, do Mercyful Fate no Summer Breeze Open Air Brasil será uma experiência inesquecível, um “must-see”.