Com um conceito de trazer experiências inéditas além da música, Summer Breeze Open Air desembarca em São Paulo nos dias 29 e 30 Abril de 2023 com megaestrutura e mais de 40 atrações (que se dividirão em 4 palcos). Serão dois dias de muita música, diversão e vivências para pessoas de todas as idades.

Com 25 anos de história, o megafestival Summer Breeze Open Air, conhecido por levar ao palco as principais bandas de rock do mundo terá sua primeira edição no Brasil, na cidade de São Paulo – SP, no Memorial da América Latina.

Uma das atrações confirmadas em seu Lineup são os Americanos do Testament, segue o release deles:

A sexta passagem da banda americana de thrash metal Testament pelo Brasil terá um atrativo a mais, pois a participação no Summer Breeze contará com a presença do baterista Dave Lombardo (ex-Slayer), que retornou para o grupo no posto que era ocupado por Gene Hoglan. Atualmente promovendo o álbum “Titans of Creation” (2020), Chuck Billy (vocal), Eric Peterson e Alex Skolnick (guitarras), Steve Di Giorgio (baixo) e Lombardo mostrarão por que o Testament é considerado uma das maiores lendas do thrash metal em todos os tempos.

Com treze álbuns de estúdio, coletâneas e diversos EPs, o Testament surgiu em meados de 1983 na Bay Area de São Francisco, ainda sob o nome Legacy, lançado a Demo-Tape, “Demo: 1”, em 1985. A impressão foi das melhores, mas em 1986 o vocalista Steve “Zetro” Souza seguiu carreira com o Exodus em substituição ao saudoso Paul Ballof. Com isso, o Legacy passou a adotar o nome Testament, iniciando os trabalhos para o disco de estreia, “The Legacy”, com o vocalista Chuck Billy.

“The Legacy” saiu em 1987 e foi muito bem recebido pelos ‘thrashers’ e pela mídia especializada, que naquele ano apontou o Testament como “banda revelação”. A turnê rendeu o lançamento do EP ao vivo “Live at Eindhoven”, gravado no festival “Dynamo”, na Holanda. No ano seguinte, saiu “The New Order”, álbum que foi capaz de elevar o status de “banda revelação” para um dos maiores nomes do thrash metal.

Em 1989, com “Practice What You Preach”, os músicos seguiam tendo como base o thrash, mas procuraram explorar mais o lado melódico, começando a exaltar a virtuose de Skolnick. Deu certo, pois as vendas passaram de 400 mil cópias e a banda realizou uma turnê ao lado de Judas Priest, Megadeth, Voivod e Anthrax, além de passar pela primeira vez pelo Brasil. No entanto, um sucesso comercial ainda maior veio no ano seguinte com “Souls of Black”, que coincidiu com a turnê “Clash of the Titans”, ao lado do Slayer, Megadeth e Suicidal Tendencies.

O ápice do lado virtuoso veio com “The Ritual” (1992), mas, após a turnê, Skolnick, que demonstrava interesse em criar música instrumental tocando jazz rock, resolveu sair e, pouco tempo depois, acabou integrando o Savatage no lugar do falecido Criss Oliva. Esta, no entanto, não foi a única perda, já que o baterista Louie Clemente também saiu. Assim, para o EP “Return To Apocalyptic City” (1993), o Testament contou com o guitarrista Glen Alvelais (ex-Forbidden) e o baterista Paul Bostaph (ex-Forbidden, Slayer), que substituiu temporariamente Clemente. Para o álbum seguinte, “Low”, o line-up foi efetivado com James Murphy (ex-Death, Obituary, Disincarnate, Cancer) no lugar de Alvelais, e John Tempesta (ex-Exodus) na bateria. O grande sucesso foi a faixa-título, mas as músicas mais agressivas, como “Dog Faced Gods”, mostraram uma nova faceta, que mais tarde seria o padrão para o álbum “Demonic” (1997).

A coletânea “Signs of Chaos” (1997) veio junto com mais mudanças, mas o line-up de estrelas acabou por ser formado em 1999 para o lançamento do cultuado “The Gathering”, que contou, além de Chuck Billy e Eric Peterson, com o baterista Dave Lombardo (Slayer) e o baixista Steve DiGiorgio (ex-Death, Control Denied, Sadus), além do retorno de James Murphy.

No final da turnê uma triste notícia chocou os fãs em março de 2001: Chuck Billy sofria de câncer. Tempos depois, apesar da gravidade da doença, o vocalista afirmou que sua saúde estava sob controle. No mesmo ano, ocorreu o lançamento de “First Strike Still Deadly”, com a regravação de alguns dos clássicos da banda, tendo até Steve Souza como convidado.

Algum tempo depois, a banda iniciou os trabalhos de mais álbum, contando com Paul Bostaph na bateria e Mike Chlasciak (Halford) na guitarra, mas a notícia do retorno do line-up original pegou os fãs de surpresa e a “Reunion Tour” passou a ser uma das mais concorridas. Porém, o grupo só viria a lançar um disco novo em 2008, com “The Formation of Damnation”. Na sequência, vieram “Dark Roots of Earth” (2012), “Brotherhood of the Snake” (2016) até o mais recente, “Titans of Creation” (2020).

Em seus shows, o Testament costuma apresentar faixas mais recentes e os grandes clássicos, como “Into the Pit”, “Practice What You Preach”, “The New Order”, “Electric Crown”, “First Strike Is Deadly” e “Over the Wall”.

 

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