Com um conceito de trazer experiências inéditas além da música, Summer Breeze Open Air desembarca em São Paulo nos dias 29 e 30 Abril de 2023 com megaestrutura e mais de 40 atrações (que se dividirão em 4 palcos). Serão dois dias de muita música, diversão e vivências para pessoas de todas as idades.

Com 25 anos de história, o megafestival Summer Breeze Open Air, conhecido por levar ao palco as principais bandas de rock do mundo terá sua primeira edição no Brasil, na cidade de São Paulo – SP, no Memorial da América Latina.

Uma das atrações confirmadas em seu Lineup são os Mineiros do Tuatha de Danann, segue o release deles:

A banda mineira Tuatha de Danann, formada atualmente por Bruno Maia (vocal, flauta, guitarra, bandolim e banjo), Giovani Gomes (baixo e vocal), Edgard Britto (teclados), Raphael Wagner (guitarra), Rafael Delfino (bateria) e Nathan Viana (violino), iniciou suas atividades em 1995 sob o nome de Pendragon. O intuito dos então adolescentes, com idade entre 13 e 16 anos de idade, era mesclar heavy metal com a música celta e medieval. O folk metal, tão em voga mais recentemente, ainda não era realidade, mas os mineiros de Varginha estavam pensando à frente.

Em 1996, saiu a Demo-Tape “The Last Pendragon”, que já apresentava uma formação diferente das demais do cenário brasileiro. Após este período, como já havia uma banda homônima na Inglaterra, os músicos rebatizaram-na de Tuatha de Danann, que acabou representando melhor a temática proposta. O nome, que vem da mitologia celta, significa “Povo da Deusa Danú”, seres encantados que dominavam a arte e a ciência, a poesia e a magia, uma das raças que povoaram a Irlanda. Em 1998, é lançada a Demo-Tape “Faeryage”, mergulhada na magia e beleza da música celta, regada a flautas, violinos, craviolas e muito peso. No final do ano seguinte saiu o primeiro álbum, “Tuatha de Danann”, com quatro novas canções e a Demo-Tape “Faeryage” como bônus.

Já o segundo álbum, “TingaralatingaDun”, saiu em outubro de 2001, contando com dez faixas inéditas regadas a flautas, bandolins, violinos e viagens ao mundo celta. O material rendeu à banda apresentações nos principais festivais, colocando-a numa posição de destaque. O CD também foi licenciado na Rússia e demais países da região tendo uma grande aceitação do público europeu. No mesmo período, a banda participou do projeto “Hamlet” com a música “The Last Words”.

Na sequência veio o EP “The Delirium Has Just Began…” (2002), um trabalho experimental que foi também lançado na França e obteve excelente aceitação do público e da mídia. Depois, com “Trova di Danú” (2004), os mineiros usaram instrumentos como violinos, craviolas, flautas, gaitas de fole e harmônica, cativando o público com suas viagens celtas e medievais. A turnê chegou ao exterior, com a banda se apresentando na França e Alemanha, obtendo destaque no festival Wacken Open Air, onde foi considerada a melhor estrangeira da batalha de bandas “Metal Battle”.

Nesse período, o nome Tuatha de Danann figurou em diversas listas e enquetes como uma das mais expressivas bandas de heavy metal do Brasil, e seus membros como melhores instrumentistas entre músicos brasileiros do estilo. O reconhecimento foi o resultado de composições esmeradas, criativas e festivas, criadas a partir de experimentações com instrumentos tradicionais do rock, como guitarra distorcida, baixo, teclados, bateria e instrumentos não convencionais e da cultura celta, como bouzouki, tin e low whistle (flautas irlandesas), uilleann pipes (gaita de fole irlandesa), flauta doce e transversal, bandolim, entre outros.

Após circular por diversos festivais e casas de shows do Brasil, saiu o primeiro trabalho acústico, “Accoustic Live” (DVD, 2009), gravado ao vivo em dois shows realizados na sala Adoniran Barbosa, do Centro Cultural de São Paulo (CCSP), com lotação esgotada.

O grupo retornou em 2015 com “Dawn of a New Sun”, que contou com a participação do criador do folk metal, o britânico Martin Walkyier (ex-Skyclad), e gerou uma respeitável turnê nacional. A banda evidenciou ainda mais suas influências celtas e fixou um sexto integrante para reproduzir ao vivo toda a instrumentação usada em estúdio.

Em 2018, o Tuatha disponibilizou na internet a música “Your Wall Shall Fall”, trazendo a participação de Martin Walkyier. No ano seguinte, quando promovia “The Tribes of Witching Souls” (EP), excursionou ao lado dos suíços do Eluveitie, se apresentando em várias cidades brasileiras. O material, que foi lançado na Europa pelo selo Trollzorn e traz participações de Martin Walkyier, Fernanda Lira (Crypta, ex-Nervosa) e Dave Briggs (Waylander), destaca a faixa “Warrior Queen”, uma homenagem às mulheres.

O mais recente álbum de estúdio, “In Nomine Éireann” (2020), que significa algo como “Em nome da Irlanda”, é uma espécie de tributo à cultura e à música que tanto inspirou o Tuatha. O material, que conta com a participação de diversos artistas de renome internacional como John Doyle (Solas), Keith Fay (Cruachan), Marc Gunn (Brobdingnagian Bards) e outros, conta com oito versões de músicas tradicionais irlandesas e duas inéditas. Embora se trate de música tradicional, o material foi reelaborado e ressignificado para os tempos atuais de canções criadas há séculos sob um contexto de opressão colonial, tirania e abusos, temas muito caros à contemporaneidade.

Já em 2021, com o incontestável título de “pioneiro do folk metal brasileiro”, o grupo lançou sua primeira antologia em CD, “…of trovas and spells”, reunindo faixas que contemplam os sete álbuns da carreira e foram escolhidas pelos fãs e pelos músicos. São 16 faixas que apresentam as diferentes facetas do Tuatha de Danann em seus mais de 25 anos de história, que também serão representadas por um show vibrante e energético na versão brasileira do “Summer Breeze”.

 

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