Metal Carnage

Com Rafael cumprindo aviso na bateria a Metal Carnage abre sua apresentação. Com destruição total Jojou puxa o true metal da banda thrash uberlandense .
O que não faltou foi apoio a eximia exibição da banda que realmente faz parte do pico do cenário mineiro, só não concorda quem não conhece.
Entre gritos, rodas e mosh’s o metal conspirou e alastrou seu veneno pelas guitarras ensurdecedora ritmadas pela bateria de Sandro mais novo membro do clãn profano da Metal Carnage.
Contamos com um cover de Sárcofago com Matheus (baixo), Juarez(vocal), Jojou (guitarra),Guilherme(velho guerreiro da Krow/Attero), e Luiz Felipe na bateria.
Ao final a trupe Carnage voltou ao palco e antes de voltar a tocar Jojou fez uma declaração ao metal: “Não importa se eu estou ganhando dinheiro, ou perdendo, ano passado fomos a banda que mais viajou, ninguém tocou quanto a gente, ninguém viajou quanto a gente, eu vou morrer fazendo metal”!

Black Heart

Mandando um metal das antigas em coro de voz da galera, aquele mesmo som que transpira nas veias de qualquer metaleiro.
Em meios aos riffs de Élton se podia ver cabelos voando frente ao palco, na canção cover de Acept. Chegou a vez de Judas Priest e o que se pode ouvir foi o delírio da galera, com Elton solando em sua guitarra sem muito balabarismo contorceu as cordas com seus finos toques em seus movimentos. Como é bom ver alguém que se entrega a música, via-se Rafael explorar a bateria entre suas ja conhecidas caretas e sorrisos o eximio baterista que se demonstrava possuído pelo som.

Metaphorus

Chegou a hora dpo Deth metal melódico devastar a noite, e a Metaphorus ficou imcubidade abrir a tosquera deth. Na canção router pode-se sentir o espirito da banda, a essência de energia e trabalho instrumental. Episodic é o cover da vez 666. A banda ainda mandou várias porradas próprias incentivando a galera a pogar e curtir seu som.

Sobre a organização

Cremogema:
Como foram os preparativos do evento? Por quais motivos a apresentação começou atrasada?

Rafael:
Me programei bastante para não ocorrer o famoso desespero em cima da hora, divulgação, bandas, local, segurança, som, tudo fechado com antecedência. Com relação ao atraso para o inicio, méritos para o proprietário do som que alugamos, que me apareceu simplesmente 3 horas depois do combinado. O que dependeu de mim para ocorrer no horário eu fiz, mas como não é segredo pra ninguém, quem mexe com som é sempre enrolado.

Cremogema:
Como foi a despedida da Metal Carnage oficialmente?

Rafael:
Como eu esperava,ótima.

Cremogema:
Seleção das bandas, como elas foram as escolhidas para este evento?

Resolvi por entender que diversidade em estilos é importantíssimo em um evento, buscar uma banda de cada segmento, e claro que as que
mais mostraram qualidade ao meu ver foram as escolhidas, juntamente com o fator “falta de oportunidade”.

Cremogema:
Esperava o número de pessoas? Jogando por cima acredito que foram 400 pessoas em um dia de chuva.

Estaria mentindo se dissese que sim, claro que acreditava em um numero grande de pessoas, porem a chuva me deixou um pouco receioso se haveria um publico realmente legal .Superou e muito minha expectativa, foi algo em torno de 300 pessoas, com certeza uma amostra que a cena esta novamente se tornando forte , como era quando comecei a tocar aqui e na região, no não tão longínquo ano de 2001.

Cremogema:
O metal esta bem representado em nossa cidade, o que falta para ele engrenar de vez?

Falar de falta de apoio, patrocínio, de órgãos públicos ou privados é redundante, outra coisa que atrapalha e muito a coisa é o disse me disse;as bandas que por seu esforço e talento se sobressaem das demais tornam-se alvos de falatórios, de invejosos, e isso entre as próprias bandas, o que demonstra imaturidade, mas ainda bem que esta diminuindo esse “fenômeno” por aqui, mas é claro que eu não iria deixar de comentar tal fato, porque puta merda, é um saco!Locais como o Garage 80 e o Goma são essenciais pro negócio fluir , mas isso não basta, banda que tem 10 musicas no repertório, sendo 8 covers e 2 próprias, for favor, isso ja não da camisa pra ninguém. Gravem, gravem e gravem, isso sim é pensar pra frente; material pronto a qualquer hora ´essencial pra maquina funcionar.

Cremogema:
Por que a saída da Metal Carnage logo em sua melhor fase?

Quando entrei na banda, ja tinha me fixado em outra, a Scourge, e me mantive nas duas por alguns meses. O que me fez realmente sair da banda foi meu momento, não estava tão focado e empolgado como antes, mesmo sabendo do patamar que a banda havia chegado .Acabei por sair da Scourge também, pelo mesmo motivo, o que mostra que não foi por nenhum tipo de problema com a Metal Carnage, mas sim uma fase nova que entrei no fim de 2007, que dica-se de passagem, foi musicalmente o melhor ano da minha vida, e creio que dos meninos da banda também..

Cremogema:
Após o evento o que você pode colocara na balança de negativo e positivo?

De negativo apenas a falta de algumas pessoas que se dizem “pró-metal” e que por motivos escusos não deram as caras, mas foda-se.Ja de positivo, as bandas mostrando pleno profissionalismo, difícil de ver por aqui, e a galera compreendeu que o espaço é nosso , e que devemos zelar por ele pra tê-lo freqüentemente, isso é piegas mas é real.

Cremogema:
Sua mensagem para a galera do metal, da sua ex banda (o que você aprendeu nesse tempo com eles, o que conviveu)?

Final de 2006 e todo o ano de 2007 foi fantástico pra Metal Carnage, e tenho muito, muito orgulho de ter feito PARTE disso; Van do CapetaSplatter do Cerrado Gore rsrs. Tocamos em lugares fudidos, e em lugares fudidos também kkk, mas em todos três coisas sempre fizeram parte nas viagens: nos divertir, propagar nossas musicas, e fortalecer nossa amizade.Torço pra eles e sei que eles torcem por mim , é isso que conta no final. Com relação a galera do metal de Uberlândia, apenas digo que essa porra aqui ainda vai ser um celeiro pra muitas bandas, e que por incrível que pareça, ainda sentiremos orgulho de estarmos aqui.

Abraço a todos os fuckers
Rafael Nergal

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Cremo
Sejam bem-vindos ao meu mundo onde a música é pesada, a arte visual é uma paixão e a tecnologia é uma busca incessante pela excelência. Sou um aficionado por Death, Thrash, Grind, Hardcore e Punk Rock, trilhando os ritmos intensos enquanto mergulho no universo da fotografia. Mas minha jornada não para por aí; como programador e analista de segurança cibernética, navego pelas correntes digitais, sempre sedento por conhecimento e habilidades aprimoradas em um campo em constante mutação. Fora do reino virtual, vibro intensamente com as cores do Boca Juniors, e meu tempo livre é uma mistura de leitura voraz, exploração de novos lugares e uma pitada de humor. Seja nas areias da praia, nas trilhas das montanhas, acampando sob as estrelas ou viajando para terras desconhecidas, estou sempre pronto para a próxima aventura. E claro, não há nada que eu ame mais do que arrancar um sorriso do rosto das pessoas com minhas piadas e brincadeiras. Junte-se a mim nesta jornada onde a música, a tecnologia, o esporte e o entretenimento se entrelaçam em uma sinfonia de diversão e descobertas. E lembrem-se: Hail Odin e um firme 'foda-se' ao fascismo e ao nazismo!