A produção do Festival conversou rapidamente conosco sobre este novo evento, confira abaixo:

Ivan produziu eventos por mais de 15 anos, e há algum tempo em hiato decidiu retornar as atividades de produção, quando indagado pelo motivo, a resposta foi a seguinte: 

Ivan – Assim como tocar, ouvir música, o fator organizar shows também é um vício, uma vez estando no meio disso, o cara se perde e não consegue parar de fazer. Então sempre pensei em fazer algo, mas não estava com tempo ou motivação pra isso. Além do mais, não queria voltar por voltar, teria que ser algo novo, uma motivação extra, e a necessidade da banda em tocar, me fez querer fazer algo relacionado aos intercâmbios, que acho o ponto crucial e principal da criação do UNITED FORCES FEST.

 

Como  tu vês a cena no Sul Catarinense, e oque  pretende com a criação do festival?

Ivan – Essa pergunta sempre gera confusão e dores de cotovelo, mas eu não vejo cena nenhuma de fato, vejo sim alguns querendo movimentar as coisas, com alguns picos de crescimento, vários produtores tentando fazer algo interessante, pra atrair e fazer tudo crescer. Vejo um publico em potencial em crescimento, mas com objetivos diferentes de 10 anos atrás, seja pela facilidade de se ouvir musica (agora nos formatos digitais) e shows On Line dos grandes festivais e tours, isso tira o publico de foco, e o mantem em casa, no conforto da tela do PC.  Acho que tentar mudanças pra atrair esse publico novo precisa ser feito, criar novas ações, novas demandas, onde faça o sujeito sair pra ir comprar o ingresso, o material lançado, ter a curiosidade de conhecer novas bandas. Novamente repito, não vejo uma cena, vejo o esforço de alguns abnegados em fazer algo produtivo, pois se notar, a região sul possui diversos shows, festivais e bandas dos mais variados estilos, quase todas com material físico e digital sendo divulgados, isso precisa realmente ser levado em consideração. Publico deve fazer parte de tudo isso, mesmo que disperso em muitos casos. Nesse contexto, a cena existe, mas não pode ser em seperado, todos devem estar juntos( bandas, mídias, produtores, selos, lojas e publico) todos UNITED FORCES, dae sim, acredito em citar a cena como um todo.

A NOVIDADE:

O Festival será itinerante?

Ivan – A ideia original por traz do United Forces Fest é ser realizado nas cidades dos integrantes do Grupo United Forces, mas a iniciativa irá partir daqui de Criciúma nesse primeiro momento. E talvez possa ter uma edição maior com as bandas, selos, e pessoas do grupo envolvidas, onde estão bandas seminais do Metal Nacional, pioneiras do Heavy Metal ao Black Metal do Brasil, cito que sou fã destas bandas desde que moleque( Sex Trash, Holocausto, Attomica, Necrobutcher, Genocidio,  Panic, Sarcofago, Taurus, e muitas outras), todas por tras do United Forces.

 

 

Qual o principal objetivo do Festival?

Ivan – O principal objetivo é gerar união e intercâmbios entre as bandas, fazer com que o velho jeito do “faça você mesmo” seja novamente apreciado e feito, onde as bandas possam se mexer mais, sair da passividade dos convites e indicações apenas.  Que possam e devam fazer mais que simplesmente receber um convite, não divulgar nada, sair pra tocar e voltar embora com o dever cumprido, isso é muito simplório. Então, pensando nisso, e com base no passado, onde as bandas e com a participação efetiva do publico em si, resgatar esse espirito de coletividade e interação, dar oportunidade e criar oportunidades á todos, fazer com que os produtores tenham aliados nas bandas, e não somente ter o peso nas costas dos organizadores no momento de divulgar, correr atrás de tudo que cerca a criação de um show/festival, parcerias e tal, mas sim com todos os envolvidos diretamente fiquem com essa carga, esse é um dos objetivos, aqui não esta o lucro envolvido obviamente.E pensar em lucro no Metal, é outra coisa, é outra utopia, por mais que ache que o Metal pode e deve ser algo melhor encarado. E outro objetivo desse molde de pensamento do UNITED FORCES FEST, é NÃO ter as famosas panelinhas e interesses particulares envolvidos, pois isso é prejudicial e o público acaba sacando e deixando de lado. Gerar a união entre os iguais, ao menos em pensamentos e objetivos pelo menos.

 

 

 

 

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Cremo
Sejam bem-vindos ao meu mundo onde a música é pesada, a arte visual é uma paixão e a tecnologia é uma busca incessante pela excelência. Sou um aficionado por Death, Thrash, Grind, Hardcore e Punk Rock, trilhando os ritmos intensos enquanto mergulho no universo da fotografia. Mas minha jornada não para por aí; como programador e analista de segurança cibernética, navego pelas correntes digitais, sempre sedento por conhecimento e habilidades aprimoradas em um campo em constante mutação. Fora do reino virtual, vibro intensamente com as cores do Boca Juniors, e meu tempo livre é uma mistura de leitura voraz, exploração de novos lugares e uma pitada de humor. Seja nas areias da praia, nas trilhas das montanhas, acampando sob as estrelas ou viajando para terras desconhecidas, estou sempre pronto para a próxima aventura. E claro, não há nada que eu ame mais do que arrancar um sorriso do rosto das pessoas com minhas piadas e brincadeiras. Junte-se a mim nesta jornada onde a música, a tecnologia, o esporte e o entretenimento se entrelaçam em uma sinfonia de diversão e descobertas. E lembrem-se: Hail Odin e um firme 'foda-se' ao fascismo e ao nazismo!