A abertura do segundo dia esteve a cargo dos Nowhere To Be Found. A banda oriunda da Ericeira vinha determinada a deixar a sua marca nesta sua estreia num grande festival nacional! Durante este sunset enérgico passaram por temas como “Catchfire”, “Medicate Me”, “The Prey”, “Hell Must Be Empty” sempre com entrega e interação com o público.
Foi ainda pedido pelo frontman Tiago Duarte uma Wall Of Death!! Mas feita de forma segura e que terminaria com abraços, algo a que o público acedeu. Finalizaram a sua atuação com “Traverse”, tema que conta com a participação de Matty Mullins dos Memphis May Fire, com videoclip a ser projetado. Missão cumprida pelos NTBF, nenhum dos presentes esquecerá a sua estreia no Vilar de Mouros!
Seguiram-se os suecos Millenconlin com o seu punk rock melódico, que gozam de uma base de fãs bastante sólida em Portugal. Não faltaram temas como “Kemp”, “Bullion”, “Olympic” “Fox”, ou ainda “The Balad”, tema este que proporcionou um momento alto e emotivo com o público a cantar a letra a plenos pulmões, enquanto Nikola Šarčević ficava em silencio, mostrando que sabiam todas as letras e estavam ali para os ver! Para o final estavam reservados os clássicos “Mr. Clean” e “No Cigar” que levaram o público a formar um circle pit bastante animado e poeirento!
O nome mais aguardado da noite, os britânicos The Prodigy, apresentaram-se em Portugal pela primeira vez desde a morte de Keith Flint, sendo neste momento liderados por Maxim Reality. Arrancaram com “Breathe”, passando ainda por temas como “Light Up The Sky” ou “Voodoo People” sempre a um ritmo enérgico e alucinante!
Já em “Firestarter” foi projetada a silhueta inquieta de Keith Flint com o inconfundível penteado de dupla crista, delineada a traços verdes no ecrã que acompanhava a música. Tocaram ainda “Smack My Bitch Up” com explosões de luz e cor e o público a cantar e a saltar em êxtase ao som deste clássico “big beat”.
Mesmo a terminar este segundo dia contámos com a atuação de The Bloody Beetroots do DJ italiano Sir Bob Cornelius Rifo. Com este fecho e sobretudo com este alinhamento ficou provado que a aposta na diversidade foi ganha, o ecleticismo musical do Vilar de Mouros deu provas numa noite com vários tipos de público.