A banda tem se tornado nos últimos tempos um dos destaques do metal no Canadá, o que pode nos dizer sobre isso?
Canadá é um país enorme (além disso, estamos enterrados num monte de neve agora), isso levaria uma pessoa gastar mais ou menos uma semana de uma ponta do país a outra. Então a cena metal é diferente em diferentes lugares. Por exemplo, em Canadá Francesa (Quebec) você tem um monte de bandas técnicas, eles têm um som interessante que é diferente do franco-canadense! Além disso, Quebec tem a maior quantidade de fãs de metal nos shows.
Nós somos de Ontário, existe uma boa mistura de bandas aqui, algumas bandas de black metal, algumas de death metal. Em Columbia Britânica tem algumas grandes bandas de death metal também. Existem claro, outros lugares do país que eu poderia falar, mas esses 3 são as maiores áreas do metal.
Sobre a turnê no Japão, conte para nós os principais detalhes desta viagem…
Nós fizemos 5 shows com todas as estrelas do death metal: Ralph Santolla, Jack Owen, Steve DiGiorgio, Kyle Thomas e Tony Laureano tocando músicas do Deicide, Cannibal Corpse, Death, Obituary, etc… eles são caras muito legais. Os fãs foram impressionantes também, muito simpáticos eles até levaram presentes para a gente: chaveiros, calendários, pôsteres e etc. Um cara até deu uma foto de uma mulher nua segurando uma AK-47 com o pentagrama do Visions of the Night no fundo, ele deve ter levado horas para fazer isso!
“Nocturnal Militia” foi seu último trabalho, quais as grandes evoluções para trabalhos anteriores ?
Nocturnal Militia tem muito mais inspiração militar, musicalmente e liricamente. Finalizamos o nosso álbum, muitas guitarras, teclados quando era apropriado e sons militares. Tivemos também uma grande produção cortesia de Matt Connell e Yannick St. Amand.
Quais os principais fatores para conseguir difundir a cena Black metal no mundo?
Eu nos classificaria mais como uma banda de death metal, mas para responder a sua pergunta, black metal (e death metal que é o que importa) nunca deveria ser um estilo musical completamente aceito. Parte desse fascínio é que a cena mainstream está completamente fora desse assunto.
Influências da banda?
Deicide, Carcass, Bolt Thrower, Mortal Decay, Marduk, (antigo) Cradle of Filth, Cryptopsy, Cannibal Corpse, Black Sabbath, Slayer.
Como o Black Metal mudou ao longo dos anos na sua opinião?
Eu acho que você pode dizer que isso mudou algumas vezes. Nos primeiros dias era mais lento (comparado com agora) e as letras chocavam a maioria das pessoas que as liam. Os vocais eram fáceis de entender. Depois teve um renascimento do Black metal, exceto isso que havia mudado, todo mundo agora usa corpse paint
Jogo rápido:
4 bandas nacionais:
Augury, Neuraxis, Eclipse Eternal, Panzerfaust
4 bandas internacionais:
Death I am, Heinous Killings, Sapremia, Prostitute Disfigurement
1 livro:
The Psychic Battlefied: A History of the Military-Occult Complex
1 cd :
Marduk: Panzer Division Marduk
Nos tempos livres:
Videogames, atirar com pistolas, artes marciais de vez em quando.
Uma frase:
“Os que estão rindo agora vão chorar em breve.”
Em todos estes anos o que o metal lhe ensinou?
Confiar em ninguém.
Quais os projetos para 2009?
Vamos tocar no Sherbrooke Metal Fest em Quebec em maio, a gente deve transformar isso numa pequena turnê por Quebec. Além disso, estamos trabalhando num vídeo com baixo orçamento para a música “Total Victory”, ele vai ser colocado no nosso site quando a gente terminar (2 ou 3 meses). Nós devemos finalmente começar a gravação do novo cd perto do fim do ano.
Qual a sua posição sobre bandas de White metal?
O Metal deveria criar um elemento de medo, não necessariamente o tempo todo, mas você precisa de algum tipo de conteúdo obscuro para coincidir com a intensidade da música. Músicas sobre compaixão e amor só servem pra tirar a brutalidade toda.
Contatos da banda.
www.VisionsOfTheNight.net
www.myspace.com/visionsofthenight
[email protected]
Mensagem?
Se você gosta de guerra e death/black metal, você vai gostar da gente. Esperamos ver vocês no Brasil um dia!
Guerra!!!!
Tradução para o português por Cristina Oliveira.