1- Este ano a banda completa 10 anos de carreira, qual é o sentimento para falar desta trajetória? Qual o principal aprendizado sobre metal?

Filipe Salvini: Nossa, 10 anos! O Aske foi, de 2009 a 2014, uma dupla onde eu era responsável por boa parte do instrumental e tínhamos o Paulo Roberto como vocalista. Com este duo iniciamos desde nossas primeiras composições e demos até o nosso disco debut “Once…” e isso me trouxe muito aprendizado! Então em 2015 decidimos começar a tocar ao vivo e gravar um vídeo clipe – nesta formação tivemos a honra de ter como um dos guitarristas o nosso amigo Lucas Duarte. Quando, em 2017, o Paulo precisou se afastar dos vocais e então assumi os vocais na intenção de não colocar ninguém em seu lugar (pois o Paulo fundou esta banda comigo e somos amigos pessoais, ninguém substituiria ele) decidi voltar a ser um duo e foi justamente o Lucas, um dos guitarristas, que convidei para estar nesta formação. Com esta formação lançamos o EP “Broken Vow” e estamos gravando nosso 2° disco full-lenght.

Em 10 anos lançamos, oficialmente, 1 disco, 1 EP, 1 videoclipe e 1 vinheta de abertura de um programa musical. Acredito que foram 10 anos de dedicação e aprendizado em um país onde as oportunidades são escassas e, somente agora, considero o Aske como uma banda madura junto com o Lucas formando este duo. Que venham mais 10 anos!

2- Em 2017 o grupo lançou o EP “Broken Vow”, e em 2014 o álbum “Once”. Na visão da banda, qual foi o avanço profissional conquistado de um material para o outro?

Filipe Salvini: Maturidade musical – creio que isso resume tudo… embora este EP seja o primeiro trabalho da banda com os meus vocais, o Paulo ainda era vocalista quando compus as músicas com o Lucas. Se o “Once…” foi uma escola para mim, “Broken Vow” foi o primeiro momento de aplicação de todo esse aprendizado e o resultado sonoro deste trabalho mostra o quanto aquela escola foi determinante para a música que estamos fazendo hoje e será ainda mais visível quando lançarmos nosso trabalho futuro.

 

3- Com raízes no Death e no Black, quais são as principais influências?

Filipe Salvini: Ouvimos muita coisa… realmente muita coisa! Death e Black Metal são os estilos que melhor conseguimos nos expressar e nos dá prazer em tocar isso. Apenas nos expressamos na roupagem que melhor nos serve.

 

4- “O metal se desvirtuou”, frase muito mencionada nos últimos tempos. Existe uma regra para se viver no metal, ou o estilo é livre? O que vocês pensam sobre uma das frases mais ditas nos festivais dos últimos tempos?

Filipe Salvini: Penso que quem diz um absurdo desses não está contribuindo em nada para a música que diz tanto gostar. Em vez de ficar vomitando moralismos e saudosismos, por que não forma uma banda e ajuda a mostrar que se importa em manter nossa música viva?

 

5 – Jogo rápido:

4 bandas nacionais: Krisiun, Sarcófago, Dorsal Atlântica, Evil.

4 bandas internacionais: Gorgoroth, Deicide, Ov Hell, Burzum.

1 CD: Decide – Once Upon The Cross

1 livro: As Brumas de Avalon

Família: Lealdade

Metal: Extensão de nossas vidas, pois é onde nos expressamos.

 

6- Qual o principal objetivo para o segundo semestre?

Filipe: Focar na produção do nosso futuro disco.

7- Quando os apreciadores do bom e velho metal terão um novo material para saborear?

Filipe: No ano que vem.

 

8- A formação hoje conta com apenas dois membros, como é trabalhar em dueto?

Filipe: Perfeito. Temos todos os atributos que precisamos e um tem o que o outro precisa para lapidar cada vez mais nossa evolução musical. Trabalhar com o Lucas é dar vida à nossa música.

9- Contatos e merchandising:

Facebook: www.facebook.com/askeoficial

Download dos discos: https://askeoficial.bandcamp.com/album/broken-vow-ep

E-mail: [email protected] | [email protected]

Sangue Frio Produções: https://sanguefrioproducoes.com/artistas/ASKE/27

 

10- Mensagem final:

Filipe: Agradecemos pela oportunidade. No momento não temos muitas novidades para apresentar quanto queríamos pois estamos trabalhando no nosso próximo full-lenght. Assim que este processo ser finalizado, reuniremos uma formação para retomarmos as datas ao vivo com muito mais força e qualidade. É o que mais almejamos neste momento.

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