O tão esperado dia chegou. Ou melhor, os tão esperados três dias chegaram. O OTACÍLIO ROCK FESTIVAL chegou na sua 13ª edição e mais uma vez o povo que usa preto se reuniu para curtir um final de semana regado à boa música, acampamento, amigos, natureza, bebedeira e “descanso”. Nada melhor do que uns mosh pits para relaxar, não é mesmo?
Com um cast de 24 bandas, 1 workshop, stands com merchandising, bar com cerveja gelada, estrutura impecável, várias imprensas trabalhando na cobertura, o OTA 2019 foi perfeito. Parabéns ao Denilson, à Nani, ao Elienai e a todos que fizeram parte da organização do evento. Parabéns também à UP- UNIÃO DOS PRODUTORES DE SC que sempre se reúne em cada festival para tratar sobre os assuntos da cena catarinense e estar melhorando cada vez mais.
Aproveito e mando um salve aos parceiros de imprensa que sempre estão presentes fazendo seu trabalho. O meu amigo e colega Sid representando o “O Subsolo”. O grande Clinger do HEAVY METAL ONLINE também sempre fazendo um excelente trabalho para a cena. Guigo e Leandra sempre fazendo um ótimo trabalho com o URUSSANGA ROCK MUSIC, é sempre bom trocar umas ideias com vocês. Um abraço ao meus colegas do CEP Jonathan Dino e Heidi Luiza que também contribuíram para essa cobertura. E também para os demais fotógrafos que estiveram presentes registrando os momentos do festival. \m/ (VANESSA BOETTCHER)
BALBOAS PUNCH
Dando início ao Otacílio 2019, sobe ao palco Balboa’s Punch diretamente de Rio do Sul trazendo o seu Thrash Metal e agitando a galera que já se fazia presente à frente do palco.
Técnica, velocidade e peso marcam o repertório do show da banda que faz menção ao personagem Rocky Balboa, dentre as músicas autorais, a apresentação iniciou com Open Season seguida de Sanada Song, Only Me, Rocky Balboa, Living Of The World Of Walkers, The Call, New Wings (instrumental), Paying With The Life e por fim Strong Enemy.
Foi uma excelente escolha da organização em colocar a banda como abertura, primeira banda de sexta e a galera já indo ao delírio com as canções muito bem executadas, uma grata surpresa pra quem ainda não conhecia o trabalho deles. Fica aqui meu registro para que possamos ter a chance de ver em outros festivais essa banda de muita qualidade. (Jonathan Dino)
PAIN OF SOUL
Os Blumenauenses sobem ao palco do Otacílio para mais uma apresentação do seu Doom Metal autoral, liderados pela vocalista Daniele.
Quem viu a banda no River já estava à frente do palco para conferir mais uma vez a qualidade das canções apresentadas, iniciando logo depois da Intro com Madness Maze, Melancolic Days, Serenity, Pharaoh’s Funeral, Climbing, A Previa, Ruhe Sanft, Damn Kingdom I, The Rustle Of The Leaves, Sweet Suffering e encerrando com Slightness.
Quando o show estava se aproximando da metade foi percebido a grande quantidade de expectadores dentro do pavilhão, muitos vieram pela voz excelente que ecoava por todo acampamento. Que show magnífico! À cada apresentação é notável a evolução de cada integrante da banda, dando assim mais excelência ao trabalho feito. (Jonathan Dino)
RAGING WAR
Trazendo mais um Thrash Metal para os headbangers que gostam de uns moshes mais nervosos, a banda RAGING WAR, de Brusque-SC, fez um excelente show. Foi também estreia do novo guitarrista da banda, Rafael Zang, que mandou muito bem nos rifs. Tocaram as músicas do seu primeiro CD que foi lançado em 2018 e tem recebido ótimas críticas.
Após a bela intro Prelude To War, mandaram Strength For Better Days, seguido por Third World, Enforced System, The Meaning, Hell on Earth, Black Forest, Corroding Chemistry, Entrails Of A Corrupted Mind, teve uma surpresinha do Slayer com a Black Magic e para finalizar, Bastard Dogs. (VANESSA BOETTCHER)
CONSPIRACY 666
Cheguei a tempo de ver CONSPIRACY 666, a banda de Black Metal de Lages-SC que traz nas letras muita obscuridade e misticismo. Além dos músicos estarem todos com corpse paint, haviam duas cabeças de porco encima de estacas, uma em cada lado do palco e também uma caveira no centro, encima de uma cruz invertida. The Last Tyrant, Diabolical Revelation, The Blasphemy Guardian, Glory to Lucifer, I Am the Black Wizards, Conspiracy 666, The Age Of Golgota, My Soul Dressed In Ice, The Legions Of The Profane Darknesworld e Children Of The Grave Chaos Ad, foi o repertório nesse show pesado e incrível. (HEIDE LUIZA)
TRESSULTOR
Logo em seguida, tivemos mais bom show de Thrash Metal com a TRESSULTOR, de São Bento do Sul-SC, que decidiu valorizar o cenário do metal Brasileiro e cantar suas músicas com letras ‘’violentas’’ em Português.
Juarez foi a primeira a ser tocada, logo, Mandei à Merda, Empadinhas, O Ateu, Um Nome a Zerar, Missão Cumprida, Virose’s, Instrumental e Epidemia. Para finalizar, os bangers foram a loucura com os covers de Slayer e Cannibal Corpse, onde rolou aquele belo MOSH para encerar a noite de sexta. (HEIDE LUIZA)
—SÁBADO—
Segundo dia de festival e a galera já estava animada para curtir as apresentações do dia. Porém, antes de iniciarem os shows, teve um workshop de bateria com os grandes Carlão Fernandes da banda KHROPHUS e João Ortiz da banda FRADE NEGRO, mostrando um pouco de todo seu conhecimento sobre bateria.
JHONNY BUS
JHONNY BUS foi a primeira do sábado a tocar. A galera que estava almoçando se apressou para ir na frente do palco curtir um Hard Rock/Heavy Metal vindo de Lages-SC.
Com um vocal muito foda e uma presença de palco incrível da banda toda, tocaram algumas músicas de bandas que servem de influência para o grupo, tais como Iron Maiden, Metallica, Motorhead, Judas Priest… E como não poderia faltar, mostraram ao público toda a qualidade do seu som autoral com Shadow Walker e Talk With The Devil. (HEIDE LUIZA)
REST IN CHAOS
REST IN CHAOS, Thrash/Death de Florianópolis-SC, formada em 2016, subiu com tudo no palco e fez soltar a cabeleira da galera com muita velocidade e agressividade.
Com um vocal nervoso e muitos riffs, a banda apresenta seu repertório com muita presença de palco. Segue o setlist do show: Intro, Be Social, I Need a Reset, Shallow Happiness, Bells of Destruction, Artificial, Ego Riser, Worship Machines, The Perfection, Look At Me. (HEIDE LUIZA)
SPIRITUAL DEVASTATION
A banda de Thrash Metal inicia sua apresentação na tarde de sábado, segundo dia de festival.
O show teve 8 músicas no repertorio sendo 6 autorais, iniciando com Age of Terror, This is our World, Welcome to the war, Soon of Death, Sacrifice of Metal, I’II be Back.
O trio fez uma apresentação impecável e recebeu vários elogios da galera que se fez presente do início ao fim do show, quem não conhecia pode presenciar de perto a qualidade dos músicos.
Segue o link do novo álbum de 2019 War and Peace, vale muito conferir. (Jonathan Dino)
FRADE NEGRO
Com uns 15 anos de estrada já, a FRADE NEGRO de Jaraguá do Sul-SC passou pelo palco do OTA 2019 mostrando toda a qualidade e experiência que a banda tem. Quem curte um bom Heavy Metal com certeza percebeu isso. Excelente presença de palco e a execução das músicas foi demais.
Já iniciaram bonito com First D.I.E. e depois continuaram com Edge of the World, Lost in the Fire, Suicide Machine, Black Warriors, Souls in the Abyss, Satans Bride, Shoot to Kill, Hate e por último Maximum Destruction. (VANESSA BOETTCHER)
CHAOS SYNOPSIS
Pisando mais uma vez em terras catarinenses, a banda CHAOS SYNOPSIS veio de São José dos Campos-SP trazendo toda a brutalidade do death/thrash metal que tem no seu som.
Como eu já vi os caras no palco, já sabia que o show seria impecável. A galera também curtiu e demonstrou isso nos moshes insanos que fizeram na frente do palco.
Começaram o show tocando Raising Hell, em seguida mandaram Zodiac, Sarcastic Devotion (que inclusive, tem um clipe muito massa no YouTube), Storm of Chaos, Chaos Synopsis, Gods upon mankind, Son of Light e encerraram com a Spiritual Cancer. (VANESSA BOETTCHER)
POSTHUMOUS
Diretamente de Criciúma a horda de Death Black Metal vem mostrar sua sonoridade no OTA 2019.
Com uma excelente presença de palco do vocalista R.Satan, o show é iniciado com The Raping of Saints, seguida de Crucified Carcass, Emotional Sarcasm, An Erotic Summoning, On the Wings of Azazel, FInal Sacrifice, Splendour on FIre, Fuckhrist, Shub-Niggurath ye Goat, Crowley Hordes Attack, Zyklon B e finalizando com Christ’s Death.
Um show muito técnico e com uma performance memorável de todos os integrantes, galera curtiu demais e se fez presente à frente do palco o tempo todo, aguardamos ansiosamente para a próxima apresentação. (Jonathan Dino)
GENOCÍDIO
Diretamente de São Paulo a banda Genocídio traz todo o seu peso e brutalidade às terras de Otacílio Costa.
Uma das pioneiras do Brasil no metal desde a década de 80, era um dos shows mais aguardados do OTA. Após a intro, o show começa com Requiescat in Pace, dando sequência Under Heaven None, Uproar, Encephalic Disturbance, Death of a Dream, Cloister, Rebellion, Fire Rain, Numbness Sunshine, The Grave e por fim Kill Brazil e The Clan.
Com um repertório muito pesado, Genocídio agradou a todos, superando as expectativas dos fãs que estavam a frente e no mosh também. A brutalidade era absurda e a qualidade dos músicos inquestionável, foi um excelente show. (Jonathan Dino)
WHIPLASH
Os norte-americanos da WHIPLASH fizeram o pavilhão de Otacílio Costa encher. Sendo a primeira vinda da banda ao Brasil e com show único, a expectativa era grande.
A apresentação foi sensacional. Os músicos bem simpáticos com o público, deixando até alguns subirem no palco para se jogar na galera. Foi bem legal e também rolou altos moshes insanos ao som de muito Thrash misturado com Speed Metal.
Last Man Alive, Killing On Monroe ST, Burning Of Atlanta, Walk The Plank, Insult To Injury, Sword Meet Skull, Spiral Of Violence, Warmonger, This, Red Bomb, Last Nail In The Coffin, Stagedive, Nailed To The Cross, Spit On Your Grave e Power Thrashing Death foram as músicas que estiveram no setlist do show. (VANESSA BOETTCHER)
FINAL DISASTER
A FINAL DISASTER veio de SP com muita energia e, para lançamento, um magnifico HIDROMEL artesanal, batizado de ‘’Oblivion’’. Quem foi ao evento, teve a honra de saboreá-lo.
A banda de Melodic Death metal, de São Paulo, subiu ao palco para agitar e fazer MOSH ao som de Another Victim, Dark Passanger, This Is The End, Oblivion, Creatures From The Underground, Broken Glass, Finis Hominis, Beware The Children. (HEIDE LUIZA)
KRUCIPHA
KRUCIPHA, Death/Groove metal, banda Curitibana de grande destaque na cena underground, iniciou o show com alguns imprevistos, mas logo tudo se resolveu e arrebentaram em cima do palco com seu repertório brutal.
Após a Intro, seguiram com Indigenous Self, Reason Lost, Denial, F.O.M.O., Attitude (Sepultura cover), Mass Oppression, Bureaucrap, Mass Catharsis e fizeram a galera “se quebrar” na pista com Affordiction. (HEIDE LUIZA)
CARNIÇA
Madrugada adentro tivemos o prazer de ver no palco a banda de Novo Hamburgo Carniça. Eles estão na ativa desde 1991 e trazem uma sonoridade peculiar e bem agressiva, com letras marcantes que fizeram da apresentação algo memorável.
Destaque para presença de palco do vocalista Mauriano Lustosa. Carniça inicia seu show com Terrorzone, logo seguida de Nations of Few, The Protester, Carniça, Oil War, Rotten Flesh, Revolução Farroupilha, The Putrid Kingdom e encerrando com Midnight Queen do Sarcófago.
Teve também a participação especial da artista circense Tailana Furni na música Oil War, ela mostrou toda sua desenvoltura e dançou em cima do palco, com panos e giros, impressionando o público.
Carniça mostrou todo seu potencial e levou a galera ao delírio do começo ao fim do show. (Jonathan Dino)
ANGRY
Fechando a segunda noite do Otacílio já na madrugada de sábado para domingo, sobe ao palco a banda de Mauá-SP ANGRY.
O trio de Thrash Metal inicia seu show com Death Wish, No Return, Stuck in the Past, No Way Out, Coldness of the Soul, The Punisher, Only Lies, Figth For Justice e finalizando com Future Chaos.
A apresentação poderia ter sido em um horário mais cedo, é uma banda excelente, executando o verdadeiro Thrash, merecia pelo menos umas duas horas antes para tocar.
Que velocidade nas canções executadas com maestria, era notável de longe a sincronia entre os músicos e a qualidade do som executado. Aguardamos novas apresentações da banda em solo catarinense com mais moshes e bateção de cabelo. (Jonathan Dino)
XEI SONS IN BLACK
Nada melhor que a banda do nosso amigo Xei para dar início ao domingo e terceiro dia de festival. Havíamos conhecido eles no River e foi uma excelente surpresa, a expectativa era ótima para esse show no OTA.
O Show é iniciado com Face the Fears, logo seguida de Hey Darling, Darkness Lullaby, Grain of Sand, Lost in the Way, An Angel on Hart e finalizando com NIB.
Como já era esperado foi uma apresentação muito técnica, que faz o público ficar à frente curtindo e apreciando essa sonoridade peculiar da banda. (Jonathan Dino)
SILENT EMPIRE
Death Metal autoral diretamente de Criciúma, Silent Empire tem muito peso e brutalidade em suas canções.
Composta por Ivan Agliati vocal e guitarra, Israel Horstmann bateria, Arthur Neto baixo e vocal e com a grande presença feminina de Aline Iladi, mostraram muita sincronia e perfeição nas músicas.
O show é iniciado com Primordial and Unique, Abolish the Reins of Men, Blessed by Wisdom, Unscathed Before Unknown, Engulfed by the Shadows, Conquest the Throne of Blasfemy, Among the Falaces, Towards, Self Preservation is the Key, Deadly Fucking Assembly, Hail the Legions e por fim Destroy Doctrine Divine.
Em mais uma apresentação perfeita a banda mostrou que está cada vez mais afiada e ensaiada, aguardamos os próximos shows. (Jonathan Dino)
WITCHESTOWN
Sendo a primeira apresentação da banda em público, porém, levando em conta que os integrantes já tem uma ótima experiência no que fazem, era óbvio que resultaria em um showzasso incrível. O público do Otacílio 2019 foi muito privilegiado com esse show inédito.
Pra quem ficou curioso em conhecer o som, a banda faz um Heavy Metal mesclado com Power e Doom. Querendo algo diferente, mas sem perder a essência de suas influências como Black Sabbath, Judas Priest, Accept, etc.
Apesar de ser uma banda nova, a lista de músicas autorais já é grande. Com um vocal que se assemelha muito ao do grande Dio, mandaram Scream in the Silence, Strange to myself, Oh My Darling, Computer god (Black Sabbath), The Witches Town, Die So Young, While The World Sleeps, Hold Me Or I Lose My Head, Under Jolly Roger (Running wild) e finalizaram com Black Pestilence. (VANESSA BOETTCHER)
SYN TZ
A banda de Heavy Metal SYN TZ, de Balneário Camboriú, chegou para agitar quem estava ‘’meio cansado e com aquela típica ressaca de domingo‘’. A galera foi à loucura com o repertório cheio de riffs e com uma extrema presença de palco dos integrantes da banda.
Segue o setlist: Louder and Harder, Stubborn by Nature, Killing Me, Under Control, Mirror, Held by the Cold, My Fear, Shining for All, Decline e, como já é de costume, na música Headbanger o vocalista Jay foi pra pista com o microfone junto com o colega do baixo Edu, onde fizeram uma interação bem bacana com o público, que cantava junto “HEADBANGEEEEEER…”. (HEIDE LUIZA)
LEGADO FRONTAL
Com a galera ainda reunida em frente ao palco, tivemos a penúltima banda, LEGADO FRONTAL, a banda de Metalcore de Otacílio Costa. Com seu som de ótima qualidade e riffs afinadíssimos, tocaram sua setlist com muita presença de palco.
Benção, Davidian, Stop at Nothing, O Prejuízo, Nada a Perder, Your Betrayal, Unholy Confessions (com participação do MATT), Você, Saudade e Eu, A guerra Não Tem Fim e Seu Mistério, Meu Desejo (Wall of death). (HEIDI LUIZA)
HILLBILLY RAWHIDE
E pra fechar com chave de ouro a edição do Otacílio Rock Festival 2019, sobem ao palco os curitibanos percursores do Country Rock Alternativo no Brasil Hillbilly Rawhide. Que excelente apresentação, a galera ficou em peso até o final do show conferindo de perto a sonoridade peculiar da banda, o bom e velho Country Rock.
Todos os integrantes tinham muita presença de palco, executando as canções com perfeição, destaque para a incrível voz do vocalista Mutant Cox. O show é iniciado com: Hillbilly Treasure, seguida de Ferrovia Centro-Oeste, Caramuru Calibre 32, Cavaleiros da Morte, My Name is Rattlesnake, Bull Beer Theme, Rollin`on the Lonesome Road, Bandito (Siga Adelante), Uma Cerveja, Uma Cachaça e um Remedinho, Drunk and Crazy, Vida de Bandoleiro, Honky Tonk Lino`s, Asphalt, Fire and Steel, Sofrer (Ratos de Porão), Long Hauls Close Calls (Hank III ), O Enxofre e a Cachaça, Foda-se (HA HA HA) e encerrando com Iron Fist (Motorhead).
Foi muito bom ter esperado até o final do festival, o povo dançou, fez mosh e agitou demais, nem parecia terceiro dia. Um show que queremos rever em breve. Qualidade excepcional de todos os músicos e desenvoltura em cima do palco. (Jonathan Dino)