Banda de Thrash Metal formada em Berlin, o álbum Left in Shards começa com a intrincada e pesada “Return to Madness“.
Solos rápidos de Johannes Lortz e voz agressiva de Tom Tschernig, que também faz riffs rápidos como lead guitar, lembrando um pouco de Kreator.
Bateria veloz e bem tocada de Leon Pester, baixo grave de Tamino Bosse.
A segunda faixa “Under His Eyes” começa devagar para logo vir guitarras pesadas e cadenciadas estilo Kreator e pitadas de Slayer.
Vocal rasgado de Tom Tschernig mostra que além de mandar bem na guitarra tem bastante potencial na voz.
Nessa faixa temos um Thrash mais moderno com ótimos solos de Johannes Lortz.
“Dead Child Eyes” é a terceira faixa que já inicia uma pedrada nas guitarras rápidas, mais moderna e diferente das outras.
Baixo cavalgante e bateria veloz com bastante técnica.
A quarta faixa “Hire to Fire” começa com uma bela harmonia e depois em seguida abre com guitarras rápidas, um Thrash mais moderno com pitadas de Kreator e Destruction com belos solos e base velozes.
No final da faixa tem uma citação como se estivesse em uma guerra.
“Mind Free“, a quinta faixa, começa mais agressiva e rápida do que a anterior, misturando Thrash sujo com moderno, porém o refrão ficou um pouco cansativo.
Solos e bases mais cadenciados perdendo pouco do peso com o passar da música.
A próxima faixa do disco é a que dá o nome a ele “Left in Shards“, começa rápida com guitarras sujas e harmoniosas entre Thrash Old School e moderno seguido da voz rasgada que não perde fôlego algum, após o refrão mudam bastante o estilo.
A sétima faixa “Witch Hunt” já começa rápida e agressiva durante todo trajeto até o refrão, ótimos solos e bateria veloz com os belos vocais rasgados de Tom Tschernig.
“Cease to Exist” é a oitava faixa, começa crua e agressiva com guitarras rápidas e sujas, porém mais cadenciada do que as músicas anteriores mas com belos solos.
A penúltima faixa do disco “Circadian” é uma introdução à calmaria antes da tempestade que está por vir, finalizada com belos solos.
A última e décima faixa “King of Terror” começa pesada e cadenciada, depois seguidas das guitarras rápidas e sujas com vocal rasgado que lembra um pouco Kreator, solos rápidos e virtuosos de Johannes Lortz.
Um belo disco, porém falta um pouco mais de peso e menos melodia, os vocais são muito bons.
Nota: 8