Os portugueses The Voynich Code foram a banda convidada para substituir Nothing More, que cancelaram a sua atuação no Evil Live cerca de duas semanas antes do festival.
Afirmaram ser o publico mais numeroso para quem tinham tocado até então, mas não se deixaram intimidar de forma alguma! Nós já sabíamos que a banda era promissora, no entanto por acaso alguém presente ainda não tinha a certeza, agora tem.
Setlist:
Unholy Catastrophe
Cage of Innocence
Cleansed Soul
The Darkest Side of Truth
The Others
Backstreet Boys da cena metal, é assim que os Blind Channel se auto descrevem, e é mesmo isso que são, pop-metal, que os levou a representar o seu país natal na Eurovisão.
Proporcionaram aos presentes momentos de diversão, e os fãs estavam super entusiasmados com a estreia do grupo em Portugal.
Trouxeram-nos a sua cover de “Left Outside Alone” de Anastacia, e o concerto terminou com a música “I Want it That Way” dos Backstreet Boys enquanto a banda agradecia aos ali presentes.
Setlist:
Happy Doomsday
We are no Saints
Died Enough for You
Over my Dead Body
Bad Idea
Flatline
Left Outside Alone (cover de Anastacia)
Balboa
Dark Side
Os Fever 333 pisaram o palco como um tornado!
A performance da banda foi explosiva, um concerto impressionante e Jason Butler encarrega-se de nos trazer uma das apresentações mais animalescas e viscerais que podemos assistir, não esquecendo claro a baixista, April Kae, imparável, sempre com um sorriso no rosto e energia que não acaba.
O discurso da banda rondava a igualdade de direitos, racismo e descriminação, temas bastante presentes nos EUA.
Setlist:
Bite Back
Prey for Me/3
Made an America
One of Us
Burn It
Song 2 (cover de Blur)
Hunting Season
Meshuggah subiram ao palco poderosamente, apenas as suas silhuetas eram visíveis e todo o resto estava banhado a vermelho quando abriram as hostilidades com a faixa “Broken Cog” do seu último álbum.
No set list, um “Rational Gaze” fascinante destacou-se em particular, um super bonito Born in Dissonance” e “Straws Pulled at Random” com seu belo groove!
Ouvir e ver estes cavalheiros ao vivo, cercados pelo seu próprio espetáculo de de luzes meticulosamente planeado, arrepiante, o facto de o espetáculo de luzes acompanhar tão bem a música, faz com que os seu elementos sejam realçados.
O público do estava completamente nas mãos de Meshuggah e manteve-se sempre envolvido durante todo o concerto.
Setlist:
Broken Cog
Rational Gaze
Ligatyre Marks
Born in Dissonance
In Death – Is Life
In Death – Is Death
The Abysmal Eye
Future Breed Machine
Este dia marcou também o regresso dos Papa Roach, a última passagem da banda de Jacoby Shaddix terá sido em 2017 no Coliseu dos Recreios, e a saudade dos fãs já apertava.
Com 30 anos de existência, apesar de terem atingido o sucesso comercial em meados de 2000 com “Infested”, os Papa Roach entregam a par com outras bandas que emergiram com o Nu metal, uma variadade e fusão de estilos que agrada a um publico bastante vasto. Querendo agradar a todo esse publico, o frontman Jacoby pergunta a determinada altura se há fãs “Old school” da banda, enquanta soavam os primeiros acordes de “Broken Home” do album “Infested”, tendo um generoso coro de vozes respondido afirmativamente. Ainda de “Infested”, mais perto do final do concerto iriamos ouvir “Between Angels And Insects” e a fechar, deixando todo o Altice Arena em extase: “Last Resort” igualmente celebrada por novos e antigos fãs da banda.
Setlist:
Kill the Noise
Getting Away with murder
Help
Blood Brothers/ Dead Cell
Broken Home
Firestarter (cover de The Prodigy)
…To be Loved
Lullaby (cover de The Cure)
Scars
No Apologies
None of the Above
Still D.R.E. (cover de Dr Dre)
Swerve (com Fever 333)
Between Angels and Insects
Born for Greatness
Last Resort
No dia do 24º aniversário do álbum de estreia dos Slipknot, sem Craig Jones, cuja saída foi anunciada quando iniciaram a tour, mas já com um membro novo no seu lugar, (será Zach Baird, ex-Ghost?) e sem Shawn ”Clown” Crahan que tirou uma “licença” por tempo indefinido devido à esposa estar doente, foi assim que os Slipknot se apresentaram aos “Maggots” em Portugal.
No palco podíamos ver duas torres altas com barris, para “Clown” e “Tortilla Man“, a atuação foi uma sobrecarga sensorial, misturando a teatralizada emocionante com a musicalidade habilidosa, chamas explodiram com fúria iluminando o palco e a multidão, a banda mostrou sua versatilidade, transitando perfeitamente de faixas como “Psychosocial” e “The Heretic Anthem” para outras mais introspectivas, como “Snuff” e “Purity”, fantástico como conseguem equilibrar a brutalidade com a profundidade emocional.
A energia incansável de todos os membros dos Slipknot, combinada com a musicalidade e a incrível presença em palco, garantiram que esta noite no Evil Live ficasse gravada nas nossas memórias.
Setlist:
*prelude 3.0*
The Blister Exists
The Dying Song (Time to Sing)
Liberate
Yen
Psychosocial
The Devil in I
The Heretic Anthem
Eyeless
Wait and Bleed
Unsainted
Snuff
Purity
*525*
People = Shit
Surfacing
Assim foi a primeira edição do Evil Live festival.
Vemo-nos para o ano!