Nasce então mais um evento em Criciúma, Commando Underground, realizado também por membros da equipe que organizam o IMF, não se esperava menos que algo bem produzido, e foi!
Estrutura ótima, escolha do ambiente acertada, o Colher de Chá casa com a cena Underground, e o espaço oferece com qualidade oque bandas, público e produtores necessitam.
Com um cast formado por bandas da região, valorizando a cena local, a grande espera estava em torno da Luxuria de Lilith de Goiânia, a capital do cerrado.
Por volta das 22:30 Spine Crown começava o seu show tocando Empty, seguida de Lies e Black Star, e timidamente o público se aglomerava a frente do palco.
Um Death Metal ora crú , ora cadenciado, porém muito bem desenvolvido a banda esquentou o inicio da noite de Içara. O show foi encerrado com “Domination”.
Orkane foi a segunda banda, um palco vazio no inicio a banda conseguiu trazer quem curtia o frio la fora novamente pra dentro da casa. O grupo assim como no Laguna Metal Fest demonstrou que realmente cresceu como banda e fez uma apresentação muito boa, com varias canções próprias e um cover do Pantera.
Necrofolia foi a terceira banda a subir ao palco, e claramente muito esperada.
Todos os presentes no local foram para dentro da casa ver a banda. Formada a quase 16 anos, estava a muito tempo inativa, e sua formação foi uma mistura de membros da Necrofilia com a finada Postumos. Liderados por Ricardo Satan no vocal, fizeram um show memorável, incluído a velha guarda que cantava junto suas músicas. Foi iniciado com “Crowley hordes attack” e “Renegade soul”, “Splender on fire” . O show da banda teve seu ápice na última música, “Necrofilia”, tema que carregava o nome da banda e obviamente, sua bandeira.
Entre Necrofilia e Obscurity Vision houve um atraso maior do que o programado que não pudemos apurar oque houve.
Obscurity Vision, mais uma representante do metal negro. A sequência avassaladora de “LSD” e “Obscure creation” animaram o público, mas faltou algo a banda, apesar da imensa qualidade instrumental, não teve tanta presença de palco, ou talvez este seja mesmo o estilo da banda tocar.
Independente disso a banda soltou ao total 9 petardados muito bem executados, e damos ênfase em “Apodrecendo”, onde foi a maior sintonia com o público.
Confira a banda ao vivo no festival:
A espera pela Luxuria de Lilith foi gigante, a banda demorou bastante para subir no palco.
Com Drakkar e suas labaredas de fogo a frente do palco, a Luxuria iniciou seu show a todo vapor.
Num total de vinte hinos, sob gritos blasfêmicos do público, “Desejos infames” iniciaram a pegada old school e crua da banda , seguida por “Alimento sangrento” , “Nasciturus”, “O beijo de Micarlla” , o “Dia da heresia” e “Templo de satãn”.
A casa esteve com todos os presentes durante todo show da Lilith, inclusive pessoas chegando ainda as duas da manha, como foi o exemplo do baterista da Silent Empire que dividiria palco em São José no dia seguinte com a Luxuria.
A banda apresentou também entre seus clássicos, o seu mais novo álbum “Lilitus”. Os goianos que são um clássico e referência no black metal fizeram uma apresentação digna de honras e terminaram sua apresentação com “A volúpia infernal”.
Resenha: Iúri Cremo
Fotos: Paula Leão e Iúri Cremo
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