Fotos do Festival, link ao final desta Review.
Marcado para iniciar as 17:30 horas, o evento iniciou pontualmente.
Conforme prometido previamente ao evento, seriam 12 bandas a se apresentar no primeiro dia e 9 no segundo, e todas tocaram de maneira bem organizada, algumas no palco menor e outras no palco maior.
No primeiro dia a casa estava cheia, porém no segundo dia houve bem menos pessoas que o dia anterior, mesmo assim fica aqui os parabéns aos que puderam ir dar apoio as bandas e Festival. Não houve atrasos em ambos os dias.
PRIMEIRO DIA
Incumbidos de dar inicio ao festival, o IMFLAWED não poupou energias para fazer uma devastadora apresentação, como se espera, a violência sonora foi brutal.
“Your Bloody Grave”, “The Law” e “INSANITY” deram inicio a sua apresentação. Havia uma boa quantidade de pessoas, e foi notado um público mais metal que curtia a violência sonora imposta pela banda. O vocalista Arthur levantou a bandeira antifascista durante a apresentação e fez discursos antimachistas. Foi feito o cover da música “atordoado“ da banda Recifense ARQUIVO MORTO com a participação de Edinho vocalista da citada banda.
Já para o final o público estava mais receptivo, e eles finalizaram com “ Ready to Destroy e Fear.”
TORTURE SQUAD foi a segunda banda, tocaram no palco maior e fizeram um show pesado forte com pegadas rápidas.
Muitas viradas, Mayara Puertas teve uma excelente presença de palco agitando a galera.
E de fato houve resposta por alguns instantes com alguns Circle pits, mas logo se dissipava, apesar do público no início estar mais voltado para apreciar o show próximo ao palco batendo cabeça.
A clássica “Horror and Torture” deu uma boa demonstração da ótima mescla de Thrash, Death desempenhado por eles, nessa canção, houve um enorme Circle pit e a partir de então o público foi se soltando cada vez mais com Moshs cada vez maiores.
Era a vez do The Troops of Doom, que iniciou um show com bastante agressividade, técnica apurada e boa performance. A resposta do público, ao seu metal Extremo foi imediata, houve um Circle pit gigante, inclusive percebido pelo vocalista Alex Kafer que declarou ser o circle pit mais gigante que ele já presenciou no Brasil.
Tocaram clássicos do álbum Morbid Visions do Sepultura, levando o público à insanidade.
O Karnyficina começou rápido, porém com bastante breakdowns (Tipicos do Deathcore).
O publico estava em peso prestigiando a banda, porém não houve mosh.
Banda muito boa, Deathcore extremamente rápido.
Mukeka Di Rato com seu icônico Hardcore/punk, trouxe(Juntamente com o Devotos) o clima mais Punk Rock do evento.
Foi divertido de ver o circle pit gigante formado, no qual foi composto por homens, mulheres, Headbangers, Punks e até uma senhora de idade participando do mosh.
Eles fizeram um dos melhores shows da noite.
Com “Death Arcana”, Krypta deram as boas vindas ao público Recifense.
A banda que tem muita experiência, fez uma apresentação extremamente técnica. A princípio não houve mosh, pois o público (que foi o maior do evento até então) estava mais focado em prestigiar a banda, porém no decorrer da apresentação foram surgindo vários circle pits insanos.
A banda foi uma das headliners da noite e as canções “From the Ashes”, “Starvation” e “Under the black wings” foram alguns dos clássicos que serviram para marcar o público com uma das melhores apresentações do evento.
The Damnation foi a próxima. Death/Thrash Metal old schoool pesado, bruto e com graves poderosos, demonstraram que era uma das coisas que público pedia e esperava.
O Power trio paulista mostraram ter muito respeito pelo público e obtiveram apoio durante todo o show.
O Incantation presenteou a noite com uma apresentação maestral, extremamente técnica, agressiva e uma atmosfera obscura. A banda, que foi a única atração internacional do evento, mandou um set com muito peso tocando clássicos como: “Profanation”, “Deliverance of Horrific Prophecies” e “Disciples of Blasphemous Reprisal“.
A apresentação da banda atraiu praticamente o maior público de todo o evento.
Open the Coffin foi a nona banda, fizeram um show pesado forte com uma atmosfera extremamente sombria.
A banda atraiu um grande público e Cláudio Slayer(vocalista e líder da banda), com um crânio e um machado em suas mãos, teve uma excelente presença de palco.
Como umas das pratas da casa(se não a principal), e direto do Alto José do Pinho o DEVOTOS, foram os responsáveis pela décima primeira apresentação.
Mostraram ser muito queridos pelo público e obtiveram apoio durante todo o show.
Apreciados com um grande circle pit(tradicional nos shows da banda), fizeram uma apresentação em volto ao Hardcore e o Reggae.
Houve a participação do “Carlos Underground”, vocalista da clássica banda recifense Realidade Encoberta em uma das canções.
O vocalista “Cannibal” recitou vários Poemas e cordéis no decorrer do show e fez uma homenagem as mulheres chamando algumas para cantar com ele no palco além de incentivar um circle pit só com mulheres, foi surreal.
O maior circle pit de todo evento surgiu ao som do clássico “Punk Rock Hardcore Alto José do Pinho”.
A classica Obskure de Fortaleza/CE tocou um Death Metal pesado, bruto e com graves poderosos. Demonstraram ser conhecidos e respeitados pelo público recifense.
Banda muito boa e original, Death Metal bem trabalhado.
A lendária Dorsal Atlântica, foi o responsável por fechar a noite.
Thrash Metal old school rápido e poderoso, demonstraram que era o que público pedia e esperava, uma dose de Thrash Metal antes de ir para casa.
Mostraram ser muito queridos pelo público, que se mantiveram fiel até o fim do show, mesmo em meio a hora avançada.
SEGUNDO DIA
No segundo dia a casa não estava cheia como no dia anterior, porém também não houve atrasos. Esperava-se muito mais pessoas do que estiveram no local, fica aqui os parabéns aos que puderam ir dar apoio as bandas nos dois dias.
Incumbidos de dar inicio ao segundo dia, a Frygia não pouparam energias para fazer uma bela apresentação.
A Banda Recife de Power metal fez uma apresentação, com um público ainda pequeno e apesar de não ter havido mosh, se notou um público mais metal que curtia a melodia sonora imposta pela banda, mas apenas “batendo cabeça“.
Surt foi a segunda banda, fizeram um show pesado forte, um Stoner Rock original e bem trabalhado.
Destaque para a excelente perfomance de palco da banda, principalmente da vocalista Dimitria.
Era a vez do Hatefulmurder. A banda que não tinha mais tocado em Recife desde de 2017, iniciou um show com bastante velocidade, técnica apurada e boa performance e resposta do público, ao seu extremo metal foi imediata.
A vocalista Angelica Bastos instigou bastante o público que acabou gerando um enorme circle pit que se estendeu até o fim da apresentação.
“Worship of Hatred” e “Silence Will Fall” foram capazes de movimentar ossos com seus riffs pesados e bateria rápida.
A banda CORJA! começou de forma violenta, porém não houve mosh, pois percebeu-se um publico mais voltado a apreciar a sua apresentação apenas “batendo cabeça”. Mas isso não tira o brilho da bela apresentação imposta pela banda.
Com “Rei do Cemitério”, Gangrena Gasosa deram as boas vindas ao público Recifense.
Os cariocas tiveram uma perfomance espetacular, característico da banda com o duo de vocais viscerais do Zé Pelintra (Angelo) e Omulu (Davi).
A banda que tem muita experiência, demonstrou possuir bastante fãs em Recife.
“Se Deus é 10, Satanás é 666”, “Centro do Pica-Pau Amarelo” e “Eu não entendi Matrix” serviram para empolgar o público, que demonstrou ser o mais empolgado da noite até então.
E assim como no show DEVOTOS, houve um circle pit formado apenas por mulheres a pedido da banda, outro momento inesquecível desse grande evento.
O Inherence fez um show enérgico e violento e apesar de haver um publico em peso prestigiando a banda, não houve mosh.
Banda Extrema de Deathcore, e bastante técnica. ótima apresentação.
Finalmente, uma das bandas principais da noite iniciou a sua apresentação. Edu Falaschi fez um show magistral iniciando com “Nova Era”.
Entregando um Power Metal muito bem executado, e com influências da cultura brasileira, isso foi um prato cheio para os amantes do gênero. A performance de Palco foi espetacular. O destaque vai para os fãs que cantaram as músicas durante toda a apresentação, alguns inclusive estavam a chorar.
Também tocaram outras clássicas como “The Temple of Hate” e “Pegasus Fantasy“.
Por fim, o evento finalizou a noite com mais Power Metal. As duas bandas clássicas nacionais Hellish War e Wizards fizeram excelentes apresentações mandando set com muito peso, fechando com chave de ouro a edição de 30 anos do grande Abril pro Rock!
Em linhas gerais o Evento foi bom, não houve atrasos, não faltou cerveja, preços acessíveis, boa estrutura para público e bandas, além de uma pequena feira de vendas de merchandising.
O balanço geral foi bom, houve menos pessoas no segundo dia em comparação ao primeiro, mas isso não tira o brilho do quão gigante foi o festival. Parabéns ao Abril pro Rock pelos seus 30 anos de existência e que venham mais.
Fotos do Festival no link abaixo:
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