Natalia Arocena e André Goldman (Korax Mvd).

A banda de rock/metal alternativo e industrial lançou esse EP no ano passado (2022) e estas foram as primeiras impressões. O disco tem uma vibe meio apressada. No entanto, esse estilo não parece harmonizar com a qualidade das gravações e do próprio estilo industrial da obra.

Essa qualidade e estilo soam como um álbum de trilha sonora oficial de algum jogo retrô remasterizado. Uma sonoridade saudosista de algo inexistente e meio insípido. Tudo acontece muito rápido e termina com um certo gosto de esquecimento…

Lo que eras – Faixa que abre. Essa música tem uma vibração de boss battle de algum jogo do Nintendo 64. Conforme dito, o álbum traz uma nostalgia de algo que não se explica direito, mas está ali em algum lugar.

Artificial – A faixa que segue, toma mais tempo para desenhar os riffs. Embora com a percussão ditando o ritmo acelerado atrás e ainda com a mesma sonoridade do soundfront do N64.

Mas Alla – Vocal começa já em 2 segundos de música. Porém de uma forma mais esporádica e não tão visceral como da forma que geralmente se inicia uma música com vocal. Enfim, é o estilo da faixa. O resto da música segue a mesma pegada que as outras faixas. Aqui temos um riff padrão que fica em looping harmonizando com a percussão, como o AC/DC fazia por exemplo (exceto que aqui a percussão tem um ritmo mais acelerado, contrastando com a calma dos vocais e de alguns riffs).

Cielo Gris – Faixa que fecha o disco. Segue o mesmo padrão que as outras, nada muito diferente. Riff, vibe videogâmica, vocais agudos, calmos e uma percussão frenética atrás.

Talvez por estilo, o álbum realmente conta com uma pegada preguiçosa e pouco acentuada, misturando vibrações que não parecem ser encaixar a todos os ouvidos. Vale a conferida para tirar suas próprias conclusões.

Nota do editor: 5

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