Fotos das Bandas e Review:
Iúri Cremo: @photos.iuri
Rita Mota: @ritafmota.photo
Victor Riccardi: @victorriccardi
Todas as fotos do público foram feitas por @photos.iuri .
Pedimos que ao utilizar as fotos creditem fotógrafo e @culturaempeso
Link de todas as fotos do público e das fotos de todas as bandas fotografadas no Festival, ao final desta Review.
A três anos em Portugal e com longos 2 anos de pandemia mundial a frase que eu sempre ouvia dos portugueses era, “tens de ir ao Vagos Metal Fest, é o melhor de sempre em Portugal”.
De modo geral foi um festival espectacular que cumpriu com o que prometeu, tendo casa cheia , trazendo clássicos e valorizando talentos nacionais entre novos projetos e bandas mais antigas, as falhas ocorridas, podem ocorrer sempre em qualquer festival, foram pequenas e resolvidas dentro do mínimo de tempo possível, mostrando a pronta resposta e vontade da produção em deixar tudo dentro dos conformes.
Com um line-up poderoso, o festival contava com grandes nomes atractivos dos mais variados estilos, e segundo informação da produção, houve entre 15 mil e 20 mil pagantes somando os 3 dias de evento, tendo em conta que algumas pessoas só compraram bilhetes para um único dia.
Para o Death Metal Kataklysm e Cattle Decapitation já antigos nomes que tem grande força em uma nova geração devastadora, Emperor e Dimmu Borgir no Black Metal, Testament e Exodus para os fãs do Thrash metal, pode se dizer que eram os nomes mais esperados.
Além de completar o line up com bandas de muitos outros estilos como hardcore e Deathcore, um clássico nacional como a Serrabulho, e outras bandas em Ascenção no mundo como as brasileiras da Crypta e os italianos da Wind Rose.
A chegada no festival foi tranquila, bem sinalizada e se bem não havia um estacionamento adequado para os carros no festival, havia lugar suficiente para deixar o veículo.
Para quem decidiu não ir de carro, opcões não faltaram, desde ônibus ( autocarros) a comboios (trens) em parcerias com a CP (Comboios de Portugal) podiam se deslocar com horários especiais até a cidade do Porto por exemplo.
O festival realiza-se na “Quinta do Ega“, um parque natural em Vagos, que fica próximo da cidade de Aveiro.
A área de camping era bem estruturada, e separada em duas partes.
Uma região gramada com menos árvores, mas suficientes, e também mais organizada, e outra com chão batido completamente arborizada.
Sombra ou grama, qual você escolheria?
A promessa dos banheiros com água quente se cumpriu, mas em alguns momentos o box inundava, fator a se resolver numa próxima edição.
Alem da área de box para banho, se encontrava outra ao ar livre com água fria, e dependendo da hora do dia, valia super a pena a experiência.
Com o rio bem próximo, árvores e duchas ao ar livre, dava para driblar o calor.
Banheiros químicos e torneiras espalhados por todo o festival, alem de churrasqueiras em área apropriada, os festivaleiros puderam se sentir em casa.
Mercearia básica (mesmo que ao lado e em menos de 5 minutos havia um supermecado e uma vasta opção de restaurantes), zona para carregar os telemóveis (celulares), e atividades náuticas recreativas com instrutores na parte da manhã.
Por estar ao lado da Ribeira muita gente sofreu com os melgas (as brasileiras muriçocas) .
Já no recinto, dois palcos estavam disponíveis para os shows, “Vagos” e “Amazing” ( Nome da produtora do Festival).
O primeiro e talvez o problema de maior nível ocorreu na informação sobre as pulseiras. No primeiro dia muita gente se viu surpresa na hora de fazer os pagamentos nos stands de alimentação em que não era aceito a pulseira. Problema contornado logo em seguida pela produção liberando o pagamento com cartão.
Outra reclamação geral do público foi a cerveja Sagres ser a bebida oficial do festival, que ainda contava com a opção de uma cerveja artesanal chamada “Dois Corvos“.
A zona de mobilidade reduzida deveria ser mais alta e melhor posicionada, talvez pela localização da mesma, teve uma menor utilização.
Shows / Concertos
Falando dos shows, a produção foi impecável, e com escassos atrasos o festival saiu como o esperado.
O tratamento a imprensa foi digno de louvor, bandas e público entregaram o melhor de si.
Quinta Feira – 28/07/2022
Na quinta feira, o primeiro grupo a subir ao palco foi a banda Lyfordeath, nome português de alto nível que tocou músicas do seu disco Nullius in Verba (2018).
Por ser a primeira banda o grupo teve um tempo de atuação mais curto, mas sempre apoiante, afinal eram festivaleiros que chegaram um dia antes para acampar, e prontamente estavam lá para dar apoio já a primeira banda!
Os Lyfordeath desempenham uma mescla de Metal progressivo com Death e Thrash Metal, que soa tenebroso em muitos momentos, talvez o nome merecesse um melhor horário.
Review: Rita Mota
A sequência deu uma descida no tom sonoro, com os espanhóis da calorenta cidade de Granada. A banda Sölar que executa um rock alternativo mas que “Gruda” na cabeça.
Para fãs de Foo Fighters, é uma ótima indicação a conhecer bandas novas. A apresentação do grupo cheia de energia serviu pra diminuir a ansiedade e espera pelo festival, relaxar e beber uma cerveja enquanto os amigos iam chegando ao recinto.
Review: Iúri Cremo
A terceira banda, Uburen, veio da Noruega, com uma uma sonoridade sombria de Black Metal muito bem executado. Por mais que a banda diga-se Viking Black, nota-se pouco as influências “Vikings” na sua sonoridade, eram mais visuais. Nada alarmante, pois o “black metal” do grupo supera expectativas. Com seu rastafari e corpse paint , Bior Kjetilson chamou atenção para já boa apresentação do grupo.
Review: Iúri Cremo
O grupo português Bow que lembra o punk hardcore dos anos 90 no Brasil (Gritando HC e Agrotóxico por exemplo) , fez um show rápido e instigante.
Review: Iúri Cremo
Betraying The Martyrs veio da França com seu peso potencialmente elevado, e com um vocalista português, Rui Martins que declarou “estar muito feliz por poder tocar em casa”.
O grupo desempenha um Deathcore mais mais melódico do que o próprio estilo pede, mas não se enganem, esta suavidade em nada diminui o peso.
Um estilo sempre renegado pelos mais extremistas, recebeu apoio total, e foi a primeira banda a movimentar literalmente o público e levantar poeira com as rodas.
Review: Iúri Cremo
The Ominous Circle trouxe sua experiência de praticamente 8 anos ao palco, tocando músicas do seu disco “Appalling Ascension” (2017).
Death Metal com astral negro, véus, maldição e violência, uma penumbra sobre o recinto, grata surpresa.
Review: Iúri Cremo
Trollfest subiu ao palco dando um confronto de estereótipos.
A contraposição da Metal Obscuro do concerto anterior, os noruegueses da Trollfest entraram todos de rosa, alegres, num clima festivo totalmente folk carnavalesco. Os verdadeiros “Unicórnios do Metal” .
Faltou espaço para tantos instrumentos, e fizeram um grande show, tirando sorrisos até dos mais “metal true extreme”. Foi a grande surpresa do dia!
Review: Iúri Cremo
Um dos nomes mais esperados do festival, são os brutais Cattle Decapitation.
Liderados por um sempre insano Travis Ryan a revirar os olhos nos vocais, e com um show a parte Oli Pinard e sua performance para lá de extraordinária . O grupo de Death Grind que completa sua formação com David McGraw (Bateria), Belisario Dimuzio (Guitarra) e Tonei Stkrieg (Guitarra).
A banda não teve piedade e certamente não havia ouvidos de cristal, pois todas as caras no recinto estavam satisfeitas com tamanha explosão sonora, satisfazendo os mais sedentos fãns do metal extremo.
Set List :
The Geocide
Vulturous
Bring Back the Plague
The Great Dying, Pt. 1
One Day Closer to the End of the World
Plagueborne
The Great Dying, Pt. 2
Finish Them
Time’s Cruel Curtain
The Unerasable Past
Forced Gender Reassignment
Death Atlas
Review: Iúri Cremo
Com a noite próxima do fim, era momento de um dos nomes principais do metal mundial, e consequentemente também do Festival subirem ao palco .
Referência mundial no Black, O Dimmu Borgir da Noruega (Um grande celeiro do metal negro para o mundo) ecoava com sua intro robusta e obscura.
Numa sequência que intercalou vários discos de uma longa, gloriosa e “invejável” carreira.
Promoveram oque mais sabem fazer, metal negro, sinfónico e o dom de renegar.
Set List:
Dimmu Borgir
I Am Sovereign
Gateways
Puritania
Council of Wolves and Snakes
Ætheric
Blessings Upon the Throne of Tyranny
Vredesbyrd
The Insight and the Catharsis
Progenies of the Great Apocalypse
Mourning Palace
Review: Iúri Cremo
Para encerrar a noite o público foi pego de surpresa, a banda espanhola Saurom que era a responsável por fechar a noite tinha seu cancelamento anunciado. Mas ninguém ficou órfão, a produção do festival trabalhou na velocidade da luz e anunciou uma substituta a altura, sem precisar ir longe busca-la.
O grupo português Holocausto Canibal que é um dos grandes e mais apreciados nomes do Metal / Grind extremo do país, assumiu o papel de fechar a noite.
Naturalmente também foi surpresa para eles, mas com a experiência de 25 anos de carreira, o que se viu foi uma brilhante apresentação, extrema, brutal e impiedosa, não deu descanso aos corpos que já aguentavam o dia inteiro de muito metal/HC.
Uma noite finalizada com devastação e ainda faltavam dois dias.
Review: Victo Riccardi
Sexta Feira – 29/07/2022
O metal progressivo da Reverent Tales de Lisboa fez-se sentir no inicio dos trabalhos na sexta feira.
Para curar a ressaca do dia anterior, o grupo lisboeta trouxe temas do seu disco “Visceral”, abrindo com “Above me”.
Liderados pela vocalista Raquel que entre suas diversificações de voz, se destaca o gutural.
A banda não sentiu a pressão de iniciar o dia, pelo contrário, convocou todos para voltarem ao recinto, com seu som ora acelerado, ora obscuro e sempre com bons brakes.
Set List:
Above me
Blackened Slumber
Your Future Died
The era of Witches
Visione of carnagem
Creature
Review: Rita Mota
Os franceses da Lecks Inc mudaram o ambiente com a sua música um tanto diferente.
O seu metal Industrial e Experimental, trouxe-nos uma performance de Metal e música eletrônica, som este que agrada aos fãs de bandas como Deathstars e a famosa Static X.
Com um visual que flertar timidamente com os clubbers e muita agitação, deram sequência a uma tarde que prometia muito mais.
Review: Rita Mota
A banda do Brasil Alekto, com membros experientes no cenário brasileiro e afixados em solo Europeu, se apresentou no Festival, em que foi seu terceiro show em Portugal.
O grupo vinha de uma mini tour que começou em Faro e em seguida em Alenquer, e depois do Vagos seguiram para Espanha.
No Vagos mais precisamente, eles tocaram músicas do seu disco “Abstract Evil” que se encontra para audição no site oficial da banda (Cliquei aqui) .
Groove Metal com pegadas de Death, técnica apurada de Johka Ribeiro nas baquetas, e com guturais assombrosos de Will.
O grupo ainda deu uma entrevista para nós que será publicada em breve, onde eles comentam o incidente que ocorreu durante seu show onde não viram uma pessoa se machucar em meio a platéia.
O grupo agradou e conquistou muitos adeptos com sua apresentação.
Review: Iúri Cremo
Do Groove para o hardcore, de Linda a Velha para o palco Amazing. A banda que foi uma das portuguesas a se apresentar no nosso festival Online (Clique aqui) , levantaram poeira no circle pit.
Trazendo o velho e bom hardcore, em alguns momentos mais reto e sem firulas e em outros momentos bem trabalhados, colocou fogo e ascendeu as chamas do ímpeto de um público sedento por rodas. A banda é experiente e já tem material lançado no Brasil, além de sempre estar em contato com a cena brasileira, é daqueles HC’s que deve-se ter na playlist sempre.
Review: Iúri Cremo
A banda holandesa Asphyx de grande talento, que conta já com 35 anos de carreira, destacou-se pelo seu híbrido thrash/death.
Com toda a certeza conquistou o público e ganhou novos fãs, que provavelmente nem imaginavam que se trata de uma banda bem antiga já com 10 discos , 5 demos, 3 splits e 2 ep, além de vários singles lançados.
Review: Rita Mota
Com seu poderoso thrash metal (embarcado de melódias) a banda Heathen sacudiu o recinto da Quinta do Ega. Em alguns momentos soou um pouco embolado, mas não há quem tenha levantado a mão para reclamar. Uma apresentação memorável dos veteranos.
Review: Iúri Cremo
Finalmente o terremoto chegou ao palco principal num dia em que o Thrash Metal já dava as cartas.
Da Califórnia para Portugal, os norte americanos do Exodus comandaram uma verdadeira devastação sonora, e muito ansiada por todos os presentes.
Talvez um prógono do Thrash Metal, desde 1979 a fazer música veloz, eles trouxeram clássicos e sons mais novos sob o comando da peculiar voz de Steven Zetro.
Como aconteceu em alguns shows do Festival, sentiu-se um pouco embolado o som em alguns momentos, mas logo se dissipava.
Numa impiedosa sequência de “The Beatings Will Continue (Until Morale Improves)” “A Lesson in Violence“, “Blood In, Blood Out” e “The Years of Death and Dying” deram as cartas de boas vindas, em uma apresentação memorável, entre rodas, moshs, wall of death e muita poeira todos se divertiram.
Set List :
The Beatings Will Continue (Until Morale Improves)
A Lesson in Violence
Blood In, Blood Out
The Years of Death and Dying
Deathamphetamine
Blacklist
Piranha
Prescribing Horror
Bonded by Blood
The Toxic Waltz
Strike of the Beast
Review: Iúri Cremo
Tarantula subiu ao palco e posso dizer que deu uma bela diminuída na energia empregada no show anterior, ja que eles fazem um belíssimo heavy metal oitentista , mais para apreciar que bater cabeça. O grupo que é um veterano do metal, impressiona por ter ativa uma mesma formação em décadas.
Eles fizeram um show tímido, mas experiente, e estiveram num ótimo horário entre duas das principais bandas da noite, tocaram músicas do último disco, e também de sua extensa carreira.
Review: Iúri Cremo
A última banda do dia foi Harakiri For The Sky, e nós não podemos ver.
Sábado – 30/07/2022
Outra banda de Linda a Velha, outro nome do Hardcore, a banda Fonte era mais um nome a representar o HC LAV. Foram os vencedores do concurso de bandas, Vagos 2022.
Por infelicidade eram a primeira banda do terceiro dia, o mais quente, onde os corpos estavam extremamente cansados a precisar de sombra e descanso. Pouca gente viu o repertório explosivo do grupo que merece novas oportunidades e mais atenção em próximos concertos.
Um hardcore poderoso, muito bem trabalhado, torneado com pedais duplos e até mesmo alguma tímida influência de metal nos seus riffs, tocaram músicas do seu disco “Já Dizia o Outro” e estrearam um novo vocalista.
Review: Rita Mota
De alta qualidade e vindos da Espanha, mais precisamente a ilha mais desejada dos vizinhos ao lado, Ibiza. Os Apotropaico despejaram um híbrido de Heavy e Thrash, ambos oitentistas.
Em alguns momentos muito clean, em outros um pouco confusos. O grupo também sofreu com o horário, tocou para poucas pessoas, mas administrou bem a missão. E naturalmente alguém tem de o fazer.
O bónus do grupo foi que em alguns temas o público que esteve presente cantou juntamente, demonstrando que a banda não era de todo uma surpresa para todos.
Review: Rita Mota
A banda italiana Arsea é indiscutivelmente um grupo de altíssima qualidade, no momento menos adequado talvez.
O grupo não obteve todo o sucesso que se esperava, com a casa mais cheia que as bandas anteriores, é verdade, mas o público ainda despertava do seu glorioso descanso.
Naturalmente o grupo que já conhecido por seu vigoroso Power/Prog/Heavy cumpriu com seu papel e deu o seu melhor.
Review: Rita Mota
Eu tive a oportunidade de vê-los no Porto ainda em situação de pandemia e já era possível perceber o peso que a banda propõem. No Vagos já se fazendo valer da sede por cerveja e música, havia bem mais gente, casa quase cheia, fator positivo para o grupo português com seu Death Metal robusto que tem um disco focado numa temática de letras inspiradas na cultura “Maia”.
Review: Iúri Cremo
Outra italiana sobe ao palco, um grupo que esbanja em qualidade em todos seus discos e deu um grande salto ao assinar com a Napalm Records, lançando seu mais novo disco “Warfront“, o qual nos deram uma entrevista que você pode ler aqui .
Power, folk, symphonic metal e até mesmo elementos do Death Metal Melódico, visualmente produzida, eles trouxeram músicas sobre batalhas, fantasias, anões e guerras , lideradas pelo vocalista Francesco, o grupo levou ao delírio uma multidão que viu com fascínio uma espetacuçar apresentação.
Abriram com “Army of Stone” que por si só já levanta até os mais desavisados, além de tocarem músicas de outros discos, como Wintersaga.
Definitivamente estiveram entre os melhores concertos da edição de 2022, e talvez o melhor do dia.
Review: Iúri Cremo
Com um anúncio de surpresa, a banda brasileira Crypta de Female Death Metal trocava de ordem com o grupo Kataklysm, fator que causou alvoroço no recinto e no camping, uma multidão se levantou as pressas para prestigia-las.
Do Thrash Metal para o Death Metal, Fernanda Lira mostrou uma versão mais madura sem perder sua essência, e espontaneidade. Sempre performática , expressiva ela comandou um verdadeiro show a parte. A Crypta apresentou um entrosamento absurdamente grande, de altíssimo nível.
A Crypta saiu do Status de banda revelação, para banda já desejada e esperada pelos fãs, e o que vimos no Vagos foi uma multidão que já esperada pela banda e sabia todas as músicas do grupo.
Destaque para Kali, e From The Ashes.
Jéssica di Falchi, Luana Dametto e Tainá Bergamaschi completam um time impecável que faz um Death Metal pegado, rápido, pesado, por vezes old School, regado a protesto e que influência e incentiva mulheres por todos os lados.
A apresentação do quarteto brasileiro foi celebrada por absolutamente todo o público que com certeza espera um retorno do grupo ao país.
Review: Iúri Cremo
Na sequência tocou a banda Desire, mas não vimos pois estávamos entrevistando Guilherme Miranda da banda Dieth (Ex Entombed A.D/Krow)., e em breve será publicado em nosso Youtube.
Então foi o esperado momento da banda canadense Kataklysm .
Com uma atuação brutal e não se esperava nada menos que isso de uma banda do calibre que é o Kataklysm, o público se empolgou em rodas levantando a poeira a frente do palco Amazing. Fica uma sensação de que faltou algo, não foi um show ruim, pelo contrário, mas faltou com certeza a presença de clássicos no setlist como “Manipulator of Souls” ou “The Ambassodor os Pain“.
Destaque para “As I Slither” que “salvou” a apresentação do grupo num show que foi um pouco prejudicado pela luz . “As I Slither” provocou um verdadeiro terremoto.
Set list:
Outsider
Thy Serpents Tongue
Underneath the Scars
At the Edge of the World
Push the Venom
Narcissist
The Black Sheep
The Killshot
Crippled & Broken
As I Slither
Taking the World by Storm
Review: Iúri Cremo
Chegou o momento de uma das maiores bandas do Black Metal mundial o Emperor e talvez uma dos nomes mais influentes do “Norwegian Black Metal“.
Foi a primeira vez da emblemática banda do “True Norwegian Black Metal” em Portugal, e com certeza supriu toda a ansiedade que os fãs do metal negro esperavam deles.
O público em sua maior parte ficou imóvel, fazendo jus ao autentico “True BM”, apreciando a obra de arte apresentada pelos experientes músicos.
Set List:
In the Wordless Chamber
Thus Spake the Nightspirit
Ensorcelled by Khaos
The Loss and Curse of Reverence
The Acclamation of Bonds
With Strength I Burn
Curse You All Men!
The Majesty of the Nightsky
I Am the Black Wizards
Inno a Satana
Opus a Satana
Cosmic Keys to My Creations & Times
Ye Entrancemperium
The Wanderer
Review: Iúri Cremo
Um dos precursores do Crossover, a Dirty Rotten Imbeciles (D.R.I), mudou o astral no recinto.
Do black metal norueguês para o Hardcore / Thrash norte americano.
Entre os pioneiros do crossover, eles trouxeram experiência e muito hardcore, e claro ematomas (Nodoas Negras) não faltaram para ninguém, pois é impossível ficar parado num show do D.R.I.
Com “Acid Rain” eles colocaram as cartas na mesa e mostraram que o caos iria reinar.
Apresentação deslumbrante de um grupo com uma carreira premiada e clássica.
Set List:
Acid Rain
Argument Then War
Who Am I
Slumlord
Dead in a Ditch
Suit and Tie Guy
Thrashard
I Don’t Need Society
The Five Year Plan
Review: Iúri Cremo
A missão de encerrar um festival é sempre complexa quando não se é o cabeça de cartaz, mas para a banda portuguesa Serrabulho é como “tirar doce de criança”. Um clássico português admirado de Norte a Sul no País, eles costumam arrastar multidões por onde passam.
O grupo faz um PornGrind divertido, irónico e demasiado provocativo, aliado a músicas tradicionais da cultura de Portugal, o resultado nada mais é que uma festa “louca”.
Há uma música da “Legião Urbana” banda brasileira de rock nos anos 80 que cita um trecho que traduz exactamente : “Festa estranha, com gente esquisita!”
Assim como foi no Resurrection (Espanha) e por onde passam, não faltaram objetos infláveis como bolas, colchões , e todo tipo de objeto para criar uma tremenda festa.
Eles entraram com “Ela fez-me um grão de bico”, e na sequência com “Congro” começou a o bônus da festa, banho de espuma no público o restante do show inteiro .
Músicas como “Fecal Torpedo”, a clássica “Quero cagar e não posso”, “Caguei na betoneira” foram alguma das músicas do grupo de grind.
Eles fecharam com “Pubic hair in the Glasses, que nada mais é uma substituição do tradicional “Wall of Death” por “Ass of Death.
Brutal apresentação.
Review: Iúri Cremo
Apesar dos problemas citados quase todos no palco Amazing (Luz e som) foi uma edição espectacular que brindou e explicou porque ao Festival esta entre os principais da Península Ibérica, e por que muitos vizinhos espanhóis foram prestigiar.
Algumas das fotos:
Link de todas as fotos ao final.
Fotos das bandas:
https://www.facebook.com/media/set/?vanity=Culturaempeso&set=a.792291268682263
Fotos do público:
https://www.facebook.com/media/set/?vanity=Culturaempeso&set=a.792332315344825
Fotos do público feitas por:
@photos.iuri | @culturaempeso
Fotos das bandas feitas por:
@photos.iuri | @culturaempeso
@victorriccardi | @culturaempeso
@ritafmota.photo | @culturaempeso
@photos.iuri
Alekto
Betraying The Martyrs
Emperor
Bow
Cattle Decapitation
Dimmu Borgir
D.R.I
Exodus
Kataklysm
Mordaça
Serrabulho
Solar
Sotz
The Ominous Circle
Trollfest
Uburen
Wind Rose
Crypta
@ritafmota.photo
Fonte
Lecks Inc
Lyfordeath
Reverent Tales
Asphyx
Arsea
Apotropaico
@victorriccardi
Tarantula
Holocausto Canibal