A ansiedade de conhecer a nova casa era enorme, tanto da parte dos velhos quanto dos novos riverianos. O dia tão esperado chegou. Digo, quase chegou, e já tinha uns malucos em frente ao portão na quinta-feira à noite. Na madrugada de quinta para sexta foram chegando mais alguns kakedos que não se aguentaram em esperar em casa. Altas bebedeiras e umas carnes com pão de alho no sereno da madrugada.Os portões abriram e a galera já foi se adentrando e catando um bom lugar pra fazer dalí o seu recinto pelos próximos três dias. À cada hora chegavam mais headbangers de várias cidades, de longe e de perto, nem cabe aqui nomear pois de cada canto saltava uns viventes pra estrada até o River.

A estrutura do novo lar dos riverianos ficou absurdamente incrível. Tudo pensado nos mínimos detalhes para oferecer ao público a melhor comodidade possível. Restaurante com uma comida deliciosa e variada, bar abastecido, banheiros impecáveis com bastante chuveiros, espelhos lindos e sem falar no vomitódromo haha, ambulatório, local para imprensa, camarins, um palco lindíssimo, iluminação maravilhosa, estacionamento, e para acampar, um espaço lindo, bem amplo e com acesso fácil à energia e com torneiras de água espalhadas em vários pontos do camping.

 

Bandas:

VOLKMORT – DOOM METAL – TIMBÓ/SC

Com a honrosa missão de acender a chama do River Rock, Volkmort, após ser anunciada pelo anfitrião Adilson, desceu o cacete no som, com muita técnica e presença.  A banda que não é a primeira vez que pisa no palco do River, executa um show com a mesma qualidade vista em outros palcos. E com as músicas Presságio do Apocalípse | Destructive Obssession | Frontline | Senteced to Death e Trimphus Mortis, finaliza o primeiro show do evento, e abre os portões do metal com grande estilo. (Sidney Oss Emer)

VILETALE – HORROR DEATH METAL – BLUNENAU/SC

Sobe ao palco de forma notória, desempenhando um show com muita técnica, com seu Horror Death Metal cujas letras abordam a crença religiosa e seus impactos, tem sido destaque dos palcos da região, pela performance, temática e caracterização. O que não foi diferente no River Rock. Marcando presença com o set list: Vile | Shattered Existence | Overlord Murder | Innsmouth | Reign Upon Ulthar | Celestial Rapture | Splatterhouse | Preggophile | Santificada Seja A Carne e Arise Oh’ Guardian. O fato de executar o show no início da tarde, não foi fator que impedisse que a frente do palco se mantivesse cheia durante toda a apresentação. (Sidney Oss Emer)

EUTHA

Diretamente de São José, ao lado de Floripa, sobe ao palco a banda Eutha (antiga Euthanasia) com seu Hardcore old School que já rola desde 1992.
O som é pesado e agita o bom público presente à frente do palco. Com letras que falam sobre o dia a dia, amigos, inimigos e algumas histórias reais e inventadas, o repertório com 12 canções, sendo 8 delas autorais, iniciando com Antipatia; Fique longe de mim; Chega aí; Made in desterro; Anita; Qual é o seu nome?; O céu e o mar; O carnaval de Satã.
Um show técnico e muito bem executado por todos os músicos, muita presença de palco e sincronia nos movimentos, marcaram a apresentação da Eutha no River Rock. Esperamos rever em breve essa grande banda que foi muito bem avaliada pelo público presente. (Jonathan Dino)

STEEL WARRIOR

Os Itajaienses mais Power metal do Brasil, vem às terras de Indaial para mais uma vez mostrar suas músicas e o excelente show.
Celebrando os 100 anos de Underground com quatro bandas de 25 anos, Steel Warrior com todo carisma do vocalista André Fabian, inicia seu setlist e logo no começo se surpreendem com uma queda de energia geral, assim parando o show que foi logo em seguida retomado e seguido de uma segunda queda de luz, rapidamente os organizadores do fest acionaram o gerador de energia próprio do evento, dando continuidade à apresentação.
Com gritos de “É muito Metal” para que a energia não suportasse o peso da banda as músicas se iniciam com Rasalom; Army of The Time; The First Warrior; The Crown; Your Majesty’s Return; Power Metal e Son of an Eagle.
Público vibrando a frente do palco e apreciando a qualidade técnica absurda dos músicos em mais um show impecável, como já estamos acostumados a ver. Vida longa à Steel Warrior! (Jonathan Dino)

FLESH GRINDER

Vinda de Joinville, a Flesh Grinder comemorou junto com o festival 25 ano de carreira. E quem não conhece a banda está perdendo uma das maiores representantes catarinenses de metal extremo. A banda que tem o estilo mais marcante com o seu Grindcore mostrou ao público de Indaial o porquê de ser tão elogiada.
Após a Introdução, a banda abriu com a música Crematorium e agitou o público com diversas músicas provenientes de sua ampla discografia como Embolia, Graveyaed, 700 autopsies entre outras.
Para os amantes do estilo foi novamente um prazer ver o show pesado e porrada da banda. (Tamanini)

BRASIL PAPAYA

Mais uma banda que comemorava 25 anos de carreira foram o pessoal de Florianópolis do Brasil Papaya. Já haviam tocado no festival em outras ocasiões e voltaram para animal a galera do festival.
Vale destacar que a banda acabava de destacando pelo fato de tocar um tradicional rock and roll e um show instrumental, aonde todos puderam ver uma aula de competência musical e instrumentistas que não vieram para brincadeira.
O show da banda foi concentrado encima do material de seus 2 álbuns (Brasil Papaya de 1997 e Esperanza de 2007) e trouxe consigo os clássicos For All, Matando a Inocência, Mamão Blues e Kichute.
Foi um show espetacular com começo ao fim. (Tamanini)

RHESTUS

Tocando “em casa”, a banda Rhestus de Indaial se apresenta mais uma vez no River Rock.
Thrash Metal de verdade é executado com maestria, técnica e muita velocidade. Iniciando as canções com Paying With The Life; Inside a Torn Apart; Stavo: Place of Slaughter; Cancer; Games of Joy…Games of War; Fuck Off; Guerras Insanas; Era da Brutalidade e Desígnio dos Deuses.
Mais uma banda com seus 25 anos de carreira que também estavam comemorando os 100 anos de dedicação ao Underground.
Como sempre a banda nunca decepciona e a cada apresentação os músicos se mostram mais evoluídos tecnicamente e muito mais ágeis, sendo quase impossível acompanhar seus movimentos. Vida longa à Rhestus! (Jonathan Dino)

KHROPHUS

E a banda de um dos organizadores do evento e também noivo, Adriano, que se casou mais tarde no palco, traz o seu Death Metal ao palco do River Rock, estamos falando da brutal Khrophus.
Mais uma das bandas de 25 anos que fecham os 100 anos do underground catarinense. O show se inicia com Statues e segue com Master Of Shadows, Interpositon, Lost initiations, Testimony of Ilusion, Dead Face, Smoke screen, The Healer e por fim Spiritis.
A cada show podemos observar a qualidade sonora e o grande entrosamento da banda que é muito técnica, veloz e brutal. Vida longa à Khrophus! (Jonathan Dino)

LEITE DE VELHA – GAUDROCK DE BOLICHO – RANCHO QUEIMADO/SC

Pra peonada guasca que aprecia a cultura gaudéria, teve um prato cheio na apresentação desses xirús que não medem simpatia e talento no palco. Com suas composições que misturam o bom da cultura do sul com um rock muito bem trabalhado, tanto na temática quanto instrumental. Com letras irreverentes, que nos remetem à tradição do “garrão do país”, o grupo traz sintonia entre a tradição gaúcha e o rock’n roll, apresentando as canções: Temblor | O Rancheiro | O Apiedado | Caldo de Piranha | O Gato | Velhos Coronéis | Contente | Formigueiro | Valente e Homens de Preto. (Sidney Oss Emer)

NECROTÉRIO

Sendo a primeira de um trio de bandas de Death Metal de Curitiba, a Necrotério sobe no palco e impressiona pela qualidade do seu som. Após a Intro, seguiram com Tears Anguish and Pain, Gory Days, Elemental, Servant of Killing, Human Target(Six Feet Under), Laceration of Emotions, El Carnicero, Splattered Heads, Dying Inside of Death, Hand Cuffs e finalizaram com Psycho Murder.
O vocalista Mano Mutilated deixa algumas palavras de agradecimento: “A banda Necrotério agradece imensamente ao festival River Rock. O evento foi muito bem estruturado, fomos bem recebidos e o público que assistiu foi insano apesar de ser tarde da noite. Nos divertimos muito e esperamos ano que vem poder voltar… Até!”

GRIMPHA

Também vindos de Curitiba – PR, a Grimpha traz o seu metal autoral às terras de Indaial.

Pedrada na orelha, o show se inicia com Induced hate seguida de Opposite, Doctrine of thorns, Untouchable enemy, Predestined Horror, Principia, Darkness itself e finalizando com Faces of fury.
Valeu e muito assistir à apresentação da Grimpha, que foi marcada por muita técnica e velocidade nas execuções das canções. Aguardamos que muito em breve esse trio de bandas Death Metal Curitibano, possam se apresentar mais vezes em solos catarinenses. (Jonathan Dino)

SLAMMER

Fechando o trio de bandas Death Metal de Curitiba e também fechando a primeira noite do River Rock, a Slammer sobe ao palco em Santa Catarina anunciados pelo baixista e vocalista Eduardo Urso, que ecoava com sua voz por todo o acampamento: “Ave Satanas!”.
Com letras inspiradas em King Diamond o show se inicia com Sons of Evil, The Antichrist Rage, Passage to Hell, Ignis Corpora, Profanation*, This Heaven don’t living in me, Throne in Flames e The Slammer.
Um som muito bem feito e muito bem trabalhado em cima dos Riffs, executados com maestria pelos experientes músicos da banda, que fez reunir a galera a frente do palco, altas horas da madrugada.
*O CEP não faz cobertura de música cover, mas nessa vale a exceção, a música Profanation é um cover da banda Funeral, que foi a primeira banda de Black Metal do Paraná, na qual Eduardo Urso integrante da Slammer fez parte. (Jonatha Dino)

CARLÃO WORKSHOP – PALHOÇA/SC

No início da manhã de sábado, Carlão, baterista da banda Khrophus apresentou um workshop de bateria, elencando dicas e práticas para melhor desempenho durante a execução de técnicas, para a prática do instrumento. Dentre elas, falou do trigger, maneiras de manuseio de baqueta, e alguns equipamentos, marcas e preços. Acompanhado do guitarrista da Khrophus, Adriano Ribeiro, mostrou na prática o uso dessas técnicas. (Sidney Oss Emer)

CASA DE ORATES

Saudações Orateanas e sejam bem-vindos ao rock progressivo da Casa de Orates. Um show de rock com flautas, sax e bailarina em cima do palco.
Com uma proposta diferente a banda inicia sua apresentação com Ventos do Sul, O Grito, O Que se é, Cabeleiras, Berços da Vida, Sagrado Profano, Síndrome do Pânico e por fim Respiração.
Nada melhor para iniciar o sábado pela manhã com um rock progressivo muito bem executado e que levantou várias pessoas do acampamento que se dirigiram à frente do palco, apreciando a qualidade das canções executadas pela banda. (Jonathan Dino)

XEI E SONS IN BLACK

Rock Metal Alternativo, esse é o estilo da Xei – Sons in Black, que é a banda do nosso já conhecido Xei (Alexei Leão), vocalista da Stormental.
Esse projeto tem uma sonoridade diferente que é percebida no decorrer das canções que se iniciam com: Face the Fears, seguida de An Angel on Hart, Hey Darling, Grain of Sand, Darkness’ Lullaby e encerrando as autorais Lost in the Way.
É um estilo característico da banda, que instiga a procurar mais conteúdo e com uma complexidade muito bem trabalhada pelos excelentes músicos. Foi muito bem aceita pelo público e esperamos num futuro breve rever a apresentação, que foi excelente. (Jonathan Dino)

FATAL ENCARNAD

A banda local de Indaial, traz seu Death Metal autoral. Com peso, agressividade e técnica, a galera se reuniu já a tarde em frente ao palco para curtir mais esse show.
Após a Intro, a primeira música foi Eternal Gore já assando para Brutal Warrior, Mass Genocide, Screams From Torture, Hero Of The Butchery, Rotting Living Dead e pra finalizar as autorais Carnage Of War.
Foi uma apresentação que rendeu vários comentários positivos do público que já estava em bom número à frente do palco. É uma banda muito técnica e de velocidade e com certeza será vista em outros festivais pelo estado. (Jonathan Dino)

CERVICAL – CROSSOVER – MACAÉ/RJ

Diretamente do Macaé/RJ, Cervical mostrou o poder do seu hardcore. Com quase 20 anos de estrada, mandaram um som de respeito, com letras que falam sobre as crises Nas quais o país vive, suas guitarras extremamente precisas somadas ao peso de um thrash metal, compuseram o cenário de do seu show.

Músicas executadas: Veritas | Dar o sangue | Sem piedade | Arquétipo | Falsas crenças | Auto destruição | Remanejar a vergonha | O Ódio | A Horda e Guerra. (Sidney Oss Emer)

ALKANZA

Os lagunenses do Alkanza se apresentam no início das bandas de sábado, trazendo seu Thrash/Metalcore ao palco do XV River Rock Festival.
Com peso e acidez nas letras o show se inicia com: Vala ou Viela seguida de Em Coma, Moendo Ossos, Brasil, Enganado o Destino, Dr. Ego, Psico Terror, Primitivo Canibal, Paciência V.T.N.C. e por fim Foda-se o Sistema.
Com esse som mais pesado e quase chegando no horário de almoço, vários riverianos já se encontravam no pavilhão principal e agitaram muito enquanto a banda tocava, vários foram os elogios aos músicos. Alkanza é uma banda que vem aparecendo com muito mais frequência na cena dos festivais e sempre é pedida novamente, vale a pena conferir o show. (JonathanDino)

AFFRONT

Os cariocas do Affront chegam em Indaial com seu Thrash/Death rápido e agressivo.
O trio mostra que é muito bem entrosado e executam as músicas com agilidade e muita qualidade, iniciando o show com Scum of the Word, seguida de Angry Voices, Affront, Conflicts, Mestre do Barro que conta a história do mestre Vitalino, que foi escutor nordestino, essa música foi o ápice do show, ainda tivemos a Under Siege, Violence e finalizando com War Time Conspirace.
O baixista e vocalista Marcelo Michigan sempre interagindo com o público, tem uma voz forte e que marca presença nas músicas. Um excelente show onde todos conferiram a técnica da banda do Rio de Janeiro. (Jonathan Dino)

ARMUM

Goiás é Satanás! Diretamente de Goiânia – GO a banda de Brutal Death Metal Armum pisa em solo catarinense mais uma vez para trazer o verdadeiro Death Old School.
O trio liderado pela vocalista Camila Andrade e seu companheiro Gesiel Coelho, traz ao palco do River o experiente guitarrista Moisés Henrique, mais conhecido como Moyz, ex integrante Necropsy Room, que entrou na atual formação da banda em 2018.
A brutalidade se inicia com: Annihilation of Makind, já seguida de Infernal Domain, Cruel Future, Hypocrisy, Death Comes, Terrible Power, Blasphemy Storms, Order to Kill e por fim Battle Of Armagedon.
Os destaques ficam por conta da vocalista Camila Andrade pelo seu excelente desempenho no gutural e também pelo baterista Gesiel Coelho, com suas viradas muito rápidas, pedal metralhando e baquetas quase invisíveis, tamanha era a velocidade.
Aguardamos o retorno da Armum o mais breve! (Jonathan Dino)

CARTEL DA CEVADA

Do RS, Cartel da Cevada trouxe a sua inovação do rock com a inclusão da cultura gaúcha como a gaita e as bombachas.
A banda iniciou a sua apresentação com o seu Diabo de estimação que atiçou a curiosidade do público presente.
A banda trouxe músicas dos seus 2 álbuns de estúdio Cartel da Cevada e Cartélico Vol.1 – Fronteira, Trago e Querência
A irreverência da apresentação junto com a presença de seu demônio de estimação levantou bastante o público com letras que buscavam as preferências por cerveja, churrasco e mulher. (Tamanini)

IMAGO MORTIS

O Doom também marcou presença no river com a banda Imago Mortis. A banda criada em 1995 era muito conhecida pelo seu excelente trabalho, mas que havia encerrado em 2010 as suas músicas.
Retornaram em 2016 e o show foi marcado por ser o primeiro para a divulgação de seu último álbum “LSD”. Porém o show inteiro foi marcado pela execução de músicas de seus trabalhos anteriores. Além uma excelente apresentação os presentes puderam ver ao vivo o porquê dessa banda ser tão conhecida no Brasil. Grande destaque da iluminação do show deu um grande clima à apresentação. (Tamanini)

REYTORO

Os uruguaios da Reytoro se apresentam no River e trazem toda a qualidade do seu Metal autoral.
Uma das headlines do evento começam o show com Me Está Matando seguida de Carne, Sistema, Hacha, Dinamita, Finisterra, Eddf, Desolador, Tiro de Mierda e por fim Peste.
Metal de boa qualidade, que levantou a galera que conhecia e a que não conhecia também que já aguardavam ansiosos pelo show. Esperamos que em breve possamos ver novamente a Reytoro em solo brasileiro. (Jonathan Dino)

CASAMENTO, BAILE DEBUTANTE E RECITAL METAL.

Após a apresentação dos uruguaios, chegou a hora de headbanger chorar com o momento fofinho e romântico do evento. Enquanto a equipe do grande SEPULTURA preparava o palco para a banda, tivemos a honra de presenciar um momento muito importante na vida do nosso querido Adriano da Khrophus. O guitarrista e também organizador do evento aproveitou a data para se casar. Isso mesmo galera. Foi uma cerimônia bem bonita e cheia de emoção em que os noivos disseram sim através de um trechinho da música “You’re My Best Friend” do QUEEN. Parabéns Adriano e Ana. \o/
Logo após o beijo apaixonado, atendendo aos chamados, o Adriano se jogou do palco e foi para os braços da galera, que o seguraram e abraçaram felizes. Em seguida o casal iniciou o baile debutante, fazendo que mais casais apaixonados entrassem na onda e dançassem também.
Após a dança, tivemos o recital metal, com a soprano Carla Domingues e com Thiago Gonçalves no piano. Fizeram versões de músicas do Nightwish, Epica e The Gathering. Foi tudo muito lindo e também inédito por ser um festival de rock e metal. (Vanessa Boettcher)

SEPULTURA

E chegou a hora da grande headliner do evento mostrar o porquê são admirados e respeitados pelo mundo todo. O Sepultura foi anunciado nos últimos dias antes do festival como atração surpresa, para o delírio dos fãs. Eles que já tinham se apresentado na edição de 2014, tocaram as músicas do novo álbum Machine Messiah e também algumas clássicas da banda como: Arise, Refuse/Resist, Roots Bloody Roots, Territory entre outras…
Praticamente durante o show inteiro teve roda. E pra quem estava na frente, como já era de se esperar, foi difícil curtir sem levar empurrões que ameaçavam romper a grade a qualquer momento. Imaginem só a preocupação dos seguranças…kkkkk. Foi um show memorável que deixou quase todo o pessoal do River com hematomas pelo corpo, mas que trariam ótimas recordações.

CADAVERIC HOTEL – “THE ONE MAN BAND”

Toda a irreverência e carisma de Heriberto Werner toma conta do início da madrugada no River. Músicas autorais com letras irreverentes foram conferidas pelo público que estava firme a frente do palco.
Heriberto agradece ao Sepultura por ter aberto o seu show, esse foi um dos momentos engraçados de interação com o púbico.
Iniciando os trabalhos com: Caixão Turbinado seguida de Dança das Caveiras, Rock bem Bobo, Eu Gosto de Blue, Respeito e União, Garotas Bonitas não Falam Comigo, Willie Hell, Tocando Punheta, Aquela Vaca Morre, A Motoca que não era Vermelha, Sou um Cara Normal, Doce Cadáver, Zumbina, O Alemom de Xaraguá e por fim Traz mais um Chope.
Quem estava de longe e foi conferir a musicalidade, foi surpreendida por se tratar de apenas um único membro, pois, a sonoridade era idêntica a uma banda com vários integrantes. Um show engraçado e muito bem feito com carisma e conversa com o público, foram os fatos que marcaram a apresentação. (Jonathan Dino)

CASSANDRA

A última banda do sábado é o Duo Sludge Cassandra.
Vindos de Curitiba o Duo é formado por Daniel Silveira (baixo e voz) e Karina D´Alessandre (Bateria). Cassandra é inspirada na personagem mitológica que previa tragédias após ser amaldiçoada e por fim morrer como louca.
É uma sonoridade densa e pesada sempre, letras em português e com influências no Dark Ambient e Post Metal.
As canções foram as seguintes: Previsão 1, Previsão 9 (nova), Previsão 5, Previsão 8 e Previsão 7.
Em conversa com a baterista Karina, ela nos relata algo que aconteceu no show: “Eu senti que nosso show foi prejudicado pelos técnicos, estavam impacientes desde o começo e quando queimou 2 fontes nossas piorou, falaram que eles até abandonaram a mesa de som uma hora…enfim, espero que pro público o show tenha sido legal mesmo com tudo isso tendo acontecido, obrigada pelo apoio e por acompanhar nosso trabalho”. O fato de as fontes queimarem é algo muito comum com bandas do paraná, visto que a voltagem lá é de 110, mas nada justifica a atitude dos técnicos de som.
Cassandra nunca decepciona por ser uma sonoridade que prende na frente do palco e também pela excelente qualidade dos músicos. (Jonathan Dino)

PARAVERSO – ROCK/TEATRO – FLORIANÓPOLIS/SC

Para começar o dia pensando fora da caixa, Paraverso desenvolve uma trama psicofilosófica no palco, permeando questionamentos humanos, numa mistura de música, dança e teatro. Com narrativas, sátiras, encenações, suas letras divagando devaneios, descrevem os pensamentos de um ser intrigado com o existir. Ao fim da execução do set Curiosa Insônia | O Tempo | Alienado | Arriscar é preciso | Fruto Proibido e A noite apenas começou, e após tantas reviravoltas, em seu final, temos… Uma surpresa preparada pelo grupo, que é mais recomendável, sua apreciação ao vivo. (Sidney Oss Emer)

VELVET LIPS

Uma banda formada por cinco garotas muito talentosas que surpreendeu o público trazendo muito rock para o evento. Com uma notável presença de palco, a girlband tocou algumas de suas músicas autorais como We’ve got the balls, Disfarce, Night Demons e Inner Battles, e também algumas músicas de bandas que as inspiraram.
A baixista Gaby Chaves nos deixou um pequeno depoimento falando como foi tocar no evento. “Em cinco anos de banda, já participamos de vários eventos e festivais, poucos foram os que apresentaram uma ótima organização e um público tão aberto e receptivo. Foi com toda a certeza uma das minhas melhores experiências. Poder ver mães dizendo que somos inspirações para suas filhas foi muito gratificante, assim como outras mulheres que puderam aproveitar conosco um pouco do espaço dado pelo River Rock e a todos os homens que nos apreciaram pela nossa música e não pelo nosso gênero (um dos nossos maiores objetivos enquanto banda). Foi um dos melhores públicos que já tivemos a honra e o prazer de nos apresentar e que nos passaram a sensação de dever cumprido.” (Vanessa Boettcher)

PAIN OF SOUL

Pain of Soul traz o seu doom/gothic/death ao palco do River Rock, originários de Blumenau, a banda conta com vocalista feminina dona de uma voz poderosa, Daniele mostrou que mesmo com alguns problemas no microfone no começo do show, a qualidade era algo que estava evidenciado nas canções.
Com alguns momentos de gutural as músicas são iniciadas com Madness Maze seguida de Serenity, Melancholic Days, Pharaoh’os Funeral, Climbing, Inocunable Being, A Prévia, The Rustle of The Leaves e finalizando com Soul’s Land.
Uma sonoridade muito boa e que agitou a galera que estava presente no pavilhão pelo domingo, vale a pena conferir o material da banda que iniciou a carreira no ano 2000. (Jonathan Dino)

TURBA IRACUNDA

Atração internacional diretamente da Argentina, Turba Iracunda traz o seu Hardcore às terras brasileiras.
Que paulada na mente, uma música mais insana que a outra, uma horas lembrando Brujeria, mas com seu estilo próprio e muita presença de palco.
As canções se iniciam após a: Intro Bs As, logo seguida de Antorcha, Sangre y Dolor, Necio, Medios, El Asesino, Madafaka, Rapido Despierta, Enfermo y Cansado, Tu Traicion, A Tus Pies, Faro, Mas Fuerte, Derechos, Caminos, Por Siempre e por fim Esclavos.
Banda formada por dois vocalistas Cepe e Oscar, que não pararam nenhum minuto sequer durante a apresentação, inclusive até indo no mosh com a galera. Bom mesmo era ver a cara de desespero do técnico de som quando levavam o microfone com fio até a roda.
Um dos melhores shows do festival, eles agradecem a hospitalidade brasileira e esperam um breve retorno por aqui. (Jonathan Dino)

AGONY VOICES

Blumenau mostra sua força no metal mais uma vez com a banda de Doom/Death/Progressivo, Agony Voices.
Com todo carisma do vocalista Jonathan entre as pausas das músicas, o mesmo se transformava e demonstrava toda sua técnica no vocal gutural.
O show se inicia com duas músicas do primeiro álbum em uma só Burning in Darkness com Mistake in Life, seguidas de
Mankind’s Glory (Título do segundo álbum), Desire for Pain (Também do segundo álbum). A partir da quarta música, sons novos, Lost, Just Lies, Sands, Days e por fim Dark Sky.
Apresentação muito técnica e com sonoridade excelente, foi o que o público do Domingo pode conferir ao vivo. (Jonathan Dino)

BLUES ETÍLICOS

Para encerrar com chave de ouro esse que foi um evento maravilhoso, a banda mais antiga de blues do Brasil subiu no palco do River para fazer as honras. A Blues Etílicos veio lá do Rio de Janeiro e encantou à todos com suas músicas cheias de emoções e energias. Difícil encontrar algum metaleiro que não curta um som com uma levada mais leve, porém dançante, principalmente em fim de festival. A banda encerrou seu show e a galera pediu bis, fazendo com que os mesmos voltassem para o palco e tocassem mais um dos seus grandes sucessos.
Infelizmente o RIVER ROCK 2018 chega à seu fim. O sentimento de tristeza por ter que ir embora e voltar à rotina é visível na cara dos headbangers. Mas essa é a realidade. O que devemos fazer é guardar em nossas memórias as boas lembranças desses três dias de confraternização que só o rock e o metal oferece. Temos que agradecer e valorizar à todos que fazem tudo isso acontecer.
Falando em agradecer, quero mandar o salve de sempre para as equipes de imprensa que estavam no evento registrando tudo. Aos colegas, Jonathan Dino, Tamanini e o Sidney (que também estava cobrindo para o O Subsolo). Ao pessoal da Urussanga Rock que faz um belíssimo trabalho apoiando a cena (Guigo e Leandra), à Sangue Frio Produções que ficou encarregada de toda a equipe de imprensa (obrigada ao Guigo da Urussanga que nos deu o apoio \m/)… Enfim, um abraço e parabéns à todos os fotógrafos e mídias que de alguma forma fizeram parte da cobertura do evento.
Um abraço apertado também vai para todos os organizadores dos outros festivais que tem por aí e que estão cada vez se unindo e se apoiando mais pela cena. E um “até o próximo” pra todo mundo que esteve presente no evento e fez parte desta edição do River que já ficou marcado na história dos festivais de SC. (Vanessa Boettcher)

 

 

Fotos do público:

 

Cobertura Cultura em peso do FestivalFotos por : Vanessa Boettcher, Rafael Alexandre Tamanini e Sidney Oss EmerEm breve Resenha no site www.culturaempeso.com.br

Posted by Cultura em peso on Monday, September 24, 2018

 

Em breve fotos das bandas:

 

 

Fotos por Vanessa Boettcher e Tamanini.

Esta matéria seria atualizada em breve.

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