Salve galera !

Faz muito tempo que não escrevo alguma coisa produtiva por aqui. Pura vadiagem e falta de inspiração mesmo. Aí veio o assunto do momento: Rock in Rio. Ok, “vem ni mim inspiração, sua linda”.

Precisava dar pitaco sobre. Compartilhar ideias, pensamentos e tal… aí achei esse texto no #CollectorsRoom (http://www.collectorsroom.com.br/2013/09/kiara-rocks-banda-que-nao-sabe-perder.html?m=1)

O texto em sim, é uma crítica a respeito da apresentação da banda Kiara Rocks no rock in rio 2013 e da repercussão da mesma. Me lembrou uns pensamentos…

Vou citar uns pedaços aqui… é de autoria de um dos colaboradores do mencionado site, Thiago Cardim.

“…as críticas virão. Nem Iron Maiden, Metallica e demais medalhões são imunes a elas. Quer ser um rock star? Parte do trabalho é saber que nem todo mundo vai te amar de paixão. Que você não é o centro do mundo quando está fora do seu universo controladinho da assessoria de imprensa. É, meu chapa. Um jornalista tem todo o direito de não gostar do seu show, do seu CD, do seu figurino, do seu palco, das suas músicas, da sua maquiagem, do seu chapéu. Por mais que o público (ou parte dele) tenha gostado. São coisas diferentes. Nem todo campeão de bilheteria é o favorito dos críticos e nem tem que ser necessariamente bom pra todo mundo. Ninguém disse que você seria uma unanimidade inabalável, não estava no seu contrato.
Corte este papo furado de que jornalista bom é aquele compreensivo, que entende o seu lado, entende o quanto você ralou. Que é imparcial e escreve se compadecendo de todo mundo. Essa nunca foi a função da imprensa cultural – pelo menos, não daquela imprensa cultural que realmente interessa e tem algo de interessante a dizer. E pelamordedeus, não use desta cortina de fumaça idiota do “ah, mas todo crítico é um músico frustrado” ou “esse cara gosta de funk, não entende de rock de verdade” porque isso está longe, mas muito longe de ser verdade. E você sabe disso, sabe muito bem que estas frases de efeito são para inflamar os seus fãs e te enganar, para fingir que agora está tudo bem enquanto você ainda tenta assimilar o baque de não ser perfeito e invencível.
Se for pra ficar magoadinho, minha sugestão é mudar de profissão. Porque teus fãs e empresários não vão estar sempre do teu lado pra dar colo. Chora, meu velho. Porque se você ainda quer continuar nesta carreira, ainda vai chorar muito. Aprenda a encarar as vaias, mas não se deixe abater e mostre o seu trabalho, próprio e de qualidade. Não se esconda por trás das armadilhas fáceis dos covers e dos convidados especiais pra se sentir mais seguro. Porque segurança não faz parte deste jogo. Quanto mais fora de sua zona de conforto, melhor. Rock é exatamente a respeito disso. E comece a dar ouvidos para quem está fora do seu círculo interno. Porque quando você está cercado de gente te dizendo o quão lindo, maravilhoso, incrível e espetacular você é, tenha em mente de que alguma coisa está errada. Mexa-se. Arrisque-se. Ouse. Já vai começar bem. Vai por mim.”

Eu tenho me deparado muito com um certo “coitadismo” quando estou nas minhas explorações pela internet. Nego quer ser reconhecido “Ah, olha pra mim, eu sou (coloque aqui o rótulo)” sem ter feito nada pra merecer isso.

Algo do tipo, “fiz duas aulas de guitarra, leio o Cultura em Peso (Jabá, porque né…), comprei umas camisetas de banda… sou underground pra c*****o, me amem”

Não, não é bem assim jovem… existe uma cultura na sociedade humana desde os primórdios da formação dela que você tinha que provar sua capacidade fazendo bem a ela. Esse individualismo, essa vontade de ser famoso apenas por existir, te torna um inútil.

Eu penso que você tem que fazer as coisas apaixonado por elas. Seja tocar guitarra, bateria, seu próprio trabalho de onde você tira seu sustento dentre outras coisas, de forma descompromissada, apenas porque você ama e aquilo te faz bem. O fruto indireto disso é a fama. E você, que está fazendo isso por amor, vai conquistar todo o “bem material” que deseja… basta não querer ele, não crie compromisso com isso. Em termos mais chulos “Não pegue a guria/guri porque ela é gostosa/gostoso e isso vai te dar grande prestígio… faça isso porque gosta dela/dele de verdade”.

Enfim, espero que meus pensamentos tenham servido para alguma coisa. Até a próxima cambada !

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Cremo
Sejam bem-vindos ao meu mundo onde a música é pesada, a arte visual é uma paixão e a tecnologia é uma busca incessante pela excelência. Sou um aficionado por Death, Thrash, Grind, Hardcore e Punk Rock, trilhando os ritmos intensos enquanto mergulho no universo da fotografia. Mas minha jornada não para por aí; como programador e analista de segurança cibernética, navego pelas correntes digitais, sempre sedento por conhecimento e habilidades aprimoradas em um campo em constante mutação. Fora do reino virtual, vibro intensamente com as cores do Boca Juniors, e meu tempo livre é uma mistura de leitura voraz, exploração de novos lugares e uma pitada de humor. Seja nas areias da praia, nas trilhas das montanhas, acampando sob as estrelas ou viajando para terras desconhecidas, estou sempre pronto para a próxima aventura. E claro, não há nada que eu ame mais do que arrancar um sorriso do rosto das pessoas com minhas piadas e brincadeiras. Junte-se a mim nesta jornada onde a música, a tecnologia, o esporte e o entretenimento se entrelaçam em uma sinfonia de diversão e descobertas. E lembrem-se: Hail Odin e um firme 'foda-se' ao fascismo e ao nazismo!