O grupo foi formado em Diadema/SP. Cidade conhecida por ter bons shows pró underground. Quais eram os principais objetivos da banda quando foi criada? Algo mudou para os dias atuais?

Mallus: Atualmente Diadema/SP está bem forte em relação a música, mas tivemos um grande vazio, quase 15 anos, após o fechamento de algumas casas de shows, a proibição do funcionamento após as 23hs foi um motivo, todos fecharam as portas, mas estamos com um local muito bom que está tendo diversos shows. Nosso principal objetivo era fazer música extrema com temática anticristã, expressar nosso ódio a essa corja judaico-cristã podre que se espalhou como um vírus, se instalou na sociedade e irá perdurar por eras, mas nós somos a resistência que jamais se curvará a nenhum dogma patético e enganador. Nada mudou para nós em 12 anos de banda.

Após o falecimento de Astaroth, o grupo sofreu um hiato de praticamente 3 anos dos palcos. Qual foi a maior força que trouxe a banda com o no mesmo para os palcos novamente?

Mallus: Nunca perdemos a força e o ímpeto de estar nos palcos, o que aconteceu é algo absolutamente comum a diversas bandas aqui no Brasil. Foi uma situação bastante triste a muita gente, o Astaroth era um grande amigo e um verdadeiro guerreiro do underground, foi bastante difícil achar um substituto, por isso o tempo longe dos palcos, porém longe dos palcos continuamos compondo material, que se materializou no “Diabolical Dominiun”.

Um EP lançado pela Impaled Records, e o debut álbum, quais são os principais conceitos que estas duas obras trazem ao público?

Mallus: Blasfêmia anticristã, pura e odiosa, expressa através do Black/Death Metal que fazemos.

Como é fazer música extrema, letras anti-religião e blasfêmicas, vivendo e trabalhando o dia a dia em sociedade majoritariamente cristã? A banda espera que suas letras atinjam esse público não “metalico” afim de criar debates?

Mallus: É inevitável se deparar com sub-humanos vivendo essa fraca ideologia cristã, além de outras religiões igualmente patéticas. A subserviência sempre será algo que abomino, nós temos nosso julgamento para usá-lo e não para entregá-lo, busque o conhecimento e crie seu próprio “Deus”. O dia a dia na sociedade cristã é deplorável visto que constantemente temos que engolir um “Jesus te ama”, “Deus te abençoe”, “só por Deus”, “nunca foi sorte, sempre foi Deus”, e mais “N” frases e jargões do tipo, é irritante, mas me reconforta saber o quanto é fraco e pifio esses que se sustentam com isso.

Jogo rápido:

4 bandas nacionais: Havok 666, Amort, Ocultan e Exterminate.

4 bandas internacionais: Mayhem, Fen, Bloodbath e Judas Iscariot

1 cd: De Misteriis Dom Sathanas

1 livro: Química Analitica Quantitativa

Death metal: Possessed

Deus: lenda

Satanás: lenda

Família: Respeito

Underground: Base de toda a cultura periférica

Uma frase: O ser humano é um vírus, um erro.

Em 2018 a banda trocou a formação, e como tem sido desde então? O grupo está passando por algum processo de criação? O que esperar do segundo semestre?

Mallus: Estamos produzindo o segundo álbum, já temos metade dele concluído e estamos trabalhando para lançar um single ainda esse ano. O time é bastante sólido, apesar dos problemas de distância para nos reunirmos, quando conseguimos ensaiar é bem tranquilo pois todos tem muita experiência.

Quais destaques sonoros foram agregados a banda com a entrada de Noktuz e Pessimus?

Mallus: Eu já trabalho com o Spiritual Hate a 10 anos, quando gravei o EP “Agony In The Profundis Abyss” e posteriormente acompanhando a banda e as vezes como roadie, então eu já conhecia bem o trabalho, eu tenho meu próprio estúdio e isso facilitou para a banda pois podemos produzir sem se preocupar com custo de estúdio. Noktuz é um excelente baixista e profundo conhecedor de música e isso agrega muito quando precisamos compor.

 

Onde conhecer a banda, comprar material?

Mallus: Temos nossa página oficial no Facebook onde tem a loja, links para Spotify e demais plataformas digitais.

Mensagem final:

Mallus: Viver mantendo sua força ideológica intacta é extremamente difícil, mas é justamente! essefiltro que o underground tem pra mostrar quem é verdadeiro.

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