Depois de três shows esgotados em Buenos Aires e um em São Paulo, Bogotá se preparou para receber o Megadeth em duas noites cheias de energia.

Os fãs, alguns dos quais acampados durante dias, fizeram fila desde as primeiras horas da manhã em frente à Movistar Arena de Bogotá para o primeiro concerto do dia 21 de abril de 2024, que estava totalmente esgotado. As ruas ao redor do estádio El Campín estavam lotadas de pessoas, algumas vestidas com camisetas vermelhas de futebol, enquanto outras usavam camisetas e agitavam bandeiras do Megadeth.

Megadeth, Fotografia por @JonathanMohamedPhoto

Às 18h30 m., as portas do local se abriram e o público começou a inundá-lo. Às 20h00 m., as luzes diminuíram, o silêncio tomou conta do local e Perpetual Warfare, banda local de Bogotá, deu início a uma noite histórica. Foi o início de dois dias inesquecíveis com o Megadeth em Bogotá.

A Movistar Arena de Bogotá testemunhou uma noite histórica no dia 21 de abril, quando a banda Perpetual Warfare de Bogotá teve a honra de abrir o show da icônica banda de thrash metal Megadeth. Para o Perpetual Warfare, esta oportunidade não só representou um marco na carreira, mas também um momento de orgulho e honra em dividir o palco com uma das maiores bandas do gênero.

Perpetual Warfare, Fotografia por @JonathanMohamedPhoto

Formado em Bogotá há 18 anos, o Perpetual Warfare conquistou seu caminho na cena local com seu estilo agressivo e compromisso com o metal extremo. A banda ganhou reconhecimento por sua capacidade de fundir elementos de thrash, death e groove metal em uma oferta musical única e poderosa.

Abrir o show do Megadeth foi mais do que apenas uma conquista do Perpetual Warfare;

Perpetual Warfare, Fotografia por @JonathanMohamedPhoto

Foi o reconhecimento de anos de trabalho árduo e dedicação à sua arte. Para uma banda local, ter a oportunidade de dividir o palco com uma lenda do metal como o Megadeth é a realização de um sonho e um momento que ficará gravado para sempre na memória dos integrantes do Perpetual Warfare e de seus fãs.

O show energético do Perpetual Warfare, que durou quase uma hora, estava repleto de riffs poderosos e uma conexão palpável com o público. Los Muñoz mais do que demonstrou porque é considerada a banda de thrash mais emblemática do atual cenário musical de Bogotá, enchendo o palco com sua força, energia e virtuosismo musical, apesar de um cenário relativamente simples. Como mencionou o vocalista:  “Preparamos a festa para soltar a fera que estava por vir”,  e assim fizeram, desencadeando uma onda de pulos e pogos em cada música, mantendo o público em estado de euforia constante.

Perpetual Warfare, Fotografia por @JonathanMohamedPhoto

Às 21h20, as luzes da Movistar Arena se apagaram e a introdução da banda começou. O gigante Megadeth finalmente estava de volta e seus fãs gritavam de emoção. A expectativa da noite era palpável e o êxtase começou com “The Sick, the Dying… and the Dead!” Os gritos e a euforia do público não esperaram, música após música, o público de Bogotá entoava as músicas da banda, o setlist era “Dread and the Fugitive Mind”, “Skin o’ My Teeth”, “Wake Up Dead”, “In My Darkest Hour”, “Angry Again”, “Countdown to Extinction”, “Sweating Bullets”, “Hangar 18”, “Trust”, “Tornado of Souls”.

Megadeth, Fotografia por @JonathanMohamedPhoto

Na época em que “A Tout le Monde” começou, o fã-clube colombiano havia organizado um projeto de torcedor para que cada arquibancada iluminasse a grande Movistar Arena fazendo com que as luzes dos celulares formassem a bandeira colombiana, a vista era impressionante e Dave Mustaine disse:

“Esta é a coisa mais linda que já vi, muito obrigado!”

E o público viu como esse grande artista chorava de emoção, esse gigante da música se emocionou com esse público apaixonado que cantava:

A tout le monde… A tout mes amis… Je vous aime… Je dois partir… These are the last words… I’ll ever speak… And they’ll set me free

Megadeth, Fotografía por Megadeth Colombian Fan Club

Em cada solo, Teemu Mäntysaari demonstrou claramente porque foi recrutado para ingressar na banda em 2023. Sua habilidade técnica e perfeita harmonização com Mustaine ficaram evidentes, acrescentando um toque diferenciado quase que lembra power metal à mixagem. A energia palpável entre ele, Dave e o público fez deste concerto uma experiência sonora inesquecível.

Megadeth, Fotografia por @JonathanMohamedPhoto

A noite continuou com “Devil’s Island” e “Symphony of Destruction” Durante essa música o público cantava “Megadeth, que chimba Megadeth” e no final dessa música Dave andou por todo o palco agradecendo ao seu fiel público, aquelas centenas de fãs que estavam lá para apoiá-los. Eles continuaram com “Peace Sells” e novamente o projeto dos fãs estava em andamento, os participantes seguravam cartazes com o símbolo da paz e o símbolo do dinheiro. Depois disso, Dave fala com o público e diz que no dia 22 de abril eles também vão tocar, será um setlist diferente e ele os esperará lá.

Megadeth, Fotografia por @JonathanMohamedPhoto

Após essa música a banda fez uma pausa e saiu do palco, mas o público gritou “Megadeth, Megadeth” chamando a banda de volta, pedindo mais uma música; A banda retorna depois de alguns minutos para tocar “Holy Wars”.

Megadeth, Fotografia por @JonathanMohamedPhoto

No final da noite pudemos ver Vic Rattlehead subir ao palco tornando esta noite ainda mais icónica.

O concerto na Movistar Arena foi uma demonstração magistral do poder e maestria musical do Megadeth. Do primeiro acorde ao último riff, a banda mostrou porque continua sendo uma força dominante na cena do metal depois de mais de quatro décadas na indústria. O público foi levado a uma viagem emocionante pelos clássicos atemporais da banda, com cada música recebida com entusiasmo e devoção pelos fãs.

Megadeth, Fotografia por @JonathanMohamedPhoto

É importante frisar que o concerto esteve completamente esgotado, estando todos os bilhetes esgotados.

 

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