A formação da banda: 

A banda começou a ensaiar em salas Mame na rua Balcarce, 500, em 1992, e sua estreia foi no Mackartur (Bolívar e Brasil, no bairro de San Telmo). Foi incrível, as pessoas pularam do palco para todos os lados e então decidimos encerrar, o dono do lugar, Roly, veio até nós e disse: “Ei, mais e mais pessoas chegaram. Vocês se animam a tocar novamente?” E assim, naquela noite, foi uma estreia dupla.

Formação atual

Moncho e Ariel Vocais

Tincho Montoya Baixo

Martin Leiva Guitarra

Leandro Salillas Bateria

Em 32 anos, houve outros membros, incluindo Alejo Troise (ex-baterista do Minoría) ou Nahuel Huarte (que cantava e também é baterista do DAJ). O primeiro guitarrista da banda foi Gori, e ele gravou nosso primeiro EP em vinil em 1992, mas isso foi há muito tempo atrás.

Origem do nome da banda

A cena Hardcore era muito pequena e muito ativa, e fazíamos shows, posters, flyers que distribuíamos, enchíamos lugares pequenos e depois passamos para lugares maiores, e o “boca a boca” fazia o resto. Pense que era uma época em que a internet nem existia, íamos de skate para shows ou saíamos todas as noites para fazer algo antes do show que estava por vir no fim de semana. Em certo momento, até moramos no Mackartur assistindo a filmes em uma tela verde que ampliava a TV que estava pendurada até ficarmos dormindo, limpávamos o local ou ajudávamos até a construir o segundo palco. No primeiro ano em que comecei no Minoría, aprendi muitas coisas, como fazer um flyer, dar uma entrevista, produzir shows autogeridos, aprender a cantar e gravar pela primeira vez em um estúdio, lidar com mudanças na banda e resolvê-las, conseguir músicos melhores, muitas coisas que nos testavam sendo tão jovens ou decidir a arte da capa de um EP e seu conteúdo, bastante coisa para se lidar tendo 17 ou 18 anos, acho que por tudo isso e muito mais é uma Minoría (porque éramos poucos no começo) mas muito ativos.

Influencias

Hardcore, Metal, Punk, Thrash, Crossover, Death, Doom, Stoner, Punk N Roll, Rock n Roll, Rock Europeu, Rock alternativo, Pop, Pop Punk, Rap da Velha Escola, Street Punk, Oi Music, Goth, Industrial, de tudo.

Cómo se definem

LIVRES E FORTES, como a música de D.A.J.

 

Quantas vezes tocaram fora da Argentina?

Uruguai e Brasil 2 vezes, Chile 5 vezes e a 6ª vez será em maio (Valparaíso SEGUNDO PISO, Santiago-ARENA RECOLETA e Rancagua-EL CASTILLO).

Discos e projetos

Estamos terminando o novo álbum “A ECUACIÓN DEL MIEDO” com Gonza Villagra, nosso engenheiro. Depois de voltar do Chile e tocar com o Biohazard, temos que gravar os vocais completos de 6 músicas, já filmamos as cenas para um vídeo com Lucky do D.A.J. com a Barrage Films no Teatro Cervantes e também gravamos os vocais no mesmo dia no estúdio, então ainda há muito a fazer, está ficando muito bom, estou satisfeito com o que estamos produzindo com o Crudo, muitas horas bem investidas.

Qué significa estar neste retorno do BIohazard?

14 anos depois da última vez que tocamos com eles, também pudemos gravar naquela época, por volta de 2010, quando Evan saiu e lançamos nosso álbum “Doble Nadie Pertenece” e ele participou da música “Acts of Mercy”, muitas lembranças e momentos agradáveis vêm à mente, como quando me convidaram para tocar no Obras em 1996 ou em 2001 com suas guitarras e equipamentos durante o set do Biohazard, essas coisas não são facilmente esquecidas, espero compartilhar uma grande noite no Teatro Vorterix como se fosse nos anos 90, estamos todos mais velhos, mas eu não perdi o olho do tigre. A primeira vez que tocamos no Arlequines com o Bio foi em 1993 com uma ANIMAL que acabara de sair mais DAJ e BOD. Naquela noite tocamos “Hard Times” do Cro-Mags com Evan e Bobby, e “Straight Edge” do Minor Threat, que pode ser visto no Youtube. O chão de madeira flexionava com o pulo e o voo das pessoas.

Um joguinho rápido: 4 grupos nacionais e internacionais que os integrantes gostem.

Moncho: Los Vinos Blancos Again, Satan Dealers, DAJ, Los Black Flowers, Bloodparade, Avernal, Cutre, Refused, Misfits (mas com Danzig), Cock Sparrer, Fugazi, qualquer coisa feita por Iggy Pop ou Bad Brains, Sick of it All, Social Distortion, Bad Religion.

Chapu: The Beatles, Stone Temple Pilots, Ramones, Massacre.

Ariel: Suicidal Tendencies, Misfits, Faith No More, Motorhead.

Limón: Slayer, Tool, Judas Priest, Iron Maiden.

Tincho: Ramones, Sex Pistols, Beastie Boys e NOFX.

Um livro que marcou cada um:

Moncho: “La Conjura de los Necios” de John Kennedy Toole.

Chapu: “Las ciudades invisibles” de Ítalo Calvino.

Limón: “El Cruzado” de Stephen J. Rivelle.

Ariel: “Tao of Jeet Kune Do” de Bruce Lee.

Tincho: “El Hombre de la Bahía del Pájaro Carpintero” de Aimé Tschiffely.

Um disco favorito de cada um

Moncho: “Fresh Fruit for Rotting Vegetables” Dead Kennedys.

Tincho: “Check Your Head” Beastie Boys.

Ariel: “And Justice for All” Metallica.

Limon: “Painkiller” Judas Priest.

Chapu: “Sueño Stereo” Soda Stereo.

Um pensamiento sobre Argentina

O 56% dos eleitores deste país são propensos ao flagelo, ao autocastigo e ao sadomasoquismo mais extremo e extenso.

A família

Acredito apenas em meu filho de 6 anos e não acredito em tradições como as conhecemos e, na verdade, não sou muito fã ou adepto delas, e muito menos das religiões, meu investimento de tempo neste mundo é muito valioso para entregá-lo a um símbolo ou Totem X, não estou tão vazio nem tão desesperançado para fazer algo assim.

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