Com uma força imparável na cena musical , determinada a abrir espaço para as mulheres na cena underground, a artista visionaria que desafia padrões pré estabelecidos GIOVANNA MORAES que despensa apresentações. Rock , rebeldia e representatividade. Com um conteúdo recheado de ousadia e letras que falam de empoderamento, a artista que é atuante na redes sociais, usa para colocar a sua voz no mundo e divulgar não só a sua arte mas como descontentamento com a desigualdade social, machismo ou qualquer outro tipo de preconceito , dando voz as mulheres e calando os “tios”por ai . Minas no Poder é um hino de revolução feminina e que desafia toda a indústria.

Giovanna Moraes é uma  das porta vozes mais eminentes do dias atuais. Ela inspira mudanças no cenário rock. “Na minha fase FAMA DE CHATA (nome do seu novo álbum que será lançado em breve) eu ando pensando em respostas para coisas que me tiram do sério ou de coisas que me julgam, ou coisas que eu julgo talvez. Posto tudo a um som malandro e pesado”, diz Giovanna.

Giovanna iniciou sua jornada em 2017, mas em 2022 que alcançou o sucesso com o álbum “Para tomar Coragem”, e agora com o álbum Fama de Chata” aonde teve os singles lançados ” Minas no Poder” e ” Fala na Cara” aonde já foram alcançados mais de 8 milhões de view. Com letras que determinam os preconceitos vividos por todas mulheres artistas independentes e para quem acha que somos menos que outros.

Cultura em Peso: Como é a sua dinâmica criativa para suas composições?

Giovanna: A galera que é criativa tá ligada que não tem receita pra escrever música – cada vez é cada vez. Na minha fase FAMA DE CHATA eu ando pensando em respostas para coisas que me tiram do sério ou de coisas que me julgam, ou coisas que eu julgo talvez.
Tudo posto a um som malandro e pesado.

Cultura em Peso: Quais os desafios que enfrenta específicos por ser uma mulher no metal  e como lida com isso ?

Giovanna: Não diria que sou uma mulher no metal…. Diria que eu faço rock… tenho algumas riffs no metal mas sou total anti rótulos.

Cultura em Peso: Quais os planos para o futuro? agenda , show, novos projetos , musicas novas , álbum novo.

Giovana: O que fazemos todos os dias Pinky… tentar dominar o mundo. Rsrs estou nos finalmente do meu novo álbum FAMA DE CHATA que vai sair muito em breve, ai organizar alguns shows de lançamento essas paradas.
Ainda esse ano vou tocar no Brazilian Bacon Day em Uberlândia e Ribeirão Preto ao lado dos Raimundos, CPM22…
Ah! e cutucar uma galerinha no Instagram que já virou hobby.

Cultura em Peso: Você sente alguma mudança na indústria da música em relação a mulheres que na cena underground?

Giovanna: Acho que a mulherada tá salvando o rock, com muitas manas fantásticas despontado ai.. A Fe (banda Crypta) por exemplo, a Fernanda da banda Nervosa. Querendo ou não a mulherada ta chegando com peso e estamos sendo movidas ao choros dos “truzão” .

Cultura em Peso: Qual sua maior inspiração ou modelos femininos na música?

Giovana: Pitty, Brody Dalle, Gwen Stefani, Billie Eilish… É “mo” pira ver uma mulher no palco.

Cultura em Peso: Qual é a importância da inclusão e diversidade na comunidade do metal ?

Giovanna: Eu acho que diversidade é essencial em qualquer área… se não a gente fica com ideias nada a ver do que significa fazer parte daquela comunidade, tá ligada? Estereótipos não tão com nada… somos humanos dinâmicos, multifacetados… e a gente dizer que só pode ser do metal ou do punk ou do sertanejo de um jeito acho ridículo. Não existe jeito certo de ser e estamos tudo mundo aqui pra aprender. Ser diversidade não tem isso.

Cultura em Peso: Como você lida com críticas ou comentários maldosos sobre mulheres  no mundo da música e como você lida com isso ?

Giovanna: Cutucando de volta e assustando milhares de pessoas por mês rs.

Cultura em Peso: Sobre a mídia especializada , acha que as mulheres têm espaço?

Giovanna: Até acho que tem muita mulher que aparece aí. Eu não acho que temos necessariamente um problema de exposição de mulheres… as mulheres aparecem mas nem sempre tem voz… Então tipo muitas músicas pop mainstream são cantadas por mulheres mas compostas por homens…

Cultura em Peso: Qual é a expressão e autenticidade para você como artista underground?

 Giovanna: Força fé e foda-se

Cultura em Peso: Como você define o sucesso como cantora e o que almeja alcançar no futuro?

Giovanna: Sucesso é muito relativo.. Pra mim é curtir o que faz, está cada dia conectando com mais pessoas com meu som e com minhas ideias… Eu to aqui pra mudar o mundo, cada ser humano é um universo inteiro e os modelos de hoje são ultrapassados. Demora… precisa de exposição, consistência e um bocado de sorte… mas no passo a passo eu chego lá.

Cultura em Peso: Como você costuma se preparar mentalmente para cada show ?

Giovanna: Tento visualizar o show e a energia que eu quero passar… Ensaio, as vezes sozinha, às vezes com só o Tannus na guitarra ou com o resto da banda… as letras são brutais e já me ajudam entrar na vibe certa.

Cultura em Peso: Como você vê o papel de suas letras no mundo do metal e como você aborda temas complexos como por exemplo o machismo ou algo racismo ?

Giovanna: Como eu disse, eu to aqui pra mudar o mundo… mas as vezes não adianta muito a gente ficar militando… eu acho que meu papel é tocar no assunto, quem faz o trampo é a galera que engaja e se deixa transformar…

A finalidade de Giovanna como artista é criar duvidas, questionamentos  sobre essa sociedade que julga que nós mulheres não temos voz e nem talento para fazer nada. Não precisamos de rótulos porque fazemos o que quisermos e nosso lugar é aonde quisermos. Somos seres livres e pensantes e podemos fazer escolhas próprias e não precisamos ser julgadas por isso. Nós somos corajosas para seguir nossos sonhos , somos resilientes diante dos desafios e compassivas conosco e com as todas as Minas. Somos capazes de criar mudanças significativas quando nos unimos e nos apoiamos mutuamente umas as outras enquanto trabalhamos para sociedade equitativa para todas.

Contatos Giovanna Moraes
Instagram Giovanna Moraes
linktree Giovanna
Canal YouTube Giovanna

Facebook - Comente, participe. Lembre-se você é responsável pelo que diz.