A 14° edição do Otacílio Rock Festival, nos dias 15 e 16 de fevereiro de 2020, fez história.

Com 18 bandas, o evento mostrou o porquê de ser um dos mais fortes da cena: bandas de peso, tudo muito organizado, horários cumpridos, preços justos, local excelente, valorizando sempre a música nacional e abrindo espaço para novas bandas da região.

O fest atraiu headbangers de vários Estados do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, etc.) e, especialmente, de todo o canto de Santa Catarina, que é onde o festival acontece.

Otacílio Rock Festival.
Otacílio Rock Festival | Imagem retirada do facebook.
E aí, quer saber como foi? 
Então confira um release dos shows das bandas autorais:

 

OVERBLACK
Abrindo o 14º Otacílio a banda de Thrash vinda diretamente de Blumenau, chama a frente do palco o bom público que já se encontrava no início da tarde de sábado. Nova formação com o baixista César Rahn, Jonathan Muniz na bateria e nosso conhecido Paulo Henrique Borgert comandando os vocais e guitarra.
Tocando seu álbum Still Burns quase que na integra, o set list foi composto por: Reborn (instrumental); Spitfire; Dying to Fight; Platinum Soldier; Knowledge; Immensity; Still Burns; Violent Mosh. Cada música tem uma história diferente, contando uma fase ou momento da banda, abordando assuntos como guerra, ficção e política.
Muita energia, galera descabelada e principalmente, muito mosh, mostrando que a banda é excelente e sempre tem um show muito bom e técnico, os músicos realmente sabem o que fazem em cima do palco.
Aguardamos os próximos shows na região e também fica a expectativa para as datas já fechadas em outros estados. A Overblack leva o nome de SC com muita qualidade por onde passa.
Overblack
[Resenha: Dino | Imagem: Dino]

 

VOLKMORT
Volkmort, banda de Doom/Death metal de Timbó – Santa Catarina, fez o segundo show do sábado no Otacílio Rock Fest.
A Banda está na cena desde 2004 e, a cada show que vejo, sinto mais orgulho por terem chegado onde estão.
Apesar de algumas falhas de retorno, a banda deu o melhor de si e sempre com muita presença de palco, técnica e o público já presente em peso, a banda inicia o show com a intro Cold Winds, segue com: Triumphus Mortis, Destructive Obsession, Frontline, Senteced to Death e finaliza o show com Doomology of War.
[Resenha: Heidi | Imagem: Heidi]

 

SUBURBAN BASTARDS
Na tarde de sábado, os paraguaios da Suburban Bastards subiram ao palco do Otacílio (com um pouco de atraso por conta do transporte até o evento) e apresentaram seu Metal/Punk para terras brasileiras.
Velocidade e muitos moshs marcaram o show da banda, que conta com Sergio Torales (Guitarra); Marcelo Marecos (Guitar); Vanessa Torales (Bass); Daniel Salinas (Drums); Alvaro Mena (Vocals). 
Set list escolhido foi: 1- Delirium Tremens; 2- 120 Días (Saló); 3- Midnight Ritual; 4- Machine Gun Kid; 5- Asesinando Fábulas; 6- Go To Hell (Future Tense cover); 7- Guerrero De Las Carreteras; 8- Electric Mayhem (Warfare cover); 9- Oscuros Deseos;10- Heavy Metal Punks.
Eles foram bastante aguardados no festival e realmente deram conta do recado. Em conversa com algumas pessoas após o show, todos estavam bastante impressionados com a qualidade das músicas apresentadas. Claro que não poderia ser diferente, o bom e velho Metal/Punk Old School sem tendencias é muito bem feito.
[Resenha: Dino | Imagem: Dino]

 

SLAMMER
Pra quem é fã do speed metal, o Slammer fez um show sensacional. A apresentação já começou com uma parede sólida de distorção que deixou o público extasiado.
Apresentaram um repertório autoral, com poucas pausas e sem “encheção de linguiça”. Vieram para mostrar como o heavy metal deve ser: pesado e direto.
[Resenha: Paloma | Imagem: Paloma]

 

AS THE PALACES BURN
A banda de Criciúma-SC, composta por Alyson Garcia (vocal), Diego Bittencourt (guitarra), André Schneider (baixo), Gilson Naspolini (bateria), fez tremer o Otacílio Rock Festival.
O pessoal correu para ver As The Palaces Burn no palco do Ota. Mas não seria por menos, não é? A banda é profissional e sempre se apresenta de forma impecável. Suas músicas são muito bem produzidas e seus integrantes bastante preparados. Por isso esse ótimo efeito no público.
Não teve quem não gostou, pois realmente movimentaram o Otacílio de uma maneira memorável. Todos fizeram o possível para aproveitar essa apresentação ao máximo. Se o show tivesse durado o dobro do tempo, o público inteiro ia aprovar.
Estão, realmente, de parabéns!! Esperamos apreciar muitos outros eventos com a banda.

[Resenha: Roberta Amélia]

 

SYNTZ
Syntz mais uma vez mostrou ao público para que veio: realizou um grande show no festival, que tocara também na edição anterior.
No repertório além dos clássicos autorais que já conhecemos, apresentou sua nova música.
[Resenha: Paloma | Imagem: Paloma]

 

DROWNED
A banda mineira de Death/Trash metal Drowned, subiu ao palco e supriu as expectativas do público. A banda chama muita atenção da galera, com suas sonoridades instigantes, pesadas e altamente técnicas.
Então inicia-se o show com a música Bitter Art of Detestation, após, Rage Before Some Hope, Back From Hell, Ak-47, Bio-violence, Spiritual Force to Kill, Violent March of Chaos, Elitist Heaven, Ruled by Devil, Learn O e Wisdom Without Direction.
[Resenha: Heidi | Imagem: Heidi]

 

ARMORED DAWN
A Armored Dawn é uma banda de Heavy (Power/Viking) Metal, formada em 2011, que apresenta seu som com maestria. Seus integrantes são Eduardo Parras (vocal), Timo Kaarkoski (guitarra), Tiago de Moura (guitarra), Heros Trench (baixo), Rafael Agostino (teclado) e Rodrigo Oliveira (bateria).
Para o público do Otacílio a banda executou: Beware of The Dragon, Chance to Live Again, Face to Face, Eyes of the Wolves, Animal Uncaged, Heads are Rolling, Zombie Viking, Sail Away, Fire in Flames, Ragnarok e Rain of Fire.
Resenha: Roberta Amélia | Imagem: Roberta Amélia.
A apresentação foi um espetáculo como um todo. Isso porque, a banda trouxe uma ótima dinâmica, excelente performance, palco bem alinhado e caracterizado, bem como as músicas, que são muitíssimo boas, foram esplendidamente executadas.
Além disso, não posso deixar de mencionar que, desde antes de iniciar, foi possível perceber muitas pessoas (muito) ansiosas pela apresentação. Quando começou, então, o público colou no palco e todos cantaram juntos com a banda. Cena muito bonita de ver! 
Gosto do estilo musical e sou obrigada a dizer que me senti muito realizada por estar lá! Especialmente quando tocou “Ragnarok”. Foi, realmente, uma grande satisfação presenciar tudo aquilo.
Um show que compensa ver!! Merecem (e tiveram) os aplausos de todos!!
Resenha: Roberta Amélia | Imagem: Roberta Amélia.

 

CARCINOSI
A banda de Death Meta Carcinosi, de Porto Alegre-RS, formada em Abril de 1996, veio para terras catarinenses trazendo suas músicas, tendo como aliados melodia e brutalidade.
O trio tem uma sonoridade muito pesada, honrando a velha escola, também se demonstraram extremamente técnicos e ágeis, os riffs e solos são de excelente qualidade e difíceis  de executar.
O repertório, composto por nove músicas, iniciou com “Experimental Mutation”, e seguiu com “Last Hand of Glory”, “Resumption”, “Reverse Rebuild”, “Insurrection”, “Obscure Reason”, “Transfigured in Cancerous Atrocities” e, por fim, “Hyperdimension”.
A formação atual inclui os membros fundadores Tiago Vargas (baixo / vocal), Bruno Petter (guitarra) e Alysson dos Santos (bateria).
Após a parada na banda e o retorno em 2017, novos fãs tornam-se adeptos do trio gaúcho, que já tinha uma legião de seguidores e ficou ainda mais fortalecido depois da volta.
[Resenha: Dino | Imagem: Dino]

 

HOLLOW
E na madrugada um thrash metal para deixar todo mundo acordado: Hollow subiu ao palco e fez uma apresentação brutal. A banda possui uma presença de palco única. Reportório matador e original.

[Resenha: Paloma]

 

DEADNATION
A última banda do sábado foi a DEADNATION, vindo de Tubarão-SC, fez com que o público aguardasse ansiosamente para curtir um puro Death Metal. A banda sobe ao palco acendendo a chama da galera com um Death violento e muito bem trabalhado.
Segue a setlist: Sadland, Sickmind, Redrum, Blood Spill, Possession, Killing for Kill, Casket Garden (Dismember cover), Pierced by Nails e Braindead.
[Resenha: Heidi | Imagem: Heidi]

 

SATURNO ALICE
Domingo iniciou com o “Acid Rock” de Saturno Alice.
O grupo trouxe uma performance bastante desenvolta e curiosa, que, por consequência, atraiu a atenção do público. Era possível perceber nos expectadores um misto de curiosidade e apreciação. Com isso, posso dizer que o despertar “extraterrestre” funcionou, já que, aos poucos, o pessoal foi se aproximando e curtindo o show.
A ordem das músicas foi a seguinte: Morning Star, Ametista, Pacto de Fausto, Europa, Anjo Caído, Flor Abissal, Pressure, Saturnismo, Blue Star, Impulsos Secretos e Intensa Calma (Bis).
Conseguimos apreciar e conhecer um pouco mais da arte “saturniana”. A banda não expôs apenas seu lado sonoro, nos trouxe, também, bastante expressão corporal com um toque de excentricidade.
Aproveito a oportunidade para dizer que, segundo informações, Saturno Alice está preparando novidades para breve. Ficaremos no aguardo. Parabéns pelo show.
[Resenha: Roberta Amélia | Imagem: Roberta Amélia]

 

ALKANZA
Para a manhã de domingo, não poderia faltar um bom Trash/Groove para fazer a galera bater cabeça. A banda Alkanza de Laguna-SC, sobe ao palco com tudo bem afinado, e soltam um som técnico e muito criativo.
Apresentando músicas com letras em português, a playlist da vez foi: Vinheta, Vala ou viela, Em coma, Por todos Nós, Desistir jamais, Com força, Enganando o Destino, Primitivo Canibal, Paciência V.T.N.C, Entre órfãos e bastardos, Mundo Insano, Spit e Moendo Ossos.

[Resenha: Heidi]

 

ISLA DE A MUERTE
Atenção marujos, tragam o rum, que a Isla de la Muerte chegou!
Banda pirata formada no verão de 2018, em Blumenau-SC, trouxe em seu show o teatro e as grandes aventuras das vidas dos capitães da era do ouro da pirataria mundial, com pitadas de bom humor e fantasia.
Que banda maravilhosa para um domingo! Que surpresa boa vivenciamos no palco do OTA. Todos estavam muito curiosos para conhecer o som e foi alucinante, todos dançavam e se embalavam nas melodias das canções.
[Resenha: Dino | Imagem: Roberta Amélia] 
O repertório recheado de histórias incríveis sobre os capitães começou com ‘Vagas Abertas para Capitão’, seguida de ‘Encontro’, ‘Quatro Cavaleiros do Apocalipse’, ‘Gravata de Sisal’, ‘Festa do Saque’, ‘Deixe-a, Johnny!’, ‘Elixir dos Sete Mares’, ‘Face das Profundezas’ e, por fim, Vodka (Korpiklaani).
A banda hoje conta com a formação de quatro integrantes: Long John Silver (João Luis Izepon) – Vocais; Barba Negra (Sidney Oss Emer) – Acordeon, Teclados, Vocais; Laurens de Graaf (Henrique Mengisztki) – Violão, Guitarras, Vocais; Edward Lowe (Diogo Miguel Trainotti) – Percussão, Vocais.
Em cada canção uma aventura diferente, com indumentária da época e encenações, fazendo o público entrar literalmente na história contada nas letras em português.
O Folk Metal vive no Brasil! Vida longa a Isla de la Muerte.
[Resenha: Dino | Imagem: Roberta Amélia]

 

RHASALON
Na tarde de domingo desfrutamos do show da banda Rhasalon, de Rio do Sul – SC, que tem como integrantes Leonardo Visentainer (vocal), Ademir Becker (contrabaixo), Vico Ferreira (guitarra), Marquinhos Figueiredo (baterista) e Greison Schlupp (guitarra).
Na ocasião, tivemos a oportunidade de apreciar um som muito bem elaborado e executado. Era
visível que os integrantes estavam bastante coordenados e com muita vontade de nos proporcionar um momento espetacular.
[Resenha: Roberta Amélia | Imagem Roberta Amélia] 
As músicas apresentadas foram “Speed”, “Dark Walls”, “Countdown”, “Crazy Crazy Nights” (Kiss tribute), “Enemy, Madness”, “Doctor Death”, “The Lord of Darkness”, “Escape From Hell” e “Teutonic Terro” (Accept cover).
Foi um show bem animado e o público demonstrou ter gostado bastante. Não seria por menos, a banda tem uma bagagem de praticamente 20 anos e, consequentemente, nos presenteou com uma ótima apresentação. Estão de parabéns! Espero estar em mais shows dessa banda.
[Resenha: Roberta Amélia | Imagem Roberta Amélia]

 

KORZUS
Com certeza a banda mais aguardada do festival foi a Korzus, formada em 1986, que é um dos
grandes nomes do metal brasuca. E, assim, eles subiram ao palco do OTA com a missão de fechar a 14ª edição do evento. E como foi bom aguardar por esse show.
Com três passagens marcantes e com destaque por Santa Catarina em festivais, no próprio OTA em 2011, no Rock in Santa (Santa Cecília) e no Laguna Metal (2014), eles voltam em nosso solo para mais uma apresentação magnífica. Destruição total, presença de palco incrível e riffs poderosos, marcaram mais uma vez a apresentação da banda no fest.
[Resenha: Dino | Imagem: Roberta Amélia] 
Liderados por Marcello Pompeo nos vocais, juntamente com Dick Siebert no baixo, Antônio Araújo na guitarra, Heros Trench também na guitarra e Rodrigo Oliveira na bateria o set list escolhido foi: Guilt Silence; Raise Your Soul; Never Die; Dicipline of Hate; Never Get me Down; Vampiro; What are you looking for; Punisher; Agony; Internally; Correria; Truth; Guerreiros do Metal e encerrando com Legion.
Um show espetacular dentro e fora do palco, Pompeu, Dick e Antônio demonstram muita humildade e se juntam a nós para uma última conversa antes do embarque para São Paulo.
Mesmo sendo a última banda do fest, todo mundo aguardou e se fez presente na frente do show, parecia que ninguém estava cansado, tamanha era a energia emanada por eles, mostrando a força do metal no Brasil e do público em nosso estado, muitos moshs e bateção de cabelo marcaram o fim desse evento tão querido que é o Otacílio Rock Festival. 
[Resenha: Dino | Imagem: Roberta Amélia]

 

E foi assim a 14ª edição de um dos maiores festivais do Brasil. Um Sucesso!!

Antes de encerrar, gostaríamos de mencionar que, além de nos presentear com um maravilhoso final de semana, o Otacílio Rock Festival proporcionou para o Hospital Santa Clara (Otacílio Costa – SC) um pouco de solidariedade. Isso porque, com as entradas, foram arrecadados 340kg de alimentos não perecíveis, que, ao final do evento, foram doados à instituição.

Isso é muito bonito e, mais que tudo, merece os nossos aplausos!!

Dito isso, só podemos dizer que a organização está de parabéns!! Vocês foram excelentes em tudo!!

Esperamos ansiosos pelo próximo ano.

 


Entrevista com a banda Korzus durante o Festival

Imagens do evento:

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