Iniciaram as atividades de The Metal Fest, México; em Toluca e na Cidade do México houve um evento de ativação, um concerto com bandas boas onde foram vendidos bilhetes para o festival e camisetas do evento foram distribuídas. Na Cidade do México foi no dia 24 de março, no Foro Bizarro, um lugar com 2 pisos, com tzompantlis em algumas paredes, pinturas e outros arranjos com tons escuros e nativos.

 

 

 

Quando cheguei, estava tocando Becoming the Entity, uma banda de metal extremo com temática cósmica muito recomendável. Era domingo e ainda não havia chegado muita gente, mas o ambiente estava começando a se formar. O baixista, Abraham Montes (se não me engano), era suplente, algo que eu não teria percebido se não tivessem mencionado.

 

O Southern Metal é um dos gêneros que não costumo ouvir, então honestamente não tinha muitas expectativas para Long Horn Skull, mas isso mudou rapidamente. Os membros conectaram-se com o público e desfrutaram muito do palco. Alguns riffs muito à la Tony Iommi deram aquele groove tranquilo e relaxante entre os guturais e batidas da bateria. O baixista desta banda também não estava presente, mas Enid Cruz fez um excelente trabalho como substituto.

Havia alguns membros da Cacique Entertainment no evento, que tinham à venda bilhetes físicos para o festival, então aproveitei para conversar com um deles e gravar uma cápsula convidando as pessoas, que compartilhamos no Instagram.

 

 

Depois tocou Thrashock, uma banda muito sólida de Thrash; na verdade, depois de tocar seu clássico, “Zombie Holocaust“, mencionaram que este ano completam XV anos. O vocalista disse que ele era a debutante e a banda seus chambelanes, e que em junho começarão a turnê de aniversário. Depois disso, tocaram uma de suas músicas mais conhecidas, “Honor a chingadazos“, onde evocam Bruce Lee.

 

 

 

 

Todas as bandas fizeram um bom trabalho, mas o encerramento definitivamente foi o que mais gostei. As luzes se apagaram, apenas algumas luzes verdes no palco permaneceram acesas. Pouco a pouco, os integrantes entraram, com máscaras de extraterrestres, tinta fluorescente nos braços e camisetas brancas. Algumas percussões, notas altas com efeitos espaciais estabelecendo o ambiente, e poucas luzes verdes móveis no palco foram a introdução. Depois, eles tiraram as máscaras, começaram os guturais e as guitarras distorcidas. Eles eram Orion Rise, uma banda de Alien/deathcore de Ecatepec, Estado do México. Seu set foi muito underground, intenso; o vocalista incentivava a balançar a cabeça até o chão (headbanging) e fazer o mosh. Durante sua apresentação, eles jogaram 4 bolas para o público; as pessoas que as pegaram trocaram-nas por uma camiseta oficial do evento.

Foi um evento pequeno, num domingo à tarde, mas bastante bom para começar este festival.

Facebook - Comente, participe. Lembre-se você é responsável pelo que diz.