Ontem a noite no teatro Coliseo, a banda chilena Mordane Knoff às exatas 20:00hrs teve a enorme honra e a responsabilidade de abrir fogos na prévia do show que trouxe de volta o Alesana após 9 anos de ausência nos palcos chilenos.
Sendo sua primeira apresentação junto de uma banda grande do porte do Alesana, os músicos mostraram o seu entusiasmo e agradecimento pela oportunidade. Os santiaguinos deixaram em evidência todo o seu talento e seu ímpeto em 30 minutos de show impecável com uma alucinante performance, e com o melhor groove metal com toques de progressivo, cheio de riffs agressivos e contagiantes. A Mordane knoff se destacou com poderosas guitarras e com guturais de força incrível que fizeram vibrar todo o Coliseo entregando toda sua energia e logrando acender freneticamente a plateia que não demorou para fazer um Mosh. Não deixando de mencionar que além de serem grandes músicos, são pessoas incríveis, que após terminado o show me dedicaram um tempo amigavelmente para compartilhar pessoalmente o sentimento de terem estado no palco vivenciando uma das maiores experiências de suas vidas e é claro, para tirar uma foto juntos.
Entre as músicas que compõem o setlist se encontram temas como: Cáliz, Buitres, Quien soy, No cambiaría, Caer e Máscaras.
Finalmente às 21:00 após 9 longos anos de espera, retorna ao Chile e sobe no palco a emblemática banda de post hardcore Alesana. Sob os cuidados da produção de
Spider prod quem tornou realidade o sonho da fanaticada chilena, que aguardava eufóricos desde horas da tarde nas acomodações do teatro para uma vez mais consolidar que sua paixão pelo gênero não é apenas uma etapa. Diferente do esperado, o público em grossa parte era
público jovem, constatando que a banda, que já conta com seguidores fiéis há anos, e apesar de não ter produzido material novo em um longo período de tempo, continua conquistando. Os grandes sucessos de anos atrás, continuam fazendo sucesso hoje.
A primeira música tocada por Alesana foi Ambrosia, ponta pé inicial para a porradaria que se iniciou com um enorme mosh entre os presentes. Tanto o público quanto a banda, ambos mostraram se energéticos do início até o fim, após um deslumbrante show com duração de mais de uma hora incessante de um circle pit e boas músicas, os músicos com toda a atitude, fizeram um show praticamente coreografado, guitarristas sincronizados, e uma bandeira do Chile customizada que se assomava de vez em quando. O Setlist inclui temas como: Hand in Hand With the Damned, Seduction, The Thespian e o clássico Annabel, (que serviu como encerramento da primeira parte do show), a banda tomou um breve e merecido período de descanso. Pausa.
Já na segunda parte, e após vários minutos de um palco vazio e um público que clamava por mais, o Dennis voltou e teve uma conversa com o público em um tom amigo e de proximidade, que aumentou a euforia dos fãs que não paravam de gritar ainda não satisfeitos. Logo veio mais, Curse of the Virgin Canvas, Congratulations, I Hate You. Pausa, o vocalista sigilosamente desceu do palco e andou entre a multidão, foram poucos os que perceberam e não perderam a oportunidade de pular juntos animados, tirar fotos, gravar vídeos, ele volta pro palco. É o momento da despedida, Apology, já um hino da banda, para dar um encerramento com broche de ouro, o vocalista rasga sua camiseta e joga para o público.
Hora e média de apresentação, um poderoso show que com certeza saldou a dívida com um país que ficou à espera por 9 anos para o incrível momento que irá deixar saudades e muitos rockeiros ansiosos para um próximo encontro.
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