Tivemos em São Paulo no último sábado, 06 de julho de 2024, uma noite para aos leais fãs da música extrema.
A casa de show House of Legends recebeu o evento produzido pela Tumba Produção (produtora de Edu Lane baterista do Nervochaos), o Chaotic Aftermath Brazilian Tour 2024, que contou com a participação como banda principal os holandeses do Sinister(88) e nomes do Death Metal nacional, bandas clássicas e novatas.
18 h foi o primeiro show, com a Banda carioca Ereboros(2022) o quarteto iniciou o evento com seu Death Metal rápido e sons que grudam na mente, fez uma apresentação que cativou o público e certamente agradou até quem não conhecia, muito bem entrosados em palco levou o show tranquilamente dentro de seu tempo, percebemos alguns ecos no vocal em algumas músicas de acordo com ângulo de onde se via o show, (uma pequena falha de ajustes talvez, não sabemos), mas nada que comprometesse o resultado do show que contou inclusive com a presença de músicos do Rio de Janeiro, amigos da banda que foram citados em seus agradecemos na apresentação, Ereboros iniciou muito bem a brutalidade sonora que o fest prometia.
Podridão (2016) de Arujá–SP foi a segunda banda, já bastante conhecidos por estarem sempre na ativa em shows pela Capital, agitou um público fiel com direito a gritos em coro ‘PODRIDÃO, PODRIDÃO’ no intervalo dos sons, não deixando a desejar representando bem o nome “PODRE” da banda, pois seu show podemos chamar de Rot-Show, onde além de suas letras viscerais e som cru e agressivo, contamos com a performance única do vocalista PUTRID DICK com suas “cuspidinhas” para alegria e medo dos fotógrafos abaixo dele (risos), e seus discursos gore dando ênfase as letras da banda.
ANCESTRAL MALEDCTION (1995) terceira banda da noite o trio entrou em palco fazendo pequenas passagens de som já animando o público, onde alguns já agitaram desde então, veteranos também trouxeram um público leal que estavam ansiosos para vê los, agitaram seus clássicos e também em diversos momentos gritaram em coro o nome da banda pedindo mais, o trio fez apresentação conforme esperado.
VULTURE (1995) considerado por muitos o Death Metal mais diferente da noite, pois é a banda com mais melodia comparada as demais, também fez uma apresentação do agrado do público e sendo a penúltima banda da noite contou com a casa mais cheia e publico já mais “insanos”, onde presenciamos algumas tentativas de subidas ao palco frustradas, mas ficando tudo sobre controle, dentre bangear e ‘moshar’ com moderação, os seguranças tiveram um trabalhinho maior, mas todos saímos vivos rs, e VULTURE concluiu seu show com sucesso, alguns sons novamente envolvendo o ângulo de onde se via o show, percebemos uma pequena falha sonora embolando partes de algumas músicas, mas detalhes que passaram despercebidos, não diminuindo a qualidade do show, a banda estava impecável, performática, interagindo de um lado ao outro do palco com público.
SINISTER (1988) Os holandeses donos da noite vieram em quarteto nessa tour, o baterista Simon Skrlec foi o primeiro a se posicionar em palco, já entrou “brincando” com as baquetas, Bram Wellems (baixo) e Walter Tjwa (guitarra) na sequência e Aad kloosterwaard (vocal) por último, começaram o ritual com a introdução do álbum HATE (95), já na sequência mandaram clássicos como Carnificina Scelesta do álbum Cross the Styx (92), o som foi muito agitado pelos fãs, porém ficamos sem o vocal de Aad que por problemas no microfone podemos apreciar seus guturais apenas depois do segundo som em diante, mas o público queria Sinister e nada pararia isso, gritos, mosh, casa cheia, foi um show completo, daqueles que olhamos para o fim do role e pensamos (é a galera está com cara de cansada, então valeu a pena). Comparado aos CD’s sentimos falta de alguns riffs, solos de guitarra e detalhes nos sons que ao vivo fizeram diferença, mas seguiu sendo um grande show.
Tumba produções sempre nos dando a oportunidade de vermos grandes nomes do Death\Black Metal mundial aqui no Brasil, somos gratos a essas oportunidades e ficamos por aqui com gostinho de quero mais, mas sempre de olho na agenda dos próximos e aguardando ansiosamente.
Deathbangers valeu muito, esperamos que tenham curtido e até as próximas, Hail!
