Na chuvosa noite de sexta-feira, o Art&Tattoo Bar recebeu dois grandes nomes do metal extremo. Pela primeira vez em turnê nas terras porto-alegrenses: Fleshgod Apocalypse (Itália) e Wolfheart (Finlândia).
Por conta da forte chuva que se iniciou no final da tarde, a cidade ficou sem energia elétrica em diversos bairros. Com isso, a produtora teve que atrasar o início dos shows.
A casa então abriu as portas às 20h00min, iniciando a noite com Wolfheart subindo ao palco às 21h00min. Realizando um setlist reduzido, a banda chefiada por Tuomas Saukkonen iniciou o show com Everlasting Fall, música presente no último álbum da banda, Constellation of The Black Light, misturando o seu já conhecido Death Metal melódico com experimentalismos e andamentos mais progressivos.
Na sequência, Aeons of Cold foi executada, além de mais músicas englobando os últimos álbuns da banda. Era nítido o descontentamento do frontman da banda com os imprevistos que aconteceram, ficando a cargo da banda, especialmente o baixista Lauri Silvonen em buscar uma maior interação com o público, que respondia energicamente a seus chamados. Finalizaram o show com Boneyard, ovacionados pelo público que estava muito satisfeito, apesar dos contratempos.
Às 22h00min o Fleshgod Apocalypse subiu ao palco, com uma intro de fundo. A banda passou por uma reforma significativa em sua formação, tendo o baterista Paolo Rossi assumido o cargo de guitarrista/vocalista, como frontman do grupo. Após a intro, o som The Violation foi executado para deleite de todos no recinto. A banda apresentou com maestria o seu Death Metal com uma pegada técnica e forte influência de música clássica em suas composições, tendo um som poderoso que alia brutalidade e a beleza das melodias sinfônicas.
O show foi pautado nos últimos álbuns da banda, Agony, Labyrinth e King, mas executaram também alguns sons do novo álbum Veleno, que sairá ainda neste mês de maio. Como a música Sugar, que ganhou um clipe usado para divulgar o novo trabalho. Os italianos concluíram o show com um set também reduzido por conta dos horários pré-estabelecidos, mas deixando todos os que estavam lá muito satisfeitos.
Resenha: Fabrício Bertolozi
Revisão: Jéssica Vuaden