Tem algumas poucas coisas que me dão orgulho de ser um Imbitubense (nascido em Tubarão com passagem por Lages e cidadão de Erechim): esse menino Kike Oliveira, é um grande músico que mostra que aquela terra produz muito mais que farinha de mandioca.
Esse é o segundo trabalho de estúdio que Kike mostra para esse mundão, o Ep homônimo (Kike Oliveira) precedido por um álbum também homônimo, ou seja, ele não tem muita criatividade pra nome de álbum, mas talento que não falta nas canções.
O álbum inicia com “Linda Flor” (sinceramente, espero que a namorada do Kike tenha olhos verdes e um vestido azul) a música conta os devaneios de uma pessoa apaixonada, em uma balada muito bem explorada, dançando entre o reggae, o rock e o pop.
Todo disco que se prese tem que ter aquela música tristonha que te faz pensar na vida e esse é o papel de “Vivo nessa solidão” é uma música “bem no chão” arranjo bem acertado com destaque para o vocal enfatizando a letra e bateria com um baterista de mão pesada, o que dita o ritmo da música de forma perfeita.
O Ep fecha com “Pode ser que sim” a música mais pesada do disco e talvez por isso minha favorita, PRESTEM ATENÇÃO NO TECLADO DO REFRÃO QUE FICOU MUITO FODAAA!!!! Me pareceu a faixa mais elaborada do disco entre os arranjos, baixo pesadão, teclados e backing vocal são o que melhor caracterizam essa faixa.
Uma observação sobre esse disco que é muito importante é que foi produzido por Giu Daga e Rick Bonadio pela gravadora Midas Music em São Paulo – SP.
O Cultura em Peso (CEP) bateu um papo com Kike Oliveira, confere ai:
CEP: Olá Kike, meu jovem! Como foi a experiência de no seu segundo trabalho já ir pra São Paulo gravar?
Kike: A primeira vista parece uma evolução rápida demais, mas em termos de produção de novas músicas eu vinha caminhando a passos lentos. Já tem dois anos que não gravo nenhuma música nova. Acredito que a minha ascensão maior pra chegar a esse ponto, foi crescer como artista em shows, vocal e instrumental, imagem e marketing. Eu estava parado nas composições e essa nova oportunidade me fez voltar à ativa nesse sentido. Com o novo contrato, eu voltei a compor e tive a sorte de fazer grandes parcerias e ter boas inspirações, que resultaram nessas três músicas novas. A experiência em São Paulo só me fez crescer. Estou aprendendo muito lá e esse caminho da evolução não tem fim, mas me sinto cada vez mais preparado como artista. O foco agora é a divulgação e com certeza em breve teremos novos trabalhos para apresentar.
CEP: Sua namorada tem um vestido azul e olhos verdes?
Kike: Sim, ela tem um vestido azul e olho verde. Mas o início dessa música veio com a observação de um barco azul por fora e verde por dentro, que o amigo (Pedro Borba) que compôs comigo tem em casa. Para continuar a música, com certeza os olhos verdes da minha namorada foram fonte de inspiração pra mim, assim como o jeito e o sorriso dela.
CEP: E quais os próximos projetos? Vamos ter novidades?
Kike: Atualmente o foco está na divulgação desse EP. O próximo passo será o lançamento do clipe da música “linda flor”. A divulgação dela vai durar alguns meses ainda, buscando uma maior visibilidade e novos contratos de shows. Um novo projeto será feito apenas no final do ano ou começo do ano que vem.
CEP: Algum recado final?
Kike: Agradeço pela força e pelo espaço no Cultura em Peso. Grande abraço, Marcus!
Mas Marcus, aonde eu posso escutar esse álbum, pra ver se é tão lindo como você diz?
– Em todas as plataformas digitais pessoal!! Ou clica aqui
Encontre Kike Oliveira: Facebook, Instagram, Spotify.